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quarta-feira, 30 de março de 2011


Serviço Público! Ineficiente?
Esta qualificação no titulo é para ser delicado e bem educado, porque na real, hipocrisia a parte, a coisa é muito pior, séria e grave!

Gerir é gerenciar, decidir, aplicar, investir, adequar, corrigir! Gerir é planejar, priorizar, levantar dados e informações, analisar, avaliar e decidir! Ajustar ou não, racionalizar ou não, remanejar ou não, substituir ou não, enfim gerir é administrar com coerência, eficácia, eficiência, competência, interesse, visão, boa vontade, e por aí vai
.
Definitivamente, GERIR é: Decidir, programar, agir!

Sinceramente, algum de vocês, amigos que me prestigiam, encontra este perfil no Gestor Público, dentro do serviço público de forma geral,  em todos os níveis, seja no âmbito federal, estadual ou municipal, em todos os setores e segmentos do Executivo, Judiciário e Legislativo? Raríssimas vezes, com toda a certeza.

E a oportunidade faz o monstro, diz o ditado popular, inúmeros incompetentes e aproveitadores são colocados lá politicamente, ou através de voto negociado ou vendido, pelo eleitor ignorante ou daquele que está levando alguma vantagem nisso, e aprontam de tudo, óbvio contra o povo, a sociedade, o cidadão, o contribuinte e o usuário. Este é o ambiente e o quadro propício para a corrupção, a chantagem, as negociatas, acordos e falcatruas de todos os tipos e finalidades. Um favorece a alguém, que favorece o outro, e por vai! 

O que se troca de “bilhetinhos” dentro do serviço público é uma festa.

E quem morre nas filas do SUS? O povo! Quem morre nas ruas ou dentro de casa por falta de segurança? O cidadão! E por aí a fila segue.

“Na real o bandido está livre e o Povo preso atrás de grades em sua residência, e o pior é que isso não lhe assegura nenhuma segurança”.

Finalizando, por que o serviço público no Brasil é de péssima qualidade, em geral e com pouquíssimas ou raras exceções?

Por falta de gestão de qualidade, eficiente e interessada, por conta de má gestão e de maus exemplos, em efeito “cascata”, de cima para baixo, hierarquicamente.

Além disso, excessiva concentração de poder, influência política negativa, disparidade entre salários e condições de trabalho em todos os níveis e setores, pastas ou poderes, interesses outros que não o melhor resultado para o contribuinte e outros inúmeros que dariam uma lista de mais de 100 itens, infelizmente ruins ou péssimos!

Dentre eles: POR FALTA DE AVALIAÇÔES E ANÁLISES DE DESEMPENHO PROFISSIONAL, que deveriam ser constantes, regulares, freqüentes e sistemáticas, visando o melhor aprimoramento técnico profissional. E a meu ver o mais grave de tudo: FALTA DE HUMANIDADE!

Portanto, se você é um “chefe” dentro do serviço público, reflita comigo e repense freqüentemente seu dia a dia e antes de ser “chefe” seja um GRANDE, competente, interessado e confiável Líder!

sexta-feira, 25 de março de 2011


“Sonhos de um menino”
Decepcionante realidade!
Ricardo Martins

Sou da geração dos anos 50, para ser exato de 1952, gênesis privilegiado, chamado de “anos dourados, prateados, luminosos, revolucionários, transgressores, enfim, transformadores. Creio que sim, na real, pós a chamada era moderna, tudo aconteceu a partir daí: Elvis Presley e o Rock and Roll, antes dele, Bill Halley e seus Cometas, Little Richard e tantos outros, The Beatles, Frank Sinatra, Nat King Cole, Bossa Nova, Jovem Guarda, Roberto Carlos, Tim Maia, Ellis Regina, Woodstock, amor livre e os Hippies, Martin Luther King, Pelé e Garrincha, e tantas outras figuras e movimentos culturais e até mesmo estruturais, ditaduras militares, no Brasil e pelo Mundo afora, conquista da Lua e outros grandes feitos, avanços na medicina e nas pesquisas em geral, na tecnologia de processos, procedimentos e equipamentos, e evolução dos estudos científicos em todas as áreas da Vida e do que lhe cerca.

