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domingo, 2 de janeiro de 2011

O que esperar de 2011?
Ricardo Martins
Muito mais que um novo ano, 2011 traz em seu bojo possibilidades reais de mudanças, já que é inicio de governo estadual e federal. Apesar da maioria dos nomes já serem do conhecimento de todos, alguns aparecem em novas funções e isso pode propor alterações em atitudes e posturas, e a meu ver, pode ser positivo. O fato mais relevante, sem dúvida, é a posse da nova presidenta Dilma Roussef, agora uma mulher no comando da Nação Brasileira.

No time de Dilma também existe a repetição de nomes, porém alguns em novas funções e responsabilidades, outros em antigas pastas onde seu desempenho foi considerado e destacado.

O que esperar da nova Presidenta? Pelo seu discurso de campanha e de posse será tudo muito positivo. Esperemos que assim seja, mesmo sabendo que há muito que corrigir, ajustar e adequar para então por em prática seus planos e projetos.

Fala-se muito da possível influencia de Lula, não acredito, tenho a impressão que desde o início Dilma vai mostrar a que veio, sob este aspecto a mulher é mais determinada, disciplinada, atrevida, arrojada e responsável, ainda mais no caso dela que participou do antigo governo, sabe o que foi positivo e negativo, vai errar se quiser. No meu entender escolheu uma boa equipe, com bons nomes e competências. É esperar pelo interesse e desempenho de cada um.

O Brasil deve estar atento ao movimento externo, marcando presença e seletivando, principalmente os investimentos estrangeiros, reafirmando parcerias, porém suas maiores prioridades estão localizadas e identificadas internamente. Aqui  estão as maiores necessidades e carências do povo, os setores que precisam de mais atenção e melhor investimento de recursos e trabalho, ajustados e em sintonia, visando um desenvolvimento seguro e equilibrado.

Falo de saúde, segurança pública, incluindo o sistema prisional, e o combate imediato à  IMPUNIDADE, neste caso a Reforma do Judiciário é hiper necessária e urgente, deve ser profunda e focar principalmente em atitudes, posturas e no Código Penal, além da Lei de Execuções Penais e a isso já me referi detalhadamente em artigos recentes, e em primeiríssimo lugar, nada é  mais urgente, sob meu ponto de vista, é vital.

Existem outras reformas de relevância vital, entra governo sai governo e estas chamadas reformas estruturais não acontecem e se tornam a cada dia mais indispensáveis. A reforma tributária que deve propor uma relação de equilíbrio entre os estados da federação e a reforma política, que entendo deve estabelecer critérios adequados quanto às eleições, candidatos, candidaturas e eleitos, revendo tempo de mandatos, coligações e outros quesitos. É prioritário, a meu ver, rever o formato da eleição que hoje se mistura votos do candidato com legenda, enfim, eu já penso que quem recebeu mais votos está eleito e fim.


Além de tudo isso existem outros problemas setoriais como o equilíbrio da economia, o desempenho de portos e aeroportos, do sistema de transporte aéreo, desenvolvimento de outros setores industriais, comerciais, de serviços e tecnológicos, o agro negócio, o pré-sal e tantos outros.

O Brasil pode, tem capacidade e competência para evoluir e muito, porém o foco deve ser interno, pois sem uma estrutura básica nada funciona bem.

Outro aspecto fundamental a destacar é o ético e moral, que deve ser resgatado urgentemente, com o combate incessante à impunidade, instituindo mais rigor, responsabilidade e seriedade a legislação. É plausível erradicar a corrupção e tudo se tornaria mais fácil e mais econômico para a evolução do país e de seu povo.
Para isso basta vontade política, interesse no coletivo, investimento adequado e muito trabalho de todos, governos e população. Juntos tudo podemos e vamos conseguir, basta querer.

Em Santa Catarina não é diferente, apenas acredito e confio mais no governador Raimundo Colombo. E que venha, então 2011.