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domingo, 30 de dezembro de 2012



2013! Venha!!!
Ricardo Martins
Tentando escrever algo sobre este ano de 2012 e pouco ou quase nada de bom me vem à mente. Triste isso, foi um ano difícil, de muitas perdas para a inteligência, a sensibilidade, a criatividade da sociedade brasileira, inúmeras mesmo, que ainda poderiam  estar a contribuir mais com nosso país. E isso é de se lamentar quando vemos por aí tanta gente a depredar, depreciar, roubar e a avacalhar com nosso 
patrimônio cultural, histórico, social,  financeiro -  econômico, com o nosso desenvolvimento. Triste mesmo!

 São políticos e agentes públicos de todos os níveis e poderes a desviar verbas e $$$ do Tesouro do Povo para beneficio próprio e impunemente, justiça tendenciosa a favorecer o bandido, o marginal, o criminoso o delinqüente e a desproteger a sociedade de bem  e os seus cidadãos e gestores públicos abandonando cidades e estados ao Deus dará!

É indispensável não esquecer de “homenagear” o empresário brasileiro, uma esmagadora maioria de “mamadores na têta”, aproveitadores, irresponsáveis, safados e canalhas.

Infelizmente este é o retrato do Brasil uma vez mais, como nos últimos 10/12 anos. As estrelas são a corrupção, a roubalheira, o desinteresse, a gestão em favor pessoal e ou corporativa e a IMPUNIDADE. É dolorido ver a educação e a saúde pública completamente abandonadas, em situação degradante e deprimente, a insegurança pública, falta de políticas públicas para o sistema prisional e a recuperação de usuários de drogas e menores infratores ”recuperáveis”. O transporte e as estradas em péssimo estado, nada de ferrovias  ou meios de transportes alternativos, marítimos e outros.

Como eu gostaria de estar aqui descrevendo outros cenários, positivos, pujantes e retratando um pleno e decente desenvolvimento, mas infelizmente não é assim que se dá. Até quando isso? Entra ano, sai ano e a coisa piora, a depredação é maior! Uma pena!

Contudo, refletindo, vejo sim um “culpado”: o POVO brasileiro que em sua maioria acomodado e levando vantagens pessoais não se manifesta, coloca-se a margem desta cobrança, pelo contrário, usufrui o momento e as oportunidades.

Concluo, portanto, convicto de que “cada povo tem o que merece”, verdade absoluta, enquanto nós permitimos vai ser difícil dizer “que venha um próximo ano melhor do que este, excelente ano que passou”.
Entristece? Óbvio que sim!

Entretanto, tem muita gente fazendo algo positivo, lutando por dias melhores e por este maravilhoso país, dedicando-se à família e aos amigos com sinceridade, aproveitando bem a vida  e isso é muito bom, é estimulador, incentivador, sinal que ainda existe esperança e que se nos propusermos a ir a busca dela esta virá sem dúvida refletindo todo seu “verde” na paz, no sucesso, na prosperidade e no desenvolvimento...sempre com muita saúde!

Que venha 2013 e que este seja um ano muito próspero pra todos nós! 

sábado, 22 de dezembro de 2012





É NATAL ... SEMPRE!!!
Que bom! Novamente! Deveria ser todo dia, Natal!
Ricardo Martins

Pra mim, a fábula, a história, a celebração, o momento, a festa, o motivo mais significativo de todos é, sem dúvida, o NATAL!

Deveríamos manter todos os dias este espírito natalino, a festa do Natal, enfim o congraçamento entre os homens de boa vontade, o respeito com o outro, a admiração e o compartilhar, o espírito fraterno e a amizade sincera de forma permanente.

O Natal pra mim sempre teve uma simbologia mágica, misteriosa e ao mesmo tempo “intima”, fraternal e familiar importante, o nascimento do MENINO DEUS, a natividade, o recolhimento, o conforto, a paz entre os seus. Entretanto, o mais legal era saber que Papai Noel e seu trenó, puxado pelas lindas e possantes renas, dentre elas: Dançarina, Empinadora, Raposa, Cometa, Cupido, Trovão,  Rodolfo, Corredora e Relâmpago, estavam juntos a andar pelo Mundo a distribuir presentes às crianças. Maravilhoso!

Todo este clima mexia comigo e muito, mexe até hoje, já sessentão, trago dentro de mim o menino que esperava e espera por Papai Noel!