Foram realmente anos de Ouro, que a meu ver duraram 30 anos (décadas de 50/60/70).

Menino, no Rio de Janeiro, Zona Norte, outra realidade em relação à chamada Zona Sul, via as coisas acontecerem, mas a informação na época, se comparada aos dias de hoje, andava a passos de um cágado e o pior, faltava conhecimento e esclarecimento mais detalhando, observações, comentários, discussões, enfim, falava-se pouco em casa sobre assuntos extremamente importantes, e a meninada então vivia embalada por sonhos e por seus heróis que serviriam de exemplo para um futuro ainda distante, “infelizmente não tão distante assim, a Vida passou como um Cometa, daqueles que não retornam”, (saudades daquela época que deveria ter sido eterna! Ufa!)

Pois então, hoje o sonho dos meninos é jogar futebol e das meninas é ser modelo, no meu tempo queríamos ser “polícia”, advogado ou Juiz!

Sabem aquele lance da Lei, Ordem e Justiça para todos?

 “Os Paladinos da Lei”, Os Intocáveis, O Patrulheiro Rodoviário, Brubacker e outros tantos que influenciaram gerações em busca destas profissões que para muitos eram mais sagradas que a de um Padre. Eram incorruptíveis, duros e justos! Para eles a Lei, a Ordem e a Justiça estavam acima de tudo, tementes a DEUS lutavam em proteger os mais fracos e oprimidos, além disso, havia revistas, livros, filmes e documentários sobre o Direito, casos de justiça e policiais que proliferavam por aqui.

Infelizmente 30 anos depois, nas décadas marcadas pela busca incessante pelo poder, status e representatividade financeira a qualquer custo, os sonhos na realidade se tornaram pesadelos. Tudo se inverteu, a ordem das coisas e seus valores, para uma grande maioria de profissionais, decepcionantemente, tomaram outro rumo, outra cara, outro objetivo, exatamente o oposto do que os sonhos de menino nos propunham! Muito triste isso!

Eu não me formei em nenhuma daquelas profissões e atividades, derivei para a psicologia humana, o comportamento e o cotidiano, além do marketing e a comunicação, onde também estão abrigados bons e maus profissionais, porém a decepção é muito grande.
Nos meus sonhos de menino a TOGA e a figura de um magistrado, um Juiz era inquestionável, a farda ou a missão de um policial ou de um advogado, além de admirável era algo sagrado, imaculado, digno e ético.

Hoje, por qualquer preço, vantagem ou mínima exposição na mídia, um grande número de profissionais inescrupulosos, independente da atividade, se vende, negocia a alma, entrega a própria mãe!

A pergunta que fica e que minha querida Vó, que faleceu aos 98 anos e lúcida faria, é a seguinte: “Meu filho, será que esta gente tem coragem de olhar nos olhos dos próprios filhos e ainda os embalar ao sono"?

Não sei dizer, minha querida e saudosa Vovó Minerva, referencia de minha Vida, onde morava a dignidade, o caráter e a retidão, mas, com certeza, para nós meninos, naqueles tempos dourados e utópicos, que sonhávamos com nossos heróis, tudo se tornou um lamentável, deprimente, assustador e sem tamanho pesadelo.

segunda-feira, 21 de março de 2011


Tendenciosa, indecente e imoral!
A “Legislação Brasileira”, em geral!
Ricardo Martins
Recentemente escrevi sobre o número excessivo de leis que existe ou estão publicadas nos municípios, estados e na federação, e que, com toda a certeza, a grande maioria é desconhecida até por quem as aprovou, quanto mais pelo cidadão, além do que são mal aplicadas ou pior ainda, não são aplicadas como deveriam, por omissão ou desinteresse.

Refletindo melhor, considero mais grave, na realidade, o direcionamento destas leis que deveriam proteger o cidadão e a sociedade e pelo contrário os mantêm reféns, na maior parte das vezes, da criminalidade, por exemplo. Já que há legislação disponível a justiça é mal aplicada ou realmente protege o infrator.

Nenhum benefício à vítima ou aos seus familiares, por exemplo: “direito a indenização do Estado, direta e sem apelação, quando a justiça considerar culpado o acusado por um crime de qualquer natureza contra a pessoa”.

