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sexta-feira, 29 de abril de 2011


"Mãos Sujas"

Ricardo Martins

Isso ocorre no Brasil há tempos, porém certamente nos últimos anos, por uma série de acontecimentos, ficou mais evidenciado. No governo do ex – presidente Lula, durante 08 anos, foram escândalos diários de toda a natureza: financeiros, políticos, contra o erário público, o tesouro nacional e também contra a pessoa, mas isso vem ocorrendo, na real, desde 1500, agravando-se nestes últimos 40 anos.

Muitos são os que estão enriquecendo ilicitamente em detrimento da população que a cada dia acumula mais dificuldades, necessidades e carências. 

Na real o Brasil vem, de tempos em tempos, de “mãos sujas a mãos mais sujas”, concentradas e encontradas fartamente, a meu ver, nos chamados 03 poderes da República e em grande parte da sociedade organizada e esclarecida, fatia que reúne todos aqueles que tiram vantagem da situação através de representatividade, prestígio, privilégio, benefício, amizade, parentesco e favor.

Para mim, entretanto, o mais grave vai além do desvio, do roubo, da corrupção e do corromper, dos crimes em geral e da impunidade, vai da falta de interesse público, da má qualidade na gestão e na irresponsabilidade institucional de funcionários públicos concursados, contratados, graduados, togados ou eleitos.

O descaso com a qualidade e a eficiência do serviço público é o maior crime que alguém pode cometer contra a pessoa. E no Brasil isso ocorre a todo instante, em todos os setores da atividade pública, em todos os municípios do país. ortanto, “os mãos sujas” estão por todos os lugares, cidades, estados e no cerne da federação.

E de forma lamentável a sociedade, em sua pluralidade, não discute os reais problemas dos brasileiros, suas necessidades e carências, o desrespeito e a humilhação que cada cidadão sofre todos os dias e a violência covarde e banalizada, ignorada por uma justiça medíocre, sem critérios, imparcial, abnegativa, vendida e irresponsável, que privilegia e beneficia apenas o poder, o dinheiro e o bandido, em detrimento de milhares de vítimas e de suas famílias.

Esta parte da coletividade prefere discutir sob a luz partidária ou endeusamento de algumas figuras, que também tem as mãos sujas, um pouco mais ou menos, mas as têm, pois a meu ver é tudo ”farinha do mesmo saco”.

Partidarismo que no Brasil inexiste, pois aqui não existem partidos políticos, já que os próprios integrantes os desrespeitam. Na real, o que existe são grupos políticos que se juntam por conta de interesses comuns, quase sempre escusos e que visam seu benefício próprio. E a massa critica discutindo sexo dos anjos e deixando os grandes problemas internos e cotidianos à margem. 

Observe que onde existe maior representação política a nível federal é onde estão concentrados os maiores problemas das populações, o Norte e Nordeste do Brasil. Regiões completamente abandonadas, em pleno ano de 2011, sem nenhuma estrutura básica. Uma vergonha!

A mim pouco interessa esse ou aquele político, desejo um LÍDER para este país, exemplar, competente, confiável. De mãos limpas e coração puro e justo.

Quero ver uma saúde pública decente, segurança pública efetiva, leis rigorosas e uma justiça séria e implacável com os infratores, de qualquer idade e classe social ou institucional. Uma educação ampla e consistente, oportunidades para todos, enfim uma vida digna e confortável para cada um dos brasileiros.

Que o cidadão seja tratado com o respeito merecido e, junto com sua família, seja protegido pela Lei e não refém dela e das forças criminosas. Que os serviços por que paga e muito caro, sejam revertidos em seu benefício e sua segurança.

O que o Brasil necessita e urgente é de pessoas de mãos limpas, alma imaculada e digna, caráter ilibado e vontade pública e coletiva a frente de seu destino.

Gente que leve o Povo a conquistar efetivamente seus direitos, pois deveres são inúmeros e as injustiças maiores ainda.

Há muito a fazer, algumas mãos sujas a lavar e recuperar outras, a maciça maioria, a isolar, extirpar do meio saudável da sociedade, não corrompida e não hipócrita, para que Brasil reflita seu melhor em seu Povo.

