Contador de Visitas

Seguidores

terça-feira, 31 de maio de 2011


“Uma coisa é uma coisa outra coisa é outra coisa”
Ricardo Martins


Tenho observado que muita gente, alguns até de forma inconsciente, tentam se manter a meu ver, de forma hipócrita, “politicamente corretos”, ou seja, arranjando justificativas e ou explicações diante de situações completamente sem justificativas ou explicações e acabam, como se diz, misturando as coisas.
Por exemplo? O caso do Sistema Prisional, que está caótico há tempos, sem a mínima estrutura, deficiente em relação a demanda por vagas e carecendo de gestão eficiente e interessada, além de ser inteiramente desumano.

Outra situação grave é que boa parte dos apenados, que já cumpriram suas penas, poderiam estar fora do sistema e alguns, possivelmente, até ressocializados, não fosse a falta de interesse, inércia e lentidão do que se chama por aqui, de “justiça”, do poder judiciário.

Este é o ponto crucial deste tema: “Ressocializar”, como fazer isso? De que forma?
É necessário, inicialmente, separar “o joio do trigo”, porque antes de tudo “quem é bandido, bandido é’’, e este deve, a meu ver, ficar eternamente na cadeia, por isso reafirmo: ”uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa”.

E neste momento em que se cobra mais rigor nas leis, na necessidade da eliminação de benefícios e privilégios ao criminoso, que surge o famigerado “politicamente correto”, todos demagogos e hipócritas, com o discurso decorado: “temos que reeducar ou reoportunizar, não punir em demasia”, enfim...

Óbvio que a reeducação ou a nova oportunidade para quem merece e quer de fato, é de vital importância e meritória, agora para os criminosos contumazes, aqueles que fazem tudo friamente e premeditadamente, pelo prazer de delinqüir, para estes é cadeia até o final dos seus dias.

Para isso na indispensável revisão, reestruturação e readequação do sistema prisional e da Lei Penal, seria necessário rever cada caso, separar em unidades prisionais distintas e adequadas, aqueles que podem e querem uma nova oportunidade e rever a Lei de forma a ser mais dura com quem reincide e mais branda com quem merece a reintegração.

Penso que neste caso, este é o caminho seguro, reeducar quem quer e “trancar definitivamente” quem merece.

Outro exemplo bom para ilustrar este artigo é o caso do “menor infrator”, que não se resolve, também por falta principalmente de vontade política e interesse público das autoridades competentes.

Há anos discute-se a redução da maioridade penal sem chegar a lugar algum, a solução alguma, a meu ver apenas uma cortina de fumaça, pois a necessidade real é alterar o texto da lei para que o menor infrator, sobretudo aquele contumaz, seja punido com rigor a partir de qualquer idade. Infringiu, punição exemplar como qualquer outro infrator adulto, como na maioria dos países do mundo.

 “Os caras” ficam a discutir o assunto, apenas para inglês ver, empurrando com a barriga, com a intenção clara de nada fazer ou decidir, tratando com desinteresse e de forma inapropriada um tema que contribui sobremaneira com a insegurança pública e vulnerabilidade do cidadão. Enquanto isso, “o menor infrator” sabedor de sua situação de inimputável, continua delinqüindo, cometendo crimes bárbaros, cruéis e hediondos.

Quando a sociedade realmente interessada pressiona e o tema volta à tona, o politicamente correto vem falar em educação, enfim, como se isso não fosse a base de tudo e de fundamental importância, entretanto há que se considerar novamente cada caso, individualmente, pois existem aqueles, mesmo menores, que não tem nenhuma possibilidade de se reintegrar ao convívio coletivo e as comunidades.

No caso do processo de ressocialização também o critério deve ser o mesmo, separar quem se interessa em voltar ao convívio digno com todos e os que não se interessam por uma nova oportunidade, preferindo o mundo do crime.