Ainda menino, no meu querido Rio de Janeiro, tinha meus seis anos, não mais, lembro-me da festa do Natal em casa, meus avós preparavam tudo, decoravam a casa, minha avó ia pra cozinha preparar os quitutes deliciosos e meu querido avô  (saudades, muitas, doloridas e gostosas, de ambos) cuidava dos presentes, enfim era uma felicidade total.

Na noite de Natal todos reunidos em volta da mesa, linda e graças a DEUS farta e diversa, era tudo alegria e apenas uma pontinha de tristeza, porque sabíamos que nem todos, infelizmente, tinham a mesma fartura e o mesmo momento, no entanto jamais estes eram esquecidos, pelo menos através de uma prece pedíamos que JESUS não os abandonasse e que o TRENÓ mágico passasse por lá também. Os adultos celebravam e as crianças iam, depois de jantar, dormir para esperar o momento encantado, a visita do velho e bondoso NOEL, não pelos presentes, eu queria mesmo, junto com meus irmãos, ver o Bom Velhinho e dizer obrigado!

E assim ocorria: pouco depois da meia noite meus avós nos chamavam e acordávamos, e íamos a correr pra grande varanda, torcendo pra ver Papai Noel, e nós, eu com certeza, “víamos”, dentre uma nuvem de fumaça no alto, lá no Céu ele a nos acenar seguindo viagem pelo Mundo afora.

Quer maior felicidade que esta? Ah! Os presentes, claro, era uma festa, mas não maior que “ver” o Velhinho Noel lá longe a nos acenar. A emoção me domina, integralmente neste momento a escrever, mas era isso que eu gostaria de registrar. Se o HOMEM mantivesse este espírito de menino em seu interior por toda a vida, o Mundo seria muito melhor, mais igual, mais justo e feliz, certamente seria uma grande festa de Natal por todos os dias do ano.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012



FIM DO MUNDO?
É aqui mesmo, agora e todo dia, certo?
Ricardo Martins

Depois deste papo de previsões fatalistas para 2012, onde o fim do Mundo seria o protagonista, tudo se deu, se sucedeu e apareceu. Foram filmes, revistas, guias e outros artefatos que orientavam, ilustravam e informavam que o fim estava próximo e como deveríamos agir inclusive os espertinhos de plantão faturaram e alto, vendendo abrigos por todo o Planeta e terrenos na LUA, em Marte e arredores e os muito “ingênuos”, pra não dizer outra coisa, caíram no conto do fim do Mundo, quando na real isso ocorre todo dia e desde que nascemos.

Evidente que a Igreja, manipuladora há séculos, usou uma vez mais este tema pra disseminar no cerne do povo a questão, gerar a indagação e a dúvida e a mídia fez seu trabalho, ou seja, oportunizou a muitos faturar um bom $$$$ com a pretensiosa previsão. Alguns perderam com isso e muita gente, com certeza, ganhou e muito.

O que é de lamentar e chega mesmo a entristecer é que o “Fim do MUNDO” já ocorre no nosso dia a dia, e aqui em nosso país há tempos, pois o ser humano cada vez mais se torna egoísta, predador e individualista, buscando o prazer, o poder e o dinheiro a qualquer preço, mata por nada, de forma banal, difunde as drogas sem pudor nem dó de ninguém, e estimula o tráfico de pessoas e a prostituição, inclusive a infantil, sem a menor reserva, de forma escancarada. Infelizmente os poderes constituídos notadamente aqui no Brasil são coniventes e interessados diretamente nesta ordem invertida de coisas. Leis que protegem os bandidos beneficiam e privilegiam o criminoso, e não apenas isso, magistrados, legisladores e gestores completamente a margem do direito da pessoa de bem, fazendo “vista grossa”, fingindo agir, mas de concreto, pura dissimulação. Enfim, isso é grave, muito grave.

Certamente isto é um fato que caracteriza o fim do mundo, e mais ainda, considerando os últimos dias, no Brasil, nunca se arrecadou tanto imposto e nunca se sucateou, desmoronou, destruiu, desmontou e desmoralizou o serviço público como se faz e tem feito, nestas ultimas décadas. Municípios, estados pobres, e a federação multimilionária, “gastando a rodo”, mantendo um verdadeiro “paquiderme gigantesco” entre ministérios, órgãos, empresas, instituições, entidades e enorme contingente de pessoal, a fim de criar o fato e a oportunidade para desviar desavergonhadamente a renda, o tesouro e dilapidar o patrimônio público, do povo, e mais ainda, alie-se a isso gestores públicos, a maioria certamente de todos os níveis e de dentro dos 03 poderes da República, completamente despreparados e desinteressados da coisa pública.