Essa deveria ser uma luta freqüente e cotidiana de todos os brasileiros de verdade.

quinta-feira, 14 de abril de 2011


O povo quer saber!
São inúmeras as perguntas sem respostas que o cidadão de bem, a parte boa da sociedade organizada e o povo em geral fazem e continuam sem resposta. Na real existe apenas uma resposta.
 Ricardo Martins

Por exemplo, por que não se combate a Impunidade no Brasil? Para que 513 deputados federais e 81 senadores, além de milhares de funcionários no Congresso Nacional? Por que o político no Brasil é remunerado, se a grande maioria tem outras profissões? Por que o salário mínimo é tão baixo e ainda é referencia de reajuste de tanta coisa por aí? Por que a justiça apenas funciona dentro dos seus interesses e a favor dos privilegiados, do bandido e contra o cidadão de bem? Por que existe tanto político sem vergonha e corrupto? Por que o serviço Público é tão ruim e ainda MATA diariamente nas filas? Por que a educação não é prioridade de governos? Por que se governa através de planejamento e interesses partidários e não a partir de Planos de Governo? Por que um governo não dá continuidade às obras do anterior, as boas obras? Por que se gasta tanto dinheiro com o corporativismo e as instituições públicas nos 03 poderes e se investe tão pouco no serviço público e no bem geral? Por que o sistema prisional e a segurança pública chegaram a este estado caótico por todo o Brasil, nos estados e municípios? Por que nos 03 poderes da República onde os salários são os maiores, existe tanta corrupção, negociatas, conchavos e pouca vergonha com o dinheiro público? Por que as Leis que abundam no Brasil não são aplicadas com o rigor devido? Por que o menor, delinqüente contumaz e sem possibilidade de retornar ao seio da sociedade do bem, é impune neste país? Por que a Polícia tem que trabalhar 24 horas e descansar 72 horas, não existe falta de efetivo? Por que não existe Lei Eleitoral decente, onde o mais votado é eleito? Por que a obrigação do voto e o tal de voto proporcional? Por que um magistrado não tem o poder de corrigir um ato falho da Lei, usando de prerrogativas do seu cargo? Por que tantos benefícios e privilégios ao bandido nas leis penais? Por que tudo que é público não funciona decentemente? Por que o político no Brasil, via de regra, é indigno, mau caráter e imoral? Por que o INSS não funciona? Por que os produtos industrializados mudam de peso, embalagem e preço a cada momento? Por que, se temos petróleo que abunda, o preço da gasolina é tão caro? Por que a polícia prende e a justiça solta? Por que não existem médicos, remédios e exames a disposição dos pacientes nos postos e unidades de saúde pública? Por que as estradas por todo o Brasil estão em péssimo estado, e ainda existem, em pleno ano de 2011, estradas não pavimentadas? Por que a programação da TV brasileira é tão ruim e nivelada por baixo? Por que tantos gostam de ser dirigentes de federações e confederações esportivas?

E por aí vai, são na verdade, milhares de perguntas, nesta linha sem resposta ou onde cabem as mesmas respostas, em forma de mais perguntas
.
Por que as pessoas mudaram tanto? Por que a família sucumbiu? Por que existem tantos maus exemplos? Por que não existe mais respeito e consideração com o outro? Por que as pessoas são tão arrogantes, atrevidas, pretensiosas e mal educadas? Por que ser alguém de caráter, decente e digna é tão raro nos dias de hoje?

A meu ver, existe apenas uma resposta para todas estas perguntas:

Pessoas, seres humanos, gente de qualidade, onde vocês estão?

segunda-feira, 11 de abril de 2011


“Exageros da Imprensa”!

Excessos “demasiados” podem se tornar perigosos e estimular agressões, atos criminoso, tragédias sociais, enfim, é indispensável cuidados para não exagerar.