Estes exemplos sobre casos e situações gravíssimas do nosso cotidiano ilustram visivelmente o que pretendo dizer, evidenciar, objetivar e deixar claro neste artigo. Hipocrisia à parte e com base no bom senso, uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa!

sábado, 28 de maio de 2011


Uma poderosa quadrilha!
Ricardo Martins
Os episódios recentes envolvendo Antonio Palocci, atual chefe da Casa Civil do governo Dilma e o vice-prefeito de Campinas, importante cidade de São Paulo, entre outros, apenas ratificam que o Brasil vem sendo furtado, roubado, surrupiado, saqueado, freqüentemente e porque não dizer diariamente, e há muito tempo.

Fraudes, de todos os tipos possíveis e inimagináveis, desvio de verbas públicas, roubos, negociatas, conchavos e enriquecimento ilícito por todos os cantos dos 03 poderes da república, transformando o país em uma grande embarcação atacada por piratas ladrões e saqueadores da pior espécie.

E isso tem têm sido comum e cotidiano nestes últimos 08 anos, onde claramente uma poderosa, inescrupulosa e vingativa quadrilha se estabeleceu no governo federal e dentro de suas principais ramificações e escalões hierárquicos. Quadrilha essa acobertada por uma gigantesca e blindada bandeira vermelha que protege descaradamente a todos que convence a participar deste plano de saqueamento do Brasil.

É importante deixar claro que, nestas observações, não existe, como jamais existiu, ocorreu ou preponderou, conotação partidária da parte deste profissional, e sim uma constatação de fatos que são irrefutáveis e indefensáveis, se não vejamos.

Desde o primeiro dia do Governo anterior, do ex- operário de origem simples e humilde, hoje super milionário Lula, ocorreram escândalos financeiros diários, em todos os níveis da República, no Legislativo e por que não dizer no judiciário, de onde, por conveniência certamente, demanda os olhos fechados e indiferentes da justiça e por conseqüência o incentivo às imunidades e à impunidade, ocorrendo também ali em todos os níveis e instâncias.

Estes escândalos sempre, segundo divulgado publicamente por quase toda a Imprensa nacional, envolveram partidários, adeptos, dirigentes e militantes significativos do partido do ex- presidente e de seus coligados, sendo que em sua grande maioria, surgiram dentro do próprio gabinete presidencial, ou ao seu lado, na Casa Civil ou na vizinha, “Chefia de Gabinete”, além do Congresso Federal, desta feita envolvendo senadores e deputados do mesmo partido, do ex – presidente e aliados. E isso tudo contando com  parcimônia e conivência do poder que deveria agir para punir, mandar prender, condenar estes meliantes, mas o comprometimento impede qualquer ação digna ou efetiva.

Isso não é calunia ou acusação fortuita e gratuita, é o sentimento geral da população diante da evidencia publica.

Os acontecimentos e situações estão ai, claramente colocadas diante dos olhos de todos, não sendo necessário, imagino, listar ou enumerar todos os escândalos acontecidos e ainda não resolvidos ou julgados, com grande concentração nestes últimos quase 09 anos, e não haveria espaço suficiente para tal.

O pior de tudo isso é que a ação impune e o mau exemplo desta quadrilha poderosa acabam influenciando grande parte dos integrantes do empresariado nacional, que já é mal intencionado, pois visa apenas o lucro, não importa como, além de grandes conglomerados financeiros que prosperaram, via de regra, por conta deste envolvimento e relacionamento criminoso, formando assim um verdadeiro e quase imbatível exército do crime e do “mau caratismo”.

Outro fato grave, conseqüência de tudo isso, é a inércia do governo federal, do Congresso e  principalmente da justiça, esta debilitada, compromissada com este processo e depreciada pela opinião do cidadão de bem, todos abarrotados de investigações, inquéritos longos e desinteressados portanto demorados, e de processos que apenas acumulam papéis e não levam a lugar nenhum, deixam de exercer seus papéis constitucionais em beneficio da população e dos seus direitos.

