
No Brasil a “falta de
educação” abunda!
Ricardo Martins
O IDEB
apontou em pesquisa recente, realizada através de resultados de avaliações
feitas em 2011, que o Brasil vai muito mal quanto ao setor da educação chamada
de fundamental e no chamado ensino médio e ou secundário, pior ainda, ocorrendo
inclusive situações onde os resultados involuiram, decresceram enfim,
regrediram.
MOTIVOS?
Certamente o governo federal, responsável na ordem piramidal por dar exemplos,
determinar critérios, ações e parâmetros a todos os municípios brasileiros, a
partir de uma legislação e orientação adequada justificou a questão, como
sempre, a partir de uma série de evasivas e observações sem o menor fundamento,
através de discursos vazios de um Ministro da Educação “incompetente” para
falar a respeito, despreparado, desinformado, pois na real ocupa um cargo por
conta de designação política e desta forma não admitindo seus erros e má gestão
diante desta “pasta” e setor básico para a evolução do país.
Na
realidade, a meu ver, esses desencontros na Educação passam principalmente pela
falta de disciplina, que o chamado ensino moderno preconiza como tudo muito
natural, liberal excessivamente e disperso. Os alunos são orientados a seguir
determinações sem qualquer fundamento disciplinar, por exemplo, horários e uso
de uniformes são desrespeitados, os professores faltam a seus compromissos com
a escola a vontade, não existe Coordenação de Disciplina como no meu tempo, nem
inspetores, enfim...tudo a vontade demais.
Outro aspecto
preocupante é o uso abusivo e demasiado da INTERNET e de equipamentos
sofisticados que a tudo permitem, menos uma boa e segura educação. Iphones,
celulares, Ipeds, computadores de última geração nas mãos dos alunos que passam
a ter uma facilidade incrível de acessos, menos aos assuntos que deveriam ser
importantes para seu desenvolvimento educacional de formação acadêmica e
profissional, nisso deve-se incluir a atividade em casa, onde deveria ocorrer
uma continuidade de exigências dos pais preocupados positivamente com o
desenvolvimento e a boa educação de seus filhos.
Preocupante
também é a dispersão, a falta de critérios rígidos de disciplina, desinteresse
na gestão, professores irresponsáveis, escolas em estado deplorável e caótico,
inclusive em SC (NO Brasil, existem estados que por conta disso ainda não
iniciaram o período escolar), enfim, uma série de desencontros que propiciam a
falta de educação no Brasil.
Outro
aspecto que certamente reflete nestes maus resultados é a relação de matérias,
sob meu ponto de vista, também equivocadas, algumas delas nada tem a ver com a
educação para o futuro, seria importantíssimo discutir Política, em alto nível,
carreiras a serem observadas por alunos do 2º grau, comportamento, cidadania e
situações do cotidiano, inter relação pessoal, enfim, assuntos inerentes ao dia
a dia de todos, além da efetiva proposta de profissionalização dos estudantes.
Ainda no
aspecto da Gestão, seria indispensável manter professores preparados,
atualizados e bem remunerados, exigindo rigidez no calendário, estes não
poderiam “matar” aulas por qualquer motivo, sob pretexto de reuniões, conselhos
de classe dentro do horário das aulas, feriados emendados e outros.
Se formos
observar os casos individuais, as escolas públicas e particulares que obtiveram
as melhores médias no IDEB foram às com formação militar e disciplina rígida,
além de corpo docente preparado e qualificado e motivações positivas aos
alunos.
Na real, o
Brasil não deveria ter mais de 3000 municípios, estes todos preparados e com
estrutura para disponibilizar uma gestão de serviço público adequado e eficaz,
mas possui quase 6.000 onde a maioria não possui condições pra fazer nada,
vivem precariamente, enfim o interesse é apenas político partidário e mais
nada. Lamentável sob todos os aspectos.
Modernidade
não é abdicar de princípios nem de valores fundamentais, dignos e morais consistentes
e indispensáveis a excelente formação de caráter das pessoas, e sim adequar o
momento de desenvolvimento e a tecnologia a estes valores e princípios e assim
desenvolver uma educação adequada e correta, um serviço público justo e eficiente,
e por conta de bons e ótimos resultados formar gente de bem e profissionais
competentes, sérios e responsáveis.
Desta forma efetivamente vamos proporcionar
uma boa e sólida educação aos brasileiros em formação e em busca de
oportunidades, além de oferecer um país justo para todos.