Ricardo Martins
É evidente que informar e esclarecer, orientar e propor o real conhecimento dos fatos e acontecimentos que ocorrem no Brasil e no Mundo é missão absoluta da Imprensa em todas as suas formas e formatos, e como integrante desta atividade, é evidente que considero isso inquestionável, porém me dou o direito e os cuidados de discutir e questionar os excessos, exageros e a busca desenfreada pela audiência e venda de publicidade, tudo isso à custa do sofrimento alheio a partir da divulgação excessiva de situações, atos criminosos ou tragédias sociais de qualquer natureza!

Desde muito cedo, apenas como telespectador, leitor ou ouvinte, discordei desta linha maciça e formato de “bater na mesma tecla”, durante dias e a todo o momento, fazer caras tristonhas e perguntas imbecis às vítimas,  parentes ou próximos à situação de alguma forma. E isso, que não é de hoje, evidenciou-se por estímulos de diretores e editores de telejornalismo, no Rádio e até na mídia impressa, que buscam os pontos de audiência ou venda de anúncio a qualquer preço ou custo.

Exageram na exposição do meliante, do assassino ou infrator, dando-lhe mais espaço do que merecem, inclusive nos escândalos financeiros, políticos e assemelhados que refletem no cotidiano das pessoas.  É holofote demais!

Óbvio que é importante a informação, o detalhe, a discussão, porém a meu ver, somente para qualificar, identificar e caracterizar o ato ou o infrator. É fundamental evidenciar um erro, a omissão ou a falta de interesse de alguém. É isso ou destacar o mérito da polícia e da justiça, fato raro nos dias de hoje, exaltar atos positivos da justiça brasileira, mas enfim, isso é importante, o espaço para o bandido deve ser mínimo.

Gostaria de ressaltar outro aspecto que abomino: a excessiva exposição do sofrimento alheio, normalmente recheado de entrevistas e perguntas dispensáveis e sem nenhuma importância, por exemplo, diante desta tragédia em Realengo/RJ, o repórter chega para uma mãe e pergunta: “está muito triste com a perda de seu filho?” Ou então:” a senhora está muito emocionada?” O que ele merecia de reposta se não algo impublicável. Culpa do editor que não treina e nem aprimora o repórter. Fazem por fazer e em busca do resultado comercial ou estatístico.

Outro aspecto a observar, com o devido cuidado, é quando acontecem as análises, os depoimentos de “especialistas” ou estudiosos sobre aquele fato ou situação. Claro que o detalhe é importante e o debate saudável, porém toda cautela é pouca diante das conclusões absolutas e dos donos da verdade, pois o que mais existe hoje por aí é ”técnico em alguma coisa”,  é um tal de personal isso ou aquilo, ou doutor sabichão daquilo e daquilo outro que impressiona. O fundamental sempre é acrescentar, ajudar a elucidar, contribuir positivamente para que em situações semelhantes possa existir a prevenção ou uma solução rápida e imediata.

Concluindo, sob meu ponto de vista, a TV brasileira e os veículos de comunicação em geral, que tem um papel importantíssimo neste contexto,  portanto sua responsabilidade é tão ou mais grandiosa e nobre que sua relevante posição e representatividade, têm exagerado e indiretamente propondo estímulo à infração, ao ato criminoso, ao crime, a fraude, ao ilícito, e repito e reitero,  evidenciado por demais o transgressor, o delinqüente, o infrator, e isto em todos os tipos de crimes contra a pessoa, a família, ao patrimônio ou ao erário público.

Os veículos de comunicação devem, a meu juízo, gritar por justiça com rigor, por segurança pública adequada e um sistema prisional digno, humanizado, que separe o joio do trigo, por opções efetivas e decentes de possível recuperação de quem quer se recuperar, por clínicas e unidades de saúde pública para o tratamento do desequilíbrio mental e emocional porque passa o ser humano, além das drogas e outros malefícios à pessoa.

Este para mim é o real papel da Imprensa e da comunicação social em geral e sua grande responsabilidade. Eu penso assim!

domingo, 10 de abril de 2011


Ei! Pessoas, é por Aqui!

Ricardo Martins

Resolvi reeditar este texto, por considerar oportuno e pertinente. Cada dia fica mais difícil encontrar as coisas comuns e simples de outrora, alguns sinais, pelo menos, de respeito, educação, companheirismo, compartilhamento, amizade, sinceridade, caráter, decência, amor ao próximo, o amor de verdade entre as pessoas.

