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terça-feira, 14 de junho de 2011


40, 50 ou 60 ladrões!
Ricardo Martins

Talvez sejam 100, 614 ou 1000! Com toda a certeza são inúmeros, considerando aqueles que impunemente “atuam” dentro das cúpulas dos denominados Tres Poderes da República.

Transformam-se em milhares quando isso desce em formato de cascata, passando pelos 1º e 2º escalões do staff federal e atinge as estruturas de comando do “aparelho” público estadual e municipal.

Disso não há dúvida alguma, assim como não existe nenhuma imprecisão ao se afirmar que estes quadrilheiros, ladrões, salteadores, verdadeiros bandidos e saqueadores dos cofres públicos, vêm fazendo fortuna nos últimos quase 09 anos liderados ou seguindo o mau exemplo, nesta prática maligna e nojenta de um senhor barbudo, nordestino, de fala rouca, origem simples e humilde, que foi pobre, muito pobre, se tornou rebelde, revoltado e vingativo, exatamente por conta disso, de sua origem. Um ex- torneiro mecânico, que chamava a todos de companheiros, bradava por justiça, fora FMI, não ao capitalismo selvagem,  e, no fim, enganou milhões de pessoas, dizendo-se patriota e, tal como  em sua longínqua profissão, na real, pouco exercida, de mecânico, que iria consertar o Brasil. 

Esta quadrilha que se instalou no Brasil, dentro do governo federal, maquiada de partido político identificado ao trabalhador, revelou os caráteres distorcidos, desequilibrados, doentes, marginais e criminosos de seus líderes e principais representatividades: “os” Paloccis, Dirceus, Delúbios, Erenices, Genuinos, e tantos outros! Todos, como seu principal líder, enriqueceram espoliando, dilapidando e roubando descaradamente o patrimônio financeiro do país. E desgraçadamente continuam a fazê-lo diariamente, na maior cara de pau!

Dentro deste insaciável “projeto”, é importante não esquecer que outras figuras e não menos representativos comparsas fazem parte desta colossal, fria e insensível quadrilha. Estão alinhados em outros partidos políticos associados, fazem parte da alta cúpula do judiciário e do legislativo brasileiro e integram segmentos empresariais de expressão significativa no cenário econômico nacional, manipulando, desviando ou se apropriando indecentemente de milhões de reais, enchendo seus próprios bolsos ou se auto beneficiando através de suas representatividades, mandatos políticos ou cargos públicos.

E a sensação do cidadão, que paga e muito caro a conta, (considerando que em cada R$ 10,00 cerca de quase R$ 6,00 são de impostos, tributos ou taxas públicas), é a de abandono, de desamparo, por conta deste estado de IMPUNIDADE que reina absoluta pelo país, diante do comprometimento e conivência marginal de quem deveria estar combatendo com determinação e dignidade este estado de coisas e esta “inquebrável” quadrilha.

E o pior, o mais grave, é que não existe nenhum movimento, expectativa ou esperança de solução em contrário, já que as chamadas autoridades desfrutam do mesmo meio, objetivo e postura imoral, adorando se deliciar com as mesmas frutas e aromas do poder e do dinheiro, dos outros, obviamente.

Solução? Desmascarar, denunciar, freqüentemente, sempre que for possível, esta situação, cobrar uma ação de exposição inquisitiva, sem tréguas, por parte da Imprensa ética, sadia e obstinada e uma postura feroz de insatisfação do povo brasileiro promovendo ações públicas, ordeiras, porém enfáticas e direcionadas a cobrar abertamente soluções e resultados práticos. Não existe alternativa, a não ser esta!