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domingo, 11 de março de 2012


E a Vida como fica?
Ricardo Martins
Desrespeito à sustentabilidade! Desinteresse da Gestão Pública! Falta de interesse com o Planeta e com o outro! Ter desesperadamente! Isso vai acabar com a Vida!

Fala-se muito em o Mundo acabar, no fim dos tempos, enfim! E isso realmente já está acontecendo há tempos, observem as ações da Natureza em resposta ao desrespeito do Homem para com Ela!
Ameaças, riscos, recados, realidade, a Natureza tem, sobretudo nos últimos anos, deixado recados efetivos e concretos sobre sua “insatisfação” com o Homem e sua irresponsabilidade!

Tornados, furacões, vendavais, tempestades, terremotos, tsunamis, nevascas exageradas, secas e estiagens rigorosas, enfim inúmeros “fenômenos naturais” vêm acontecendo com freqüência inclusive em regiões onde até então nada disso acontecia. É o desequilíbrio climático diriam uns, efeito estufa, buraco de Ozônio, ajustes da Natureza, que de tempos em tempos “se ajeita”, portanto é cíclico, diriam outros. Não importa, sinto que em parte é um pouco de tudo isso, entretanto tenho certeza que o responsável, ou melhor, “o irresponsável”, por tudo isso é o chamado “Ser humano”.  Este predador inconseqüente, voraz, feroz, insensível, que a nada e a ninguém respeita enquanto for e acontecer a sua trajetória em busca do poder, dinheiro, status social, conforto e progresso pessoal. Nada o detém nesta busca imoral e indecente na caça ao TER!!!

Hoje são 07 bilhões de pessoas habitando o Planeta, alguns presos em casas confortáveis apenas produzindo lixo e a grande maioria pobres ou miseráveis. Conseqüentemente mais de um bilhão de veículos motorizados produzindo gás carbônico, além de outros detritos, ou seja, além de deixar as cidades intransitáveis ainda contribuem nocivamente contra a atmosfera sadia. Bilhões de quilos de cimento, concreto e argamassa utilizados em milhões de construções em alvenaria, além de outros tantos artefatos utilizados em imóveis de baixa qualidade, modestos e primitivamente improvisados onde vivem milhões de pessoas, sem a menor estrutura.

Um contra senso, não? Uns vivem muito bem (?), confortavelmente e com exageros, outros sobrevivem com inúmeras dificuldades. Isso caracteriza desequilíbrio e desarmonia social? Certamente! Observem os senhores que apesar de tudo as cidades de porte carecem ainda, especialmente nos países emergentes, de estrutura básica, falta água potável de qualidade, sistema adequado de esgoto e das redes fluviais e pluviais, sistemas de contenção e prevenção a enchentes, vias, ruas e estradas ainda são mal calçadas e pavimentadas, isso além de um trânsito pesado e mal distribuído e do pior a meu ver, o excesso de veículos rodando, também sem considerar “outras conquistas” derivadas deste progresso e desenvolvimento desumano.

Considerando o Brasil como um todo, já observei isso repetidas vezes em outros artigos, a Gestão Pública é inexistente, ineficiente e desinteressada. Além disso, a classe política está apodrecida e cheia de chupins da pior qualidade, sanguessugas na real, quadrilheiros da pior espécie, bandidos de gravata, e isso se estende também ao Poder Legislativo e ao Judiciário, todos impregnados de corrupção, corruptora, seres venais e canalhas, que roubam descaradamente o $$$ do Povo.

É importante destacar este quadro nesta linha de raciocínio porque a meu ver estão interligados os reflexos dos problemas urbanos, conseqüência da gestão pública incapaz, o que ocorre na esmagadora maioria das cidades do País aos chamados fenômenos da Natureza, que por conta da inexistência de infra estrutura adequada refletem maior poder de destruição.

E o pior é que não vejo nem a curto nem a médio prazo alternativas ou soluções que minimizem esta situação. Não vejo nenhuma movimentação dos agentes públicos neste sentido, e também por parte da população não percebo reação, salvo algo ainda insipiente nas Redes Sociais. Não existem ações individuais em larga escala ou movimentos efetivos a fim de cobrar mais ação dos gestores públicos e da própria sociedade como um todo. Falta ainda na real maior comprometimento do indivíduo.

Se todos e antes de tudo cada um fizer a sua parte, certamente as coisas tenderão a melhorar! 
A responsabilidade é de todos!