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sexta-feira, 6 de novembro de 2015



O Amor é tudo! Com certeza!
Ricardo Martins

Como viver sem amor? Impossível, com certeza! Não apenas o amor físico, sexo, cama, enfim, apesar de que, a meu ver tudo que mexe, remexe, faz brotar e desabrochar a emoção é vital, portanto sexo é tudo com amor de verdade!

Entretanto refiro-me ao amor aconchego, carinho, afago, o amor reconhecimento, amor estímulo, incentivo, apoio, amor que propõe troca, o olhar no outro e olhar o outro, o tocar, sentir, perceber, compartilhar enfim, estar junto sem deixar de ser você ou “assumir” a vida do outro, interferir na vida do outro. Ser você com o outro!

Amar é conviver, partilhar, interagir, se preocupar, estar atento, cuidar, dar e receber. É observar, ouvir, dizer, todavia sem impor nem podar, embotar, impedir, restringir o outro, fazer valer o ser livre, o ir e vir, o decidir de cada um, é ser “dois”, mas sem deixar de ser cada um indivíduo, com seus direitos a suas originalidades e características próprias, identidades e necessidades pessoais.

Privacidade e liberdade são tão importantes a meu ver quanto as afinidades, desejos, vontades e sonhos em comum.

Penso que isso inúmeras vezes é associado aos ciúmes doentios das pessoas ou provocado por pequenas irritações e rancores que vão se somando, pois são alimentados erroneamente, e é isso que na maioria das vezes acaba por dilacerar, romper, arrebentar completamente um encontro de almas gêmeas que acaba se tornando um peso, um desgaste, e finalmente promove um rompimento de sentimentos e afastamento definitivo entre o casal e os amantes, os outrora enamorados. Também isso pode levar, em alguns casos e situações, a algo muito pior, agressões e um desenlace cruel e criminoso, lamentavelmente.

Respeito entre as pessoas que se amam e vivem juntos não tem apenas a ver, sob minha ótica, com possíveis traições ou com o homem ao olhar para o lindo corpo da mulher que passa, admirando seu atraente bumbum ou que acessa um Site de mulheres nuas e lindas, e o mesmo quando ocorre com a mulher em relação aos homens, achá-los lindos, gostosos e comentar entre amigas ou tê-los em seu pensamento, por exemplo, o tempo todo.

Entendo que invadir a privacidade do outro, desrespeitar seu momento de introspecção ou querer de forma doentia invadir seus pensamentos, é tão grave como uma “traição” de cama ou ainda pior.

A busca por alguém no aspecto da cama apenas do ponto de vista do apelo sexual e da beleza do outro gênero, ou hoje em dia o que é igualmente comum, do mesmo gênero, o querer ou necessitar variar, enfim pode sim ser provocada e estimulada por longos momentos de desamor, insensibilidade e desinteresse de um pelo outro cônjuge (palavra que não suporto, assim como esposo (a), marital e outras).

E as pessoas não se atentam a isso. 

Nem todo o homem ou mulher que “pula a cerca” como se diz popularmente, procura por sexo com outra pessoa é canalha, pulha, pilantra ou vulgar.

Pode ser sim, um ir à busca de algo que não tem mais, algo que deixou de ser importante entre o casal ou a partir do desinteresse de uma das partes deste, de repente sentiu-se abandonado, largado, “desamado” e tem recebido sistematicamente apenas frieza e indiferença e ai vai à busca do sexo por sexo, e o pior, pode gostar.
Isso é real e concreto, não é nenhuma justificativa e sim algo efetivamente concreto, não admitir isso sim é pura hipocrisia é querer imputar ou impor a sua forma de ver e sentir as coisas, infligir a sua “cartilha”, o seu ponto de vista ao outro, sem nada admitir a partir de si próprio, o que além de triste é lamentável de parte de alguém que se diz adulto, maduro, esclarecido e tudo o mais.


Agora, aquele homem ou mulher que se dizem apaixonados pelo outro, tem vida boa, farta, confortável e gostosa em casa ou na cama e vai pra rua para fornicar ou ter um caso, formar e manter outra família ou algo semelhante, este sim, é sem vergonha, sem caráter, um ou uma pessoa vulgar e indigna.

Isso deixa bem claro que uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa.

Na verdade ninguém consegue viver sem amor, pode-se até viver sozinho, mas depois de encontrar um amor ou o seu amor, fica impossível viver sozinho, evidente que é superável ao tempo, mas complicado e dolorido.

O perigo é que muitas vezes os envolvidos ou um deles não consegue admitir sua doentia obsessão, ou sua indiferença, frieza e desinteresse, o que caracteriza uma forma de “maus tratos” sim, e daí ocorre como dito acima: a “tampa da panela ou da laranja”, tão lindas, perfeitas e prezadas antes, acabam sendo jogadas literalmente fora e as almas gêmeas passam a ser antagônicas e se separam definitivamente, o que no mínimo é uma pena.

Isso tudo a meu ver justifica a afirmação de que:

- Quem já amou um dia, não vive mais sem amor ou sem aquele amor!

O importante, a meu ver sentir, é refletir...sempre...e não perder tempo, pois a Vida urge e segue em frente..sem olhar para trás!