NÃO! Isso é impossível, porém o desastroso e inconcebível “Regime Semi – Aberto”, este é concedido a qualquer meliante ou criminoso, independente de sua periculosidade. Permissividades como estas acabam propondo uma indiferente e acomodada reação da maioria dos magistrados, preguiçosamente debruçados apenas pelo que diz a letra fria da Lei, conceda-se e ponto, o cidadão e a sociedade que se lixem!

Um absurdo completo, como outros tantos “benefícios” ou concessões, enfiados goela a abaixo da população cada vez mais apavorada e desprotegida diante da criminalidade que é estimulada através da própria lei e da inanição de austeros e impolutos magistrados e legisladores. Os primeiros por não usar de prerrogativas de seu cargo e avaliar cada caso e situação e os demais por não ter interesse em corrigir estes absurdos da lei penal brasileira.

Outra aberração da lei penal é a não utilização do “Sumário de Culpa” em julgamentos do 
infrator com longa e comprovada trajetória de vida na criminalidade.

Ora, isso eliminaria uma série de privilégios e o manteria em regime fechado por longo tempo, evidente que para isso devem ser alterados os famigerados 30 anos de limite por condenação.

No judiciário estão inúmeros, na real, centenas e até milhares de exemplos e situações onde o cidadão fica à margem, sofre as conseqüências e o beneficiário é o meliante, o bandido, porém existem outros assuntos, temas, enfoques e determinações, pois, na real, muita coisa é imposta à sociedade porque os auto interessados, os legisladores e integrantes de outros poderes da República não vão mudar ou alterar suas posições ou aquilo que de qualquer forma o beneficia. Por exemplo? A obrigatoriedade do voto, as imunidades por carreira ou profissão, as famigeradas coligações partidárias, o voto proporcional, o financiamento público de campanhas eleitorais, a possibilidade de alterar ou reajustar seus próprios salários, vencimentos, bônus e assemelhados, enfim, se fosse citar mais teríamos laudas e laudas de situações injustas, absurdas e incoerentes imposta ao Povo, à pessoa, ao cidadão, ao contribuinte, ao usuário e à sociedade de bem.

As leis em geral, no Brasil, sejam na área ou seara que for, civil, criminal, eleitoral, tributária, fiscal, trabalhista, enfim, protege o poder, o poderoso, o rico, o Estado, o bandido, o infrator, o criminoso em todos os níveis e a delinqüência em geral.

E o mais grave, na minha avaliação, estimula o privilégio, a impunidade, que apenas agrava intensamente este estado de coisas deprimente, este dia a dia violento e inconseqüente em que vivemos completamente desprotegidos, desfavorecidos e abandonados por aqueles que deveriam promover o contrário: a ordem, a justiça e a proteção ao cidadão e a população em geral.

segunda-feira, 14 de março de 2011


“Recados Poderosos da Natureza”
Ricardo Martins
Algo muito sério e grave vem acontecendo com a Natureza nos últimos anos propondo todo este desequilíbrio climático que estamos observando e vivenciando de forma assustadora.

Culpados? O superaquecimento, excesso de gás carbônico e de outros poluentes, efeito estufa, desmatamento e assoreamento  irresponsável dos rios, lagos e lagoas, enfim. Outros estudiosos afirmam que esta é uma situação cíclica e portanto, rotineira. É até possível, porém o que temos visto é uma desarmonia, um desarranjo, sob minha ótica preocupante, no clima, exigindo inclusive a revisão das denominadas 04 estações do ano, completamente bagunçadas ultimamente. São invernos e verões completamente insuportáveis, intensos e desajustados e isso tem ocorrido por todo o planeta.

O Brasil até alguns anos atrás era imune e até desconhecia estes fenômenos naturais, por exemplo, ciclones, tornados, ressacas violentas, avanço e aumento de volume do Mar. Enfim, situações altamente desastrosas que raramente aconteciam por aqui. 


Isso preocupa e muito, ou deveria, inclusive as chamadas autoridades governamentais, em todos os níveis, que me parecem dar pouca ou nenhuma importância aos fatos, estando mais e como sempre atentas às vultosas verbas direcionadas pós acontecimentos catastróficos e que, via de regra, acaba tendo outros destinos, indo para outros bolsos, normalmente não chegando às mãos das vítimas.

