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sábado, 22 de dezembro de 2012





É NATAL ... SEMPRE!!!
Que bom! Novamente! Deveria ser todo dia, Natal!
Ricardo Martins

Pra mim, a fábula, a história, a celebração, o momento, a festa, o motivo mais significativo de todos é, sem dúvida, o NATAL!

Deveríamos manter todos os dias este espírito natalino, a festa do Natal, enfim o congraçamento entre os homens de boa vontade, o respeito com o outro, a admiração e o compartilhar, o espírito fraterno e a amizade sincera de forma permanente.

O Natal pra mim sempre teve uma simbologia mágica, misteriosa e ao mesmo tempo “intima”, fraternal e familiar importante, o nascimento do MENINO DEUS, a natividade, o recolhimento, o conforto, a paz entre os seus. Entretanto, o mais legal era saber que Papai Noel e seu trenó, puxado pelas lindas e possantes renas, dentre elas: Dançarina, Empinadora, Raposa, Cometa, Cupido, Trovão,  Rodolfo, Corredora e Relâmpago, estavam juntos a andar pelo Mundo a distribuir presentes às crianças. Maravilhoso!

Todo este clima mexia comigo e muito, mexe até hoje, já sessentão, trago dentro de mim o menino que esperava e espera por Papai Noel!

Ainda menino, no meu querido Rio de Janeiro, tinha meus seis anos, não mais, lembro-me da festa do Natal em casa, meus avós preparavam tudo, decoravam a casa, minha avó ia pra cozinha preparar os quitutes deliciosos e meu querido avô  (saudades, muitas, doloridas e gostosas, de ambos) cuidava dos presentes, enfim era uma felicidade total.

Na noite de Natal todos reunidos em volta da mesa, linda e graças a DEUS farta e diversa, era tudo alegria e apenas uma pontinha de tristeza, porque sabíamos que nem todos, infelizmente, tinham a mesma fartura e o mesmo momento, no entanto jamais estes eram esquecidos, pelo menos através de uma prece pedíamos que JESUS não os abandonasse e que o TRENÓ mágico passasse por lá também. Os adultos celebravam e as crianças iam, depois de jantar, dormir para esperar o momento encantado, a visita do velho e bondoso NOEL, não pelos presentes, eu queria mesmo, junto com meus irmãos, ver o Bom Velhinho e dizer obrigado!

E assim ocorria: pouco depois da meia noite meus avós nos chamavam e acordávamos, e íamos a correr pra grande varanda, torcendo pra ver Papai Noel, e nós, eu com certeza, “víamos”, dentre uma nuvem de fumaça no alto, lá no Céu ele a nos acenar seguindo viagem pelo Mundo afora.

Quer maior felicidade que esta? Ah! Os presentes, claro, era uma festa, mas não maior que “ver” o Velhinho Noel lá longe a nos acenar. A emoção me domina, integralmente neste momento a escrever, mas era isso que eu gostaria de registrar. Se o HOMEM mantivesse este espírito de menino em seu interior por toda a vida, o Mundo seria muito melhor, mais igual, mais justo e feliz, certamente seria uma grande festa de Natal por todos os dias do ano.