É NATAL ... SEMPRE!!!
Que bom! Novamente! Deveria ser todo dia,
Natal!
Ricardo Martins
Pra mim, a fábula, a
história, a celebração, o momento, a festa, o motivo mais significativo de
todos é, sem dúvida, o NATAL!
Deveríamos manter todos os
dias este espírito natalino, a festa do Natal, enfim o congraçamento entre os
homens de boa vontade, o respeito com o outro, a admiração e o compartilhar, o
espírito fraterno e a amizade sincera de forma permanente.
O Natal pra mim sempre
teve uma simbologia mágica, misteriosa e ao mesmo tempo “intima”, fraternal e
familiar importante, o nascimento do MENINO DEUS, a natividade, o recolhimento,
o conforto, a paz entre os seus. Entretanto, o mais legal era saber que Papai
Noel e seu trenó, puxado pelas lindas e possantes renas, dentre elas: Dançarina, Empinadora,
Raposa, Cometa, Cupido, Trovão, Rodolfo,
Corredora e Relâmpago, estavam juntos a
andar pelo Mundo a distribuir presentes às crianças. Maravilhoso!
Todo este clima mexia comigo
e muito, mexe até hoje, já sessentão, trago dentro de mim o menino que esperava
e espera por Papai Noel!
Ainda menino, no meu
querido Rio de Janeiro, tinha meus seis anos, não mais, lembro-me da festa do
Natal em casa, meus avós preparavam tudo, decoravam a casa, minha avó ia pra
cozinha preparar os quitutes deliciosos e meu querido avô (saudades, muitas, doloridas e gostosas, de
ambos) cuidava dos presentes, enfim era uma felicidade total.
Na noite de Natal todos
reunidos em volta da mesa, linda e graças a DEUS farta e diversa, era tudo
alegria e apenas uma pontinha de tristeza, porque sabíamos que nem todos,
infelizmente, tinham a mesma fartura e o mesmo momento, no entanto jamais estes
eram esquecidos, pelo menos através de uma prece pedíamos que JESUS não os
abandonasse e que o TRENÓ mágico passasse por lá também. Os adultos celebravam
e as crianças iam, depois de jantar, dormir para esperar o momento encantado, a
visita do velho e bondoso NOEL, não pelos presentes, eu queria mesmo, junto com
meus irmãos, ver o Bom Velhinho e dizer obrigado!
E assim ocorria: pouco
depois da meia noite meus avós nos chamavam e acordávamos, e íamos a correr pra
grande varanda, torcendo pra ver Papai Noel, e nós, eu com certeza, “víamos”,
dentre uma nuvem de fumaça no alto, lá no Céu ele a nos acenar seguindo viagem
pelo Mundo afora.
Quer maior felicidade que
esta? Ah! Os presentes, claro, era uma festa, mas não maior que “ver” o
Velhinho Noel lá longe a nos acenar. A emoção me domina, integralmente neste
momento a escrever, mas era isso que eu gostaria de registrar. Se o HOMEM
mantivesse este espírito de menino em seu interior por toda a vida, o Mundo
seria muito melhor, mais igual, mais justo e feliz, certamente seria uma grande
festa de Natal por todos os dias do ano.