Como resolver isso, perguntam muitos? A meu ver, a partir da freqüente e constante denuncia pública e pressão da parte boa da sociedade brasileira, incluindo dentre estes a Imprensa e os formadores, decentes e independentes, de opinião.

Concluindo, entendo que passou da hora de continuar aceitando este estado coisas, onde poucos se beneficiam e enriquecem, através de crimes e da corrupção constante, e a grande massa, que paga a conta, continua refém de tudo isso e de muito mais.

Chega! Não é possível mais permitir que bandidos de colarinho branco, protegidos pelo poder, saqueiem este país, despidos de vergonha ou pudor, protegidos pela IMPUNIDADE e o mau caráter de quem deveria impedir esta agressão ao patrimônio nacional. 

quinta-feira, 26 de maio de 2011


Esperar por mais mortes?
Ricardo Martins
Quantos mais terão que morrer, para que se mudem as leis penais e a postura dos magistrados diante desta verdadeira carnificina da qual o Brasil está acometido? Quantos inocentes, mulheres, crianças, velhos, gente de bem, de caráter, ordeira trabalhadora, terão ainda que se tornar estatística do crime? Quantos?
Será necessário que familiares de políticos, governantes, legisladores, advogados, juristas, serventuários do 
judiciário ou qualquer tipo de “autoridades”, se tornem vítimas fatais?

Bah! Desculpem, mas falar em magistrados e advogados causa-me náuseas, ânsia de vomito, nojo, indignação, pois a grande maioria se comporta como vendido, pior que a prostituta mais rampeira, que vende seu corpo, com muito mais dignidade.

Boa parte dos advogados, não são dignos da profissão, defendem quem lhes paga e de preferência bem, fecham os olhos à culpa evidente, não importa o crime, a infração, o nível de delinqüência e a periculosidade do bandido.

Recentemente, fiquei estarrecido com uma declaração da advogada do assassino confesso Pimenta Neves, que matou covardemente e pelas costas com dois tiros, a ex namorada: tentamos por 11 anos anular o julgamento por considerá-lo injusto, ou algo parecido.(?) (Pimenta Neves foi condenado a 15 anos de reclusão). E se a vítima fosse á irmã da eminente advogada, será que ela pensaria da mesma forma? Eu também achei injusto, Pimenta Neves deveria cumprir 30/40 anos sem nenhum benefício.

Na real todos os envolvidos estão escondidos por trás da Lei Penal, antiga, retrógrada e que privilegia e beneficia sempre o bandido, desprotegendo totalmente a vítima e seus familiares. E isso acontece todos os dias por todo o país, crimes banais, por motivos fúteis, muitas vezes cometidos por menores de idade, inimputáveis, e ninguém se mexe a fim de corrigir este fato. Apontem-me algum movimento jurídico para tal fim, não existe, assim como não existe nenhuma unidade prisional em construção pelo Governo Federal, nenhum plano que vise a reforma do sistema prisional em andamento, quanto mais a indispensável Reforma no Judiciário.

As cadeias estão superlotadas e muitos dos que ainda estão lá já cumpriram suas penas, e por lá continuam amontoados uns sobre outros, em uma mistura desumana, de infratores primários, com os mais violentos e contumazes delinqüentes.

Esta é a realidade penal e do judiciário brasileiro, que, além disso, repito, está infestado de pessoas de mau caráter, que vendem sentenças, vendem a Toga e muitos vendem a própria mãe. E isso não é uma acusação leviana, é público e notório, a opinião pública está ”careca”, como dizem os mineiros popularmente, de saber disso. É a voz do Povo, repercutida diariamente por parte séria e responsável da Imprensa brasileira e também por parte da sociedade em geral.

Este é o quadro, infelizmente real, de total impunidade e proteção ao bandido, com o que convivemos dia a dia no Brasil, nos estados e em nossas cidades, e a pergunta é: até quando toda a população terá que agüentar este estado de coisas? Esperar que morram mais inocentes ou familiares das chamadas autoridades, para que isso tenha fim?