No caso de outros países a situação tem sido bem mais grave e a repercussão dolorosa por conta de milhares de vítimas. A diferença em relação ao Brasil é que em alguns países existe investimento em prevenção e também em obras de contenção, que visam diminuir os impactos causados por tais fatos e movimentos naturais. 

Terremotos, maremotos, hoje mais conhecidos como tsunamis, vulcões em erupção, geleiras gigantescas em franco degelo e decomposição, tempestades violentas e de grande intensidade e evidentemente as conseqüências destas, enchentes, deslizamentos, avalanches, soterramentos e outras, tem sido, a meu ver, a forma da Natureza cobrar seu uso irresponsável e inconseqüente por parte do Homem, dizendo bem claramente: “abram o olho, seres humanos, pois a coisa vai piorar, cuidem de mim, recuperem-me, preservem-me, em favor da Vida”.
Concordo em gênero, número e grau, a Natureza tem mandado recados cada vez mais fortes e intensos e quase ninguém, em linhas gerais, tem se preocupado em estar, no mínimo, atento a eles.

E os resultados estão por todo o Mundo, vide mais recendente o caso do Japão, que certamente é um dos países mais preocupados em prevenir, investindo e muito em ações que minimizem o impacto destes grandes fenômenos.

Agora veja a situação no Brasil : qualquer grande chuva, mais intensa e freqüente, arrebenta com tudo, pessoas morrem ou perdem tudo que levaram anos para construir, os prejuízos para o cidadão e as comunidades são irreparáveis. Além do que, certamente o país é um dos que menos se importam com a movimentação da natureza. É cortado, na maioria de seus municípios, por córregos e rios poderosos e não possui suporte adequado para rede pluvial nem rede de esgotos que auxilie no escoamento das águas e, sobretudo nada ou muito pouco investe em obras de prevenção ou minimização de impactos destas proporções. Sem deixar de lembrar os quase 9000 km de litoral que o Brasil possui, uma costa invejável, que, contudo, diante destas situações, passa a ser motivo de grande preocupação. Alguém tem que fazer algo ou alguma coisa! Quem?

O desanimador para muitos é o estado de podridão que o Brasil se encontra, refém de mãos sujas que apenas se interessam em tirar proveito de qualquer situação, quer sejam governantes, instituições, entidades ou inúmeros setores da sociedade organizada, que vivem apenas do desfrute, de benefícios e privilégios, principalmente financeiros e do poder.

Não podemos, porém, desistir de cobrar e de exigir ações dignas e adequadas a cada situação ou necessidade de nosso povo, notadamente  diante desta movimentação agressiva da Natureza. Cabe às autoridades governamentais em todos os níveis proteger a população, suas vidas, seus bens, suas terras e conquistas.

sábado, 12 de março de 2011


Tragédias Climáticas “Omissão, irresponsabilidade e falta de 
interesse”(Reedição)

Ricardo Martins

Que a Natureza tem, nos últimos anos, enviado severos e enfáticos recados e rigorosas reclamações à humanidade sobre o desleixo, abandono e falta de interesse quanto a sua preservação, é uma situação clara e óbvia. E que o Homem não tem dado nenhuma atenção a estes recados, também é óbvio.

Estes fatos têm ocorrido há décadas, tanto uma coisa como a outra e a intensidade desta cobrança vem a cada dia se tornando mais dura e contundente, assim como o desinteresse e a falta de atenção do Homem. 

Os governantes de todo o Mundo, via de regra, apenas se pronunciam através de discursos vazios, na real, a chamada conversa fiada, e pouco têm feito em direção à recuperação do meio ambiente, do ecossistema, enfim do Planeta como um todo.

E as tragédias se repetem, aqui e acolá. O desequilíbrio climático é evidente ao mais puro leigo, os fenômenos naturais se sucedem com todos os nomes e identificações possíveis, sepultando milhares de pessoas, devastando cidades e até pequenos países por inteiro.E o que fazem os políticos, os governantes, os administradores públicos? NADA! 
No Brasil, em pleno ano de 2011 são centenas de municípios, até de grande porte, que ainda não tem uma política direcionada para a adequação dos córregos e rios que cruzam e até dividem as cidades, além do tratamento ao lixo e detritos em geral. 

