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domingo, 23 de outubro de 2011


Pré Julgamento!
Perigosa precipitação!
Ricardo Martins                                       (Republicação!)

Este é um infeliz hábito de muitas pessoas, e estas, esclarecidas, inteligentes e com boa base de educação e formação cultural. Isso desde sempre e agravado após os últimos 30/40 anos por conta do “BOOM” social e acesso a $$ e posição de relativo destaque na sociedade, a partir daí a evolução da classe média, este péssimo hábito se agravou, de pré julgar alguém, partindo do ouvir dizer ou pior, de uma avaliação precipitada onde as aparências provocam enganos certamente, às vezes são apenas pequenos exageros de tratamento e logo considerados como possível desvio de caráter.

Na verdade vivemos a época da inversão de valores e da busca incessante da sinceridade e da atenção, sentimentos e atitudes raras nos dias de hoje, e o pior é quando isso aparece naturalmente como característica de alguém, vem o pré julgamento: “VEJA COM QUE INTENÇÃO ESTE CARA É ASSIM OU ASSADO” ou cuidado com ela, pode estar interessada em algo ou alguma coisa. E não, ledo engano, apenas são pessoas de atitudes objetivas, simples, claras e sinceras, algo realmente fora de moda, exceção a regra, porém real como traço de caráter e personalidade de muitos. Pronto, falou e agiu de forma precipitada uma boa amizade acabou se perdendo ali, no nascedouro, apenas por precipitação e pré julgamento. Assim se vão ou se perdem também boas e potenciais relações profissionais, ou até mesmo aquelas que poderiam desaguar em grandes momentos de felicidade e prazer entre duas pessoas.

Criticar o outro é muito fácil, agora a auto crítica e auto reflexão cada vez mais difícil, ninguém, via de regra, exercita isso, é menos pesado comentar sobre o outro, seus possíveis defeitos e desvios de caráter, e pior: quando pouco, muito pouco mesmo se conhece sobre as pessoas.

Complicado, observem: Se você é gentil e educado, expressa sinceramente o que sente, pode ser rotulado de galanteador vazio, aventureiro e até mesmo “galinha”, em se tratando de um homem. No caso de uma mulher, interesseira, vulgar, permissiva e fútil. 


Se você ainda não conhece bem a pessoa a quem se refere além do precipitado comentário é um ato de injustiça social e pessoal. Na real? Uma indignidade!


O Ser humano é mesmo complicado, o mais simples é quase sempre dispensável e o mais grave, quando surge alguém que dispensa ao outro atenção, educação, gentileza, respeito e sinceridade, cuidado! “É pura maquiagem” dizem os críticos ferozes e os “politicamente corretos”, aqueles que se julgam acima do bem e do mal, “os soberbos”, perfeitos e inatingíveis.

Este artigo é uma proposta à reflexão sadia, onde principalmente é importante avaliar bem, conhecer bem, trocar o máximo de impressões e informações sobre o outro até mesmo sobre uma noticia ou fato, antes de emitir qualquer juízo de valor a respeito. Na real somos todos imperfeitos e falíveis, isso é fato corriqueiro, mas a personalidade e o caráter de alguém não podem ser julgados de forma precipitada nem afoitamente.
E o fiel da balança a meu ver é: Não faça com o outro aquilo que você detestaria que fizessem com você! Queres respeito? Respeite! Queres atenção? Dê atenção! Queres ser considerado? Considere!

Enfim, não se precipite em pré julgar ou julgar alguém ou um fato, antes de ter absoluta certeza de ter material suficiente e informações para tal atitude e mesmo assim, recomendo muito cuidado, você poderá inclusive perder um grande amigo ou um ótimo companheiro de trabalho e mais ainda, um grande amor.


Além disso a precipitação é inimiga do bom senso que deve prevalecer sempre! Ah! E se vc errar em sua avaliação tenha humildade e hombridade para reconhecer e se desculpar!