Chega! Basta! A situação é gravíssima, insustentável e irritantemente incontrolável, é hora de o Brasil reagir a isso!

Basta de IMPUNIDADE, de privilégios, benefícios e de imunidades, de acobertar os infratores em geral.
É hora de fazer a justiça mais rigorosa e ágil, reduzindo instancias e recursos que acabam por favorecer sempre a vida de quem comete a infração, um crime, uma barbaridade contra a pessoa, deixando o cidadão de bem refém de tudo isso. Basta!

segunda-feira, 23 de maio de 2011


2014    Copa do Mundo de Futebol
Ricardo Martins

Os amantes do futebol enlouqueceram, literalmente, e não seria exagerado afirmar isso, quando, há mais de um ano atrás, foi anunciado pela FIFA que o maior evento futebolístico do Mundo seria realizado no Brasil em 2014.

E não é para menos, seria a oportunidade de milhões de apaixonados torcedores assistirem no seu país as maiores seleções do planeta e a possibilidade real do Brasil tornar-se, uma vez mais, Campeão do Mundo e em casa, depois dos últimos fiascos em 2006 e 2010, este último na África do Sul.

A notícia, depois de divulgada, foi recebida e comemorada com uma grande festa, pois o evento é sem dúvida um dos maiores do Mundo.

Logo surgiram os interessados, as entrevistas bombásticas, os integrantes do governo federal, estadual, entidades desportivas, dentre elas a CBF (Confederação Brasileira de Futebol), políticos em geral, empreiteiras, construtoras e outras inúmeras empresas que lucrariam e muito com o fato, pois um evento deste porte e magnitude vai movimentar bilhões de reais.

É aí, exatamente aí, que mora o perigo, o grande montante de dinheiro envolvido e a possibilidade das negociatas, dos conchavos, das partilhas e compartilhamentos, do ganho fácil, do superfaturamento, comissões, o chamado “por fora”. E isso o torcedor mais simples ignora, coitado, ele imagina de verdade que todo o dinheiro que circula será revertido em lucro para o país, para os estados e municípios. 

Doce ilusão, vide recentemente os Jogos Panamericanos que foram realizados na cidade do Rio de Janeiro. Que melhoramentos isso trouxe para a população e ao estado? Nenhum! Porém, com certeza aos organizadores e aos diretamente envolvidos, muito lucro, fortunas.

E na Copa do Mundo não será diferente, pelo contrário, o dinheiro será maior ainda, multiplique por 20, como o patrimônio do Palocci, ou a fortuna que o Lula e seus asseclas conseguiram em apenas 08 anos, e vai enriquecer muita gente, desde os dirigentes da FIFA, CBF, governos e governantes, responsáveis pelas licitações, fornecedores de serviços e produtos em geral e todos os afins.

E para o povo, nada! Alguns empregos temporários, tipo me engana que eu gosto, e mais nada.
Querem uma prova? Tudo está atrasado, e para acelerar é necessário o que? DINHEIRO, e muito!

Vide o caso do Maracanã: o valor previsto para o investimento já foi aumentado em mais de 100%, supera hoje um bilhão de reais. Imaginem os demais estádios, aeroportos, obras de infra estrutura, enfim, e isso são obras pré Copa. Agora multiplique isso por 14 estádios. E durante o evento quanto vão custar os serviços, por exemplo, segurança pública e particular das delegações?

Bem, na real, o que é importante deixar claro é que poucos, bem poucos, quase os mesmos, irão se beneficiar de verdade com a COPA, pois infelizmente o futebol como o desporto em geral se tornou um grande negócio, nem sempre limpo, pois alimenta muito bolso sujo.