Nas encostas, as regiões de vegetação superficial e passagem natural da água da chuva são ocupadas irresponsavelmente pelo povo, com a permissividade do agente público, que deveria fiscalizar e impedir, com o máximo rigor. 

Não adianta apenas publicar a Lei, é indispensável sua execução sem complacência, porém o que mais ocorre nestes casos é vista grossa e a liberalização remunerada por boas comissões. 
É importante frisar que não é apenas o pobre, aquele que ainda é miserável mesmo, porque assim inclusive deseja, por opção pessoal, que leva o perigo a estas cenas e regiões de risco, o rico e abastado também, e este paga polpudas gratificações ao agente público para construir ali, onde deseja. Isso ocorre por todo o Brasil, quase sem distinção de estados e municípios. 

Evidente que a isso se deve somar o problema do lixo, da má educação da população, mas tudo é conseqüência das concessões ilegais e da permissividade irresponsável das autoridades governamentais.

Procure saber, por exemplo, em sua cidade, quanto e o que foi investido no último ano em contenção de enchentes e prevenção de tragédias climáticas, inundações e outras, depois procure saber nos dois últimos anos, nos últimos 05 anos e nada vais encontrar, pois nada ou pouco foi feito ou investido. 

Agora, “os caras”, os administradores públicos, prefeitos, governadores, deputados, vereadores e fiscais estão cada vez mais ricos, parecem até presidente de confederação esportiva nacional. São terrenos aqui e ali, sítios, fazendas, carros importados, chácaras, casa de praia e nas montanhas, tudo comissão recebida por conta de fechar os olhos e liberar as licenças para construção de mansões, conglomerados turísticos e condomínios particulares de alto luxo, em locais de preservação ambiental, em circuitos naturais e de alto risco, por conta dos fenômenos da Natureza.

E quando estes ultimamente ocorrem com uma fúria e intensidade assustadora, pouco sobra em pé e pessoas, famílias inteiras sucumbem, perdem tudo, inclusive a Vida. 


Você tem alguma dúvida de quem é o responsável ou responsáveis?

quinta-feira, 10 de março de 2011


Leis? O Brasil as tem demais!
O que falta é vontade política e interesse público para aplicá-las decentemente e adequadamente!

Ricardo Martins

Nem o mais preparado dos servidores públicos do Legislativo, em qualquer nível, sabe dizer, citar ou falar sobre a legislação aprovada e que deveria estar sendo aplicada em benefício da população. Por exemplo, sobre seus direitos e deveres ou sobre quaisquer outros temas de interesse da sociedade como um todo.

Não há interesse nem em desmistificar os textos das Leis, popularizando-os e os tornando entendíveis por todos os mortais. Falam dos médicos ao receitarem, mas no legislativo e no 
judiciário é pior, parece um dialeto de outro planeta.


Se não há interesse para isso imagine se haveria para a sua aplicação correta, adequada, esclarecida, interpretada e, sobretudo justa. E no caso de concessão de benefícios, privilégios e imunidades penais por conta das leis, que isso ocorresse após análise caso a caso, o  uso de prerrogativa do magistrado em questionar a situação, a periculosidade dos envolvidos, enfim, permitindo ou não a concessão.


Isso é utópico, jamais vai ocorrer, a não ser que seja um tema em autobenefício, institucional ou corporativo. Neste caso a prerrogativa, a avaliação detida e a análise detalhada será concreta, substancial e se fará sempre presente.

Na real, você acha mesmo que alguém tem interesse em trazer ao comum, ao simples, as Leis e aplicá-las? É como no caso da “Reforma Política”, alguém acredita mesmo  que estes “caras de pau” vão alterar ou mexer no que lhes é um “bem” e de onde tiram proveito e dinheiro fácil? Jamais!

Podem esperar sentadinhos em macias plumas!

Observe: Nos 03 poderes da república, em todos os níveis de hierarquia, federal, estadual e municipal, 90% é podre e descartável, já deveriam estar na Cadeia, em regime de Prisão Perpétua há tempos, ajudando a construir estradas e ferrovias como nos EUA no passado. Poucos são os que prestam. E nos níveis superiores é onde ocorrem as maiores barbaridades em roubos, extorsão, estupro ao bolso e aos bens do povo, enfim.

