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segunda-feira, 9 de maio de 2011


A Educação é o caminho?
Ricardo Martins

Uma querida amiga, professora, educadora e vereadora por Tijucas, em Santa Catarina, onde vivo há 07 anos, minha leitora e estimuladora, sugeriu: ”você escreve tão bem, os temas são todos pertinentes e importantes, escreva sobre a educação, a solução para todos os males cotidianos, das comunidades e das pessoas”
.
Realmente ela tem razão, a educação é a solução ou a melhor alternativa para quase tudo, a meu ver, a médio e longo prazo no Brasil. Isso se houver uma intervenção positiva e com fins de readequação, pelo Governo Federal.

Lamentavelmente, hoje em dia, com gestores desinteressados e oportunistas, o setor educacional não se encontra diferente de outros setores imprescindíveis ao cidadão e seu bem estar. 


Está mal administrado, desprovido de valores disciplinares, éticos e efetivamente educativos. Infelizmente a nossa educação é ineficiente e até mesmo irresponsável, liberal demais, dizem uns, sem critérios, outros, não ensina nem informa, dizem outros tantos. É triste, entretanto todos têm razão.

Vide por exemplo, o caso da ‘merenda escolar’, uma vergonha, um retrato da indiferença e do descaso público, em todos os níveis, inclusive dentro das escolas e unidades educacionais em geral. Tornou-se um meio de ganho indevido através de propina e suborno, e o mais grave, trata-se de um ato criminoso, de nada servir, como alimentação, aos estudantes durante todo o dia, ou de servir algo estragado e destituído de valores nutritivos e saudáveis ao organismo humano.

Evidente que existem alguns servidores interessados e algumas instituições sérias, são pouquíssimos na verdade, em relação ao grande efetivo encontrado por todo o Brasil, no âmbito federal, estadual e municipal, que em sua grande maioria querem apenas o proveito pessoal, corporativo e partidário.

Qual a solução? É possível consertar? Óbvio que sim, basta existir vontade e interesse político, desde o cerne do Governo Federal, inicialmente substituindo servidores viciados e a margem dos interesses do povo por gente de qualidade e preparada para cada função, rever os conceitos e preceitos educacionais em todos os segmentos e setores, administrativos, técnicos e operacionais, adequando-os às necessidades de formação do caráter dos estudantes em desenvolvimento, preservando a ética, o respeito e a moralidade.

Ocorrendo isso, que deve ser utilizado como base de reforma para todo o serviço público, em todos os níveis no Brasil, é possível solucionar e reencaminhar uma educação de qualidade, com satisfação e realização para todos os envolvidos.

O Brasil pode fazer o que quiser, basta haver boa vontade, interesse, gestão apropriada e efetiva e gente de qualidade a frente dos projetos vários e indispensáveis ao bem de todos.