Que terá acontecido? Onde anda a essência?  As pessoas mudaram ou mudou o Mundo? Pergunto-me freqüentemente.

Sem querer exagerar, isso é assombroso e real, chega a ser assustador. Individualidade, egoísmo, egocentrismo, esperteza exagerada é o que mais se vê, nos últimos 30/40 anos. No Brasil então!

Certamente as pessoas mudaram e mudou o Mundo, ambos, infelizmente e a meu ver, para pior. Isso ocorreu entre todos independente de camada social, etnia, religião, partido político e como conseqüência arrastou outros sentimentos, atitudes e posturas, indispensáveis à Vida, enxurrada abaixo.

Observem! “Ontem” o prazer mesmo mercantilizado, vendido, existia, era uma excitação natural, espontânea, vigorosa, onipresente e onipotente, a imaginação fluía de forma mágica a fantasiar momentos, caricias e abraços. Nestes tempos de hoje, após uma explicitude banalizada, o prazer se tornou artificial, mecanizado e enlatado. Sem viço! Embaçado!

Na realidade o artificial tornou-se “ordem do dia”, inclusive no quesito “beleza”. O natural, que é a expressão mais definitiva do belo, perdeu espaço para as agulhas e bisturis.

“Fabricam” agora mulheres “plastificadas ou emborrachadas”, que quando passam, caminhando, até causam maravilhosa sensação, mas quando se pega ou toca é profunda a decepção. Nada contra quem se cuida ou quem se preserva! Isso é outra coisa. Tem uma agora que quer colocar o 3o. seio. pode?

Que pena! Nem mulheres naturalmente bonitas se fazem como antigamente. Na real, um triste exemplo de que tudo mudou.

Por tudo e por todo o canto, o natural, espontâneo e o artesanal cedeu lugar à industrialização, a mecanização ou ao artificial. Como obter ou manter qualidade, em produtos e serviços, se quem está por trás disso, quem produz ou administra, são pessoas desprovidas de valores e sentimentos voltados ao coletivo. Sem qualidade de caráter, de formação, de conceitos morais é éticos.

Qualidade de vida é viver em paz, junto a Natureza? É verdade, mas é muito mais que isso: é ter amigos sinceros, alimentação saudável e conviver com atitudes, em geral, decentes e éticas, obter facilidades decentes e não juntar problemas ou complicações.

Viver bem é contribuir para ver as pessoas alegres e felizes, cheias de prazer por tudo, principalmente pelo outro e pela Vida. Compartilhando, convivendo, proporcionado e interagindo entres  e com todos.

sexta-feira, 8 de abril de 2011


Uma tragédia sem precedentes!
Infelizmente e lamentavelmente esperada!
Ricardo Martins
Por quê? Pensas assim depois do acontecido, no Rio de Janeiro! Não! Pior que não, de verdade. Já tivemos algumas situações parecidas, aquela do cara no cinema, em 1999 em São Paulo, além de inúmeros exemplos amplamente divulgados pela chamada mídia ocorridos nos EUA e em outros países, onde o radicalismo, o desequilíbrio e o exacerbado envolvimento com religiões extremadas acabam influenciando transloucados e psicopatas a cometer este tipo de crime. Além de outras tragédias de vertentes diferentes, enchentes, enfim!

O Brasil, independente da impunidade, do estado de ampla corrupção e da desmoralização e degradação dos 03 poderes da República, é um produtor de violência gratuita e cotidiana, do tipo bullyng, homofobia,  racismo,  entre outros tipos de agressão e preconceito e isso deve ser enfrentado, sem máscaras nem hipocrisia.

Existe ainda outros focos de violência ou que a propiciam, um altíssimo consumo de drogas de todos os tipos, em todas as classes sociais, torcidas organizadas infestadas por vagabundos, gangues da meia-noite e outras, de toda espécie violentas, covardes e cruéis, acesso fácil às armas e ao treinamento com elas, que são compradas, via de regra, direto da fonte, da própria polícia, forças armadas ou de dentro do judiciário. Tudo isso certamente contribui para esta onde de violência banal e diária com que estamos sendo obrigados a conviver.