Educação, saúde, segurança, transportes, estradas, sistema prisional, infraestrutura, saneamento, os baluartes do serviço e da gestão pública, “sucateados”, arrebentados, caóticos e sem possibilidade de funcionamento mínimo, escolas e creches sem condições de uso e deficientes em número, genero e grau,  mesmo caso de hospitais e unidades de saúde, de recuperação de menores e dependentes químicos em geral.

Existe carência de pessoal técnico e especializado, equipamentos, sedes, salários, condições de trabalho e dignidade, na realidade falta de um tudo. Falta polícia bem paga, equipada e orientada e ações de polícia, presídios e unidades prisionais modernas e decentes, falta principalmente senso e dignidade na justiça. Falta mesmo é vergonha na cara!

Realmente é o fim do mundo deputados e senadores legislando em favor próprio, em interesse pessoal e ou corporativo, aumentando verbas e benefícios às classes a que pertencem, como recentemente em SC deputados aumentaram em mais de 70% o “auxílio moradia”, de algo em torno de R$ 2 mil para mais de R$ 4.300 mil, quando todos moram na mesma cidade onde trabalham. Como isso se dá então? Isso é ROUBO, oficializado! E o povo a gritar: “é fim do mundo!” e aí com certeza tem toda a  razão!



segunda-feira, 10 de dezembro de 2012




Quem é Polícia... Quem é o bandido?
Ricardo Martins
Esta é a pergunta que não quer calar diante destas verdadeiras “batalhas civis” que tem acontecido mais frequentemente em São Paulo, mas que se espalha pelo Brasil afora, embates entre o crime organizado e o Estado. E não é de hoje, apenas agora voltou a agravar-se, lamentavelmente.

Por que isso ocorre historicamente? Por falta de gestão pública interessada, planejada, organizada e competente, firme e rigorosa, apenas isso, falta planejamento para construção de unidades prisionais modernas para atender adultos e menores infratores, unidades de recuperação de drogados. Infelizmente e claramente por omissão do judiciário e seus magistrados coniventes, grande parte deles que se escondem atrás da TOGA ou quando não a vendem, estes apenas lêem as Leis e mal as aplicam. Leis estas que trazem em seu bojo benefícios, privilégios, folgas e concessões exageradas ao criminoso. Isso vem dos tempos e nada, realmente nada foi feito pra minimizar isto através dos tempos futuros. Culpa de todos os governos anteriores, federal, estadual e municipal.

Agora tão grave quanto isso é a dúvida enorme da população que se vê a perguntar: Quem é o mocinho? O policial, a polícia? Tem certeza disso? Parece que não, aos olhos do povo isso é claro, o despreparo para a função, inúmeros policiais militares e outros acabam por “exagerar” na atitude e postura quando em atividade, matam por matar, abordam mal, são deseducados, desrespeitosos com o cidadão, e o pior intranquilos e inseguros, e isso tem se refletido na matança de inocentes todos os dias, notadamente em SP, e não adianta “punir, até porque a punição é NADA, pois o mal já está feito, o morto está morto. 

As rotinas estão cheias de burocracia e má vontade, inquéritos, sindicancias e investigações internas, que a NADA levam, justiça militar... BAH!

É duro ouvir comandantes com a ladainha de sempre que os policiais infratores serão presos, afastados e punidos e ainda ouvir de advogados imbecis a dizer que “eles estavam certos, agiram certo”, e se fosse a mamãe do advogado a morta?

 O Brasil é omisso e conivente, é vendido, grande parte de sua população hipócrita, mau caráter e canalha, isso em todas as classes sociais e representatividades econômicas, poucos são realmente e efetivamente os que se interessam.

É redundante dizer, repetitivo mesmo, mas falta “gente” a este país, falta cidadão de “saco roxo” de verdade, não o do Paraguai, tipo Collor. Falta gestor público sério, falta gente de qualidade e povo bom. Isso é o que falta!

Enquanto for assim o cidadão de bem, que paga a conta, sucumbe diariamente sob o “fogo amigo” do “mocinho” e dos chefes destes, cheios de estrelas.