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domingo, 3 de abril de 2011


Juntos, porém separados!
Uma coisa é uma coisa outra coisa é outra coisa!

Ricardo Martins

A meu ver não existe nada mais repugnante e hipócrita que este tal “Politicamente Correto”, inclusive já dediquei um artigo sobre isso. Vou dar um exemplo simples e poético: Favela! Agora eles a chamam de “comunidade”. Ora bolas! Favela sempre foi uma denominação que em nada diminui aquelas “comunidades”, pelo contrário, todos sempre se referiram a elas desta forma, inclusive os poetas, pensadores, educadores, e o termo foi universalizado, e jamais alguém questionou, agora é politicamente incorreto. Ora! “Vão catar coquinho, lá onde a Morasia perdeu a virgindade”, atrás do muro do cemitério. Vamos sair de cima do muro e falar sério!
 
Esta introdução justifica outros exemplos cansativos que soam como discursos decorados para os cínicos e politicamente corretos. Por exemplo? Quando se fala em mais rigor na Lei Penal, suprimindo benefícios e privilégios ao meliante, ao infrator, protegendo e propondo mais direitos de defesa e ressarcimento de prejuízos às vitimas e seus familiares. Outro caso? Os menores infratores que devem, sob o ponto de vista da maioria, sofrer punição rigorosa independente de sua idade. Observem: Basta falar sobre isso e aparecem as frases e expressões feitas: “Temos que investir na educação” ou “temos que continuar trabalhando para ressocializar os apenados reintegrando-os à sociedade”.

Ora! Isso é evidente, porém para isso ocorrer deve haver inicialmente a separação do   “JOIO do TRIGO”, quem pode e quem não pode ser reintegrado à sociedade, quem apresenta reais sinais de interesse e condições para isso ou não. Além disso, é indispensável uma gestão adequada e competente que inicialmente prepare unidades prisionais para cada caso, com equipe especializada, bem equipada e em condições de propor a recuperação ou não, do indivíduo. Tanto aquelas que devam ser apenas prisionais assim como aquelas que se propõe a recuperar os que assim desejam, devem ser ambas modernas, adequadas e dignas, acima de tudo.

O que precisa ficar claro para aqueles que defendem o discurso politicamente correto é que TODOS desejam a educação e reintegração daqueles que efetivamente se interessem por fazê-lo, porém que se puna sem distinção e com rigor todos aqueles que agridam a sociedade, o cidadão, suas famílias e seu patrimônio.

Educar, ressocializar, reintegrar, enfim é um passo importante e um direito de todos que desejam isso para si, “punir com rigor” é parte integrante de um ato de justiça apropriado a cada caso, de acordo com a crueldade, periculosidade, freqüência, vida pregressa do infrator e outros quesitos a serem analisados.

Eles andam juntos, porém separados, assim como deve ser o joio do trigo!
“Uma coisa é uma coisa outra coisa é outra coisa”, será que ficou be