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sábado, 12 de março de 2011


Tragédias Climáticas “Omissão, irresponsabilidade e falta de 
interesse”(Reedição)

Ricardo Martins

Que a Natureza tem, nos últimos anos, enviado severos e enfáticos recados e rigorosas reclamações à humanidade sobre o desleixo, abandono e falta de interesse quanto a sua preservação, é uma situação clara e óbvia. E que o Homem não tem dado nenhuma atenção a estes recados, também é óbvio.

Estes fatos têm ocorrido há décadas, tanto uma coisa como a outra e a intensidade desta cobrança vem a cada dia se tornando mais dura e contundente, assim como o desinteresse e a falta de atenção do Homem. 

Os governantes de todo o Mundo, via de regra, apenas se pronunciam através de discursos vazios, na real, a chamada conversa fiada, e pouco têm feito em direção à recuperação do meio ambiente, do ecossistema, enfim do Planeta como um todo.

E as tragédias se repetem, aqui e acolá. O desequilíbrio climático é evidente ao mais puro leigo, os fenômenos naturais se sucedem com todos os nomes e identificações possíveis, sepultando milhares de pessoas, devastando cidades e até pequenos países por inteiro.E o que fazem os políticos, os governantes, os administradores públicos? NADA! 
No Brasil, em pleno ano de 2011 são centenas de municípios, até de grande porte, que ainda não tem uma política direcionada para a adequação dos córregos e rios que cruzam e até dividem as cidades, além do tratamento ao lixo e detritos em geral. 

Nas encostas, as regiões de vegetação superficial e passagem natural da água da chuva são ocupadas irresponsavelmente pelo povo, com a permissividade do agente público, que deveria fiscalizar e impedir, com o máximo rigor. 

Não adianta apenas publicar a Lei, é indispensável sua execução sem complacência, porém o que mais ocorre nestes casos é vista grossa e a liberalização remunerada por boas comissões. 
É importante frisar que não é apenas o pobre, aquele que ainda é miserável mesmo, porque assim inclusive deseja, por opção pessoal, que leva o perigo a estas cenas e regiões de risco, o rico e abastado também, e este paga polpudas gratificações ao agente público para construir ali, onde deseja. Isso ocorre por todo o Brasil, quase sem distinção de estados e municípios. 

Evidente que a isso se deve somar o problema do lixo, da má educação da população, mas tudo é conseqüência das concessões ilegais e da permissividade irresponsável das autoridades governamentais.

Procure saber, por exemplo, em sua cidade, quanto e o que foi investido no último ano em contenção de enchentes e prevenção de tragédias climáticas, inundações e outras, depois procure saber nos dois últimos anos, nos últimos 05 anos e nada vais encontrar, pois nada ou pouco foi feito ou investido. 

Agora, “os caras”, os administradores públicos, prefeitos, governadores, deputados, vereadores e fiscais estão cada vez mais ricos, parecem até presidente de confederação esportiva nacional. São terrenos aqui e ali, sítios, fazendas, carros importados, chácaras, casa de praia e nas montanhas, tudo comissão recebida por conta de fechar os olhos e liberar as licenças para construção de mansões, conglomerados turísticos e condomínios particulares de alto luxo, em locais de preservação ambiental, em circuitos naturais e de alto risco, por conta dos fenômenos da Natureza.

E quando estes ultimamente ocorrem com uma fúria e intensidade assustadora, pouco sobra em pé e pessoas, famílias inteiras sucumbem, perdem tudo, inclusive a Vida. 


Você tem alguma dúvida de quem é o responsável ou responsáveis?