Eles vão querem mudar isso? Nunca! Vão querer decifrar as leis e torná-las públicas,
traduzindo-as ao nível mais primário? Jamais!

É uma vergonha, uma imoralidade, uma indecência? É, e daí? Se nada fizermos nada vamos ter, ou pior, SER!

O Brasil só vai no tranco! Quando o pessoal sério e comprometido com a dignidade, a ética e a decência saírem às ruas organizadamente e ordeiramente e fazer valer seus direitos, isso até será possível.

terça-feira, 8 de março de 2011


“Tudo é negocio e nem sempre limpo”
Ricardo Martins

É triste, mas real! Nada contra a atividade nobre de “negociar”, trocar, vender, comprar, investir, forma também de empreender, porém nem tudo, há muitos anos, tem sido um bom negócio ou um negócio bom e limpo para todos ou para a grande maioria envolvida. Poucos, proporcionalmente, tem tirado proveito positivo destas - vou chamar de “operações comerciais” ou “produção e promoção de eventos diversos”- que variam em seu resultado de acordo com os interesses morais e éticos envolvidos. Por exemplo, ser político no Brasil é um ótimo negócio para muitos, para a grande maioria, assim como servidor público, independente da graduação, do setor ou da instituição, já o povo, reflexo deste “bom negócio”, este que se 
lixe!

Lamentavelmente tudo virou “negócio”, o dito “business”, onde poucos, via de regra, ganham muito em detrimento dos demais envolvidos. Querem um exemplo? O Futebol profissional ou os esportes em geral, 
todos com o tempo se tornaram puro negócio, falou-se tanto em profissionalização e deu no que deu!

Vou focar apenas dois exemplos dentro de nossa realidade: o Futebol e o Carnaval, ambos com grande apelo popular, verdadeiras paixões,  que efetivamente poderiam oportunizar trabalho para muitos e outro tanto, na mesma proporção, de divertimento. Isso que dizer que poucos vivem profissionalmente destas atividades? Não! Um grande número, porém a divisão do bolo é desproporcional, ou seja, poucos auferem muito e um enorme contingente de pessoas, pouco! Fora o dinheiro ilícito que circula neste meio, tipo comissões, participações, por fora, sem recibo, super faturado, enfim, a famosa “bola”, o “envelope em espécie”.

Por que tantos dirigentes de clubes e principalmente de federações e confederações não querem deixar o “filé”?

Exatamente por isso, por ser um “filé”! Você já imaginou o que existe de “Figuras Estranhas ao Futebol” (artigo no BLOG http://vai.la/kzk), dentre empresários, olheiros, indicadores, “recomendadores”, procuradores, agentes, intermediários de toda a natureza. E todos beliscam. Imaginem agora os contratos de marketing vendidos pelas confederações, nacionais e internacionais, pacotes por participação em copas, torneios e olimpíadas, tudo é “vendido”, todos os eventos que envolvem as competições. E o mais grave, resultados são negociados, manipulados e vendidos, isso é público.

No caso do Carnaval a situação é semelhante, existe alguma profissionalização, porém com inúmeros interesses escusos em pauta, acrescente aí que as comunidades, em geral, são as que menos ganham ou recebem, muitos tem que pagar pela própria fantasia. Considerando o montante envolvido, o retorno para as comunidades é mínimo.

Algumas escolas ou trios elétricos têm algum projeto social, ainda muito incipiente e frágil diante da grande necessidade, e mesmo assim são de iniciativa normalmente do atleta ou do artista envolvido. As Ligas, federações ou confederações nada fazem a respeito
.
Isso sem levar em conta a enorme estrutura pública que deve ser colocada a disposição dos “carnavalescos”, sambistas, adeptos, do folião, enfim, por todos os cantos de uma cidade. Estrutura esta que no dia a dia é carente e insuficiente às necessidades da população. Por exemplo? Atendimento a saúde, segurança, limpeza, transporte e outros. Contra senso? Certamente que sim!