Jamais se matou tanto por nada neste país como nos últimos 10 anos, ou pior, nos últimos 05 anos. Crianças, mulheres e velhos agredidos e mortos dentro de casa por parentes ou pessoas próximas, ex- namorados, maridos ou ex - companheiros, que não aceitam a separação, ou ver a ex nos braços de outro. Como corrigir isso?

A meu ver, são 03 os fatores que mais contribuem para este estado de coisas: A impunidade, e aí se inclui o excesso de benefícios e privilégios concedidos pela Lei Penal e aplicados sem critério por magistrados omissos,  o desinteresse e a má gestão pública e por último, o excesso de sensacionalismo e estímulo aos casos polêmicos promovidos pela chamada grande mídia.

Atendo-nos a esta tragédia do Rio de Janeiro, conclui-se, do mesmo modo, de forma concreta, que os colégios não têm gente especializada cuidando da disciplina e da segurança dos alunos, quer sejam particulares ou públicos, portões abertos a qualquer um, alunos gazeteando aula próximo dos muros das escolas, entrada fácil de drogas e armas nos estabelecimentos de ensino, enfim, tudo muito a vontade.
A liberalidade excessiva e a falta de interesse da direção das escolas pesam e muito neste estado de coisas e nessas situações indesejáveis e violentas. Coibir isso é obrigação do Estado nas escolas públicas, nas particulares, não!

É ainda obrigação do Estado manter a segurança pública como um todo, protegendo o cidadão, a vítima e seus familiares e não o bandido, o criminoso, o infrator.

Também é obrigação do Estado manter um Código Penal e um sistema prisional condigno com a modernidade e de acordo com o requisitado pelos dias de hoje, humanitário, porém rigoroso e por fim é obrigação do Estado dar exemplos de decência e dignidade, manter um serviço público em favor do povo e resolver definitivamente suas carências e necessidades.

È indispensável ações efetivas e urgentes a fim de se acabar com isso, seja por parte das instituições públicas ou privadas, corrigindo e colocando ordem nas coisas.

Agora, enquanto prevalecer o descaso e o desinteresse público e além disso, grande parte da sociedade organizada e esclarecida usufruir de algum benefício destas situações, nada se resolverá e a tendência é piorar dia a dia e o povo cada vez mais ficar exposto e refém da violência banal e de agressões criminosas generalizadas.

segunda-feira, 4 de abril de 2011


“Brasil, que envergonha!”
A Saúde Pública no Brasil é desumana!
Ricardo Martins
Uma vez mais retorno ao tema, assim como a TV , em um excelente trabalho da equipe de produção do programa Globo Repórter, apresentou e destacou na última sexta- feira, 1º de abril de 2011, o mesmo ocorrendo com a TV Record , no domingo, dia 03 de abril.
A Saúde Pública no Brasil é um retrato do desinteresse público e político, da falta de gestão, da irresponsabilidade governamental e de desumanidade. Sua situação é deplorável, deprimente e cruel.

O que foi retratado é a pura realidade! É o que acontece em todos os estados do país e na esmagadora maioria de hospitais e postos de saúde, nos grandes, médios e pequenos municípios. Um crime sem precedentes!

Desde o atendimento truculento e agressivo nas recepções, passando pelos  “agentes de segurança”, em sua grande maioria covardes e ignorantes, merecedores de uma boa e dolorida camaçada de pau, e também por  enfermeiros, médicos e administradores apáticos, indiferentes, brutos e omissos.

São todos cúmplices dos governos insensíveis e insensatos, que são os responsáveis pelo estado em que se encontra os serviços relativos a saúde pública oferecido aos brasileiros, aos cidadãos, a quem paga a conta. Isso, infelizmente não é diferente do INSS, da segurança pública, do estado lamentável das estradas, do sistema prisional e outros serviços públicos, também pagos pelo contribuinte, que são de péssima qualidade.

Em um país sério, com gente responsável e digna no comando, seria bem diferente, isso certamente não aconteceria, porém se assim fosse, diante do que foi retratado, muitos já estariam na cadeia.

