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sábado, 11 de setembro de 2010

R$ 1 Bilhão de reais ou de dólares?
Ricardo Martins
Este é o preço pago a FIFA  pela Copa do Mundo de 2014.


Na verdade há tempos que o futebol e os esportes em geral deixaram de ser apenas paixão de torcedor e se transformaram em negócios e o pior em negociatas onde muitos enriquecem em detrimento dos clubes, associados, torcedores e de atletas que nos dias de hoje acabam ficando com a menor fatia do bolo. Basta observar a conta bancária oficial e o caixa 02 de vários dirigentes de entidades e instituições ligadas ao esporte nacional e internacional e constatar todos estão muito mais que ricos, "milhardários" e estão como dirigentes máximos há anos e não tem prazo para largar o filé. O mais grave de tudo é que o este tipo de negócios o esporte em campo ou nas quadras, piscinas, pistas, enfim deixou de ser uma competição saudável para se tornar um jogo de cartas marcadas. Ou você, caro amigo, ainda tem dúvidas que o Brasil vai ganhar a Copa de 2014? Já está como se diz, tudo dominado! Tudo acertado entre FIFA, CBF e o Lulinha Paz e Amor! 


E a grana para cada um deles é muito generosa, para a FIFA O Brasil pagou R$ 1 bilhão de reais em isenção fiscal e outras "cositas más"! A CBF tem comissão em tudo e todos os negócios que derivarem da Copa e grande parte vai para o bolso do "Teixeirinha", como é chamado por alguns, que de bobo não tem nada, e o Lula garantiu sua aposentadoria em Marte em um SPA por longo tempo, com tudo pago pelo torcedor, patrocinador, consumidos e investidos de qualquer natureza.


Infelizmente esta é a situação real do esporte nacional e nisso está incluído o chamado Esporte Amador que na realidade de amador nada tem, inclusive dirigentes vitalícios que enriqueceram e muito, durante seus inúmeros e sucessivos mandatos.


Claro que isso é reflexo da situação caótica em que o Brasil se encontra administrado e gerenciado por mãos sujas, diria imundas, pelos chamados três poderes da República. No pais que reina absoluta a IMPUNIDADE e a corrupção desfila solenemente e descaradamente por todo os cantos do Brasil não poderia ser diferente.


Lamento e muito,pois não vejo saída para isso e para a situação conjuntural do país, o povo brasileiro, em sua grande maioria é acomodado e hipócrita egoísta e individualista, não troca seu pseudo conforto por nada, principalmente se tiver que tomar dores dos outros, poucos o fazem, ainda soma-se a isso grande parte de ignorantes e analfabetos que se vendem por nada, por qualquer "merreca", R$ 10.00 por um voto é uma fortuna, triste, mas real.


Agora mesmo uma eleição se aproxima e não se vê, no geral, grande movimentação poro mudanças, não apenas administrativas, executivas ou operacionais e sim de caráter, honestidade e interesse público, parece que no mapa do Brasil tudo fica muito parecido com o que tem acontecido nestes 08 anos, ou seja uma esculhambação e roubo da coisa pública generalizado.
HIPOCRISIA ELEITORAL

Editorial do DC/RBS- SC 12 de setembro.

O empresário Roberto Schweitzer, de Florianópolis, fez uso dos seus direitos de cidadão e expressou, em carta publicada na página Diário do leitor deste jornal, terça-feira última, sua indignação com a desfaçatez da maioria dos candidatos no horário político eleitoral : Tem gente que se aliou ao que há de mais atrasado na política brasileira, que defendeu os maiores corruptos que infectam o Congresso Nacional, que cuspiu na moral e não respeitou o contribuinte, e agora se apresenta como solução para todos os males...

Independentemente de preferências que o autor do desabafo possa ter, ele toca num ponto importante da propaganda política, que é a hipocrisia eleitoral.

Os candidatos têm o direito de mentir para enaltecer suas propostas ou para desmerecer as ideias e as ideologias de seus adversários? Tudo o que aparece no horário eleitoral é falso? Considerando-se a má fama dos políticos, a generalização é tentadora. Mas a verdade é que o horário eleitoral precisa ser interpretado pelo eleitor como uma propaganda – e não como um informativo comprometido com o equilíbrio e com a isenção. Cabe ao eleitor decodificar a mensagem, desidratá-la e captar o que realmente contribui para a formação de sua convicção.

O político pode até mentir, pois essa prerrogativa está sustentada pela liberdade de expressão e de pensamento. Mas seu dever ético e moral é dizer a verdade. Se não o fizer, estará traindo esta garantia de se expressar livremente que a Constituição assegura a todos os brasileiros. E estará, certamente, incorrendo no risco de ser flagrado e de receber dos cidadãos a sentença de repúdio, que deve ser dispensada aos mentirosos e aos demagogos.

Demagogia e hipocrisia são irmãs siamesas. Os demagogos se aproveitam da ingenuidade e do emocionalismo das pessoas para persuadi-las a aceitar suas teses, mesmo quando eles próprios não acreditam no que pregam. Enganam sem pudor, com o único propósito de se manterem no poder. Nem sempre mentem escancaradamente.

Muitas vezes, manipulam as informações, usam a verdade pela metade, procuram moldá-la de acordo com seus interesses e ambições. Nem sempre é fácil perceber a manipulação. Prova disso é que alguns dos maiores déspotas da história da humanidade alcançaram o poder e nele se mantiveram graças a amplo apoio popular.

Porém, com as facilidades tecnológicas de que dispõe para acessar informações, e também com o amadurecimento da democracia em nosso país, o eleitor brasileiro está a cada dia mais habilitado para selecionar mensagens verdadeiras e consistentes em meio à enxurrada de discursos vazios, lugares-comuns e até trocadilhos despejados diariamente no horário eleitoral.

Diante de eleitores conscientes, a hipocrisia eleitoral tende a se voltar, como um bumerangue, contra seus próprios autores.