Concluindo, nada contra o entretenimento, divertimento, lazer ou contra as atividades, muito menos contra a paixão popular, mas o dinheiro envolvido é tanto que deveria ser mais bem aplicado, em infra estrutura, em empregos, mais empregos e melhores remunerações, isso sem considerar o investimento no social. Todos deveriam por Lei, (no Brasil apenas assim funciona algo), ser obrigados a investir determinado percentual em ações sociais e outros projetos estimulantes, limpos e lícitos.

Resumindo, são muitos milhões envolvidos e poucos centavos investidos nas bases, na formação, na dignidade e na desportividade, em ambas as atividades. O Futebol e o Carnaval perderam a essência para se tornar, como outros tipos de entretenimento, negócios e não tão limpos. 

quinta-feira, 3 de março de 2011


"O Mau Profissional"
Ética, decoro e responsabilidade! 
Ricardo Martins

Ética, decoro e responsabilidade, são palavras "fora de moda", refletem atitudes e postura em desuso, pouco utilizadas pela grande maioria de profissionais, por exemplo, dos parlamentares que compõe o Congresso Nacional e também por grande parte do Executivo e Judiciário a nível federal, e aqui entre nós, na real, por todo o país e em todos os níveis.

O que leva alguém a estudar, por opção, Direito e se formar Advogado? O estado de JUSTIÇA, com certeza, a preservação dos direitos do indivíduo, enfim. E por que um advogado defende o “bandido contumaz”?  Perguntam cidadãos menos esclarecidos, ou por que um advogado aceita defender um elemento quando tudo demonstra e até comprova, inclusive por imagens, que este elemento é culpado daquele delito e de outros mais? O direito de defesa? Não acredito, para mim, “balela”, conversa fiada! Para isso deveriam existir os defensores públicos, pagos para isso, que não considerariam o aspecto ético nem o decoro, apenas “defenderiam” seus empregos.

Na real, em minha opinião, o que leva a isso é a falta de caráter, de ética e de compostura do profissional envolvido. Acrescente-se a isso, para a maioria o mais importante, o interesse financeiro e a oportunidade de exposição na chamada mídia. Em nosso maravilhoso e pujante país, os olhos de todos e principalmente dos cidadãos de origem mais humilde, quem deveria proteger o bem, trabalha para o mal, para o bandido. Vide episódios diários e cotidianos, sobretudo nos últimos 30/40 anos, a chamada era do consumo e do status exacerbados!

Porém isso, não é privilégio apenas do advogado, se estende a outros postos do judiciário brasileiro, que a partir de decisões e concessões estapafúrdias freqüentes e constantes, tem se mostrado aos olhos da sociedade e do povo em geral como algo pouco confiável, depreciado, deprimente, vendido, enfim, uma instituição corporativa, e que privilegia apenas próximos, assemelhados, os ricos e poderosos, os envolvidos com a criminalidade em geral e as organizações criminosas de todos os tipos e ações, sobretudo as que envolvem e abrigam o chamado “colarinho branco”.

Infelizmente, lamentando mesmo, repito isso não é privilegio de setor, atividade ou instituição, no Brasil está praticamente tudo contaminado e apodrecido, poucos ou quase ninguém é confiável, as atitudes corporativas e “protetoras” denigrem praticamente todas as áreas, pública ou privada, quase não se vê mais um digno e ético, empresário ou médico, um jornalista ou um político, um policial ou um professor, entre outros, existem bons, conscientes e sérios  profissionais, contudo são poucos aqueles que fazem de seu trabalho uma missão e um ideal!

É triste, mas é real!

E o pior é que como regra e prática, isso é muito ruim, pois apenas os maus exemplos são copiados, vide o reflexo no cotidiano do cidadão, por todos os cantos do país.

Violência, corrupção, crueldade, desonestidade, banalidade, irresponsabilidade e tudo isso por conta da IMPUNIDADE!
Leis? No Brasil existem de sobra, falta é coerência, decência e dignidade ao ou para aplicá-las.

Lamentavelmente, por conta do mau profissional e de suas atitudes irresponsáveis ou desinteressadas a frente de situações ou representatividades significativas, o país e seu povo são reféns da insegurança em geral, não confiam em ninguém e sentem-se completamente abandonados, desprotegidos e a mercê do mau caráter e do criminoso.

Falta na real, gente de qualidade, maior contingente aonde predominem a  ética, a responsabilidade, o decoro e a consciência, no sentido da moralidade.