Agora, aqui no Brasil,  recorrer a quem? Ao judiciário? Rsrsrsrsr! Desculpem, mas soa como brincadeira, não?

Corporativo, desinteressado e oportunista (agora querem esvaziar o CNJ) este judiciário que aí está não deve nem ter “assistido aos programas” e certamente desconhece o estado de coisas, a realidade Brasil afora, pois não entram nas filas, seus familiares idem, não necessitam de remédios e exames gratuitos, enfim, vivem em outro mundo.

Diante disso,  o que me causa espanto é o Ministério Público Federal e Estadual,  onde existem muitos promotores sérios e dedicados, não se manifestar publicamente, se bem que, coitados, sozinhos, fica difícil, pouco ou nada é possível fazer.

O que é fato, porém, é que as pessoas são maltratadas, tem que esperar por horas a fio, por um atendimento, meses por medicamentos ou exames, enfim, continuam morrendo nas filas do SUS. Um absurdo, uma vergonha, mais que isso, um crime! Alguém tem que fazer alguma coisa.

De nossa parte, o que nos resta  fazer? Explicitar e cobrar com veemência soluções e nas eleições escolher com melhor critério em quem votar.

domingo, 3 de abril de 2011


Juntos, porém separados!
Uma coisa é uma coisa outra coisa é outra coisa!

Ricardo Martins

A meu ver não existe nada mais repugnante e hipócrita que este tal “Politicamente Correto”, inclusive já dediquei um artigo sobre isso. Vou dar um exemplo simples e poético: Favela! Agora eles a chamam de “comunidade”. Ora bolas! Favela sempre foi uma denominação que em nada diminui aquelas “comunidades”, pelo contrário, todos sempre se referiram a elas desta forma, inclusive os poetas, pensadores, educadores, e o termo foi universalizado, e jamais alguém questionou, agora é politicamente incorreto. Ora! “Vão catar coquinho, lá onde a Morasia perdeu a virgindade”, atrás do muro do cemitério. Vamos sair de cima do muro e falar sério!
 
Esta introdução justifica outros exemplos cansativos que soam como discursos decorados para os cínicos e politicamente corretos. Por exemplo? Quando se fala em mais rigor na Lei Penal, suprimindo benefícios e privilégios ao meliante, ao infrator, protegendo e propondo mais direitos de defesa e ressarcimento de prejuízos às vitimas e seus familiares. Outro caso? Os menores infratores que devem, sob o ponto de vista da maioria, sofrer punição rigorosa independente de sua idade. Observem: Basta falar sobre isso e aparecem as frases e expressões feitas: “Temos que investir na educação” ou “temos que continuar trabalhando para ressocializar os apenados reintegrando-os à sociedade”.

Ora! Isso é evidente, porém para isso ocorrer deve haver inicialmente a separação do   “JOIO do TRIGO”, quem pode e quem não pode ser reintegrado à sociedade, quem apresenta reais sinais de interesse e condições para isso ou não. Além disso, é indispensável uma gestão adequada e competente que inicialmente prepare unidades prisionais para cada caso, com equipe especializada, bem equipada e em condições de propor a recuperação ou não, do indivíduo. Tanto aquelas que devam ser apenas prisionais assim como aquelas que se propõe a recuperar os que assim desejam, devem ser ambas modernas, adequadas e dignas, acima de tudo.

O que precisa ficar claro para aqueles que defendem o discurso politicamente correto é que TODOS desejam a educação e reintegração daqueles que efetivamente se interessem por fazê-lo, porém que se puna sem distinção e com rigor todos aqueles que agridam a sociedade, o cidadão, suas famílias e seu patrimônio.

Educar, ressocializar, reintegrar, enfim é um passo importante e um direito de todos que desejam isso para si, “punir com rigor” é parte integrante de um ato de justiça apropriado a cada caso, de acordo com a crueldade, periculosidade, freqüência, vida pregressa do infrator e outros quesitos a serem analisados.

Eles andam juntos, porém separados, assim como deve ser o joio do trigo!
“Uma coisa é uma coisa outra coisa é outra coisa”, será que ficou be