E para finalizar é bom direcionar nosso olhar para dentro do Brasil, para o serviço público, em geral deficiente, caótico, deprimente, como a educação, que não tem escolas, professores, merenda, nada! O mesmo caso da saúde e da segurança pública além do sistema prisional. Em um país sério o lucro, o resultado de um evento destas proporções certamente seria reaplicado para o bem e conforto de seu povo. Infelizmente, por aqui o destino deste gigantesco movimento financeiro será outro: bolsos inescrupulosos.

Para mim é difícil reprovar e repudiar uma situação desta, pois adoro futebol, dentro do campo, joguei futebol e voleibol e foi assim que iniciei minha carreira de radialista e jornalista, pelos campos de futebol do Rio de Janeiro, onde torço pelo meu querido Fluminense, e por todo o Brasil, no entanto não posso concordar com esta bandalheira estabelecida no Brasil, que é saqueado há anos. E agora já esta circulando o “Trem da Alegria” da Copa do Mundo, com mesmo bando dentro e os condutores de sempre.

E em 2016 teremos Olimpíadas no Brasil, outra gigantesca têta!

domingo, 22 de maio de 2011


“Trabalho Escravo”
Ricardo Martins
Não é de hoje que esta prática nojenta e fora de qualquer propósito é imposta a trabalhadores pouco esclarecidos, ignorantes e analfabetos ou a pessoas simples que necessitam e se dispõem a trabalhar a qualquer custo.
O que ocorre ainda nos dias de hoje contra estes trabalhadores é crime cruel e bárbaro.

Normalmente são homens recrutados em suas cidades natal, no Norte e Nordeste, interior de Minas Gerais e outros recantos longínquos e desprovidos de melhor sorte pelo Brasil afora e trazidos para os canteiros de obra, via de regra, a partir de grandes vantagens, propostas mirabolantes e salários atrativos e na real são colocados em verdadeiras pocilgas, sem conforto e dignidade alguma. Isso ocorre nas grandes cidades e capitais de todo o país, frequentemente, diria até cotidianamente. E isso não acontece apenas em empreendimentos privados, em inúmeros canteiros de obras públicas também existe o trabalho escravo e isso é flagrante crime contra a pessoa.

O mais grave é que como no Brasil “não existe crime”, o que há é delito, para magistrados desinteressados e aos olhos das leis mal aplicadas por estes, os contratantes não tem a devida, justa, rigorosa e merecida punição e continuam a praticar esta atrocidade com trabalhadores humildes, crédulos e interessados em trabalhar.

De vez em quando temos conhecimento de alguma ação da fiscalização do Ministério do Trabalho onde são descobertos acampamentos degradantes e indignos abrigando estes operários, normalmente em situação precaríssima, ocorre algum barulho, porém logo isso é esquecido, ninguém é punido e fica por isso mesmo.

Havendo interesse real em punir alguém basta procurar nos canteiros de obras nos centros das grandes cidades brasileiras. Isso não ocorre e a IMPUNIDADE que permeia o Brasil se estende também a esta questão desagradável e criminosa que é tratada sem nenhum interesse pelas autoridades constituídas, que ao fechar os olhos as incentivam perigosamente.

Em todos os aspectos a situação que permanece é lamentável e certamente desonra e envergonha o cidadão de caráter deste país, que é dependente, vítima e refém deste sistema irracional, deprimente e injusto e das pessoas que o controlam e administram sob a ótica apenas de seu interesse pessoal ou de tirar vantagens deste.

Verdadeiramente deplorável!

domingo, 15 de maio de 2011


Até quando?
Ricardo Martins

O Brasil vive, lamentavelmente, seu momento mais critico nos últimos anos. Isso com certeza. Se bem que no aspecto interno sempre foi assim, exceto quando de uma maquiada e um pseudo controle da inflação e distribuição de algumas “Bolsas” que estimularam desordenadamente um excessivo aumento no consumo em geral, via financiamentos irresponsáveis. No mais, os problemas de sempre apenas agravaram-se, notadamente nos últimos 08 anos de governo daquele ex-operário que virou milionário através do de um mandato presidencial e do dinheiro público.

E isso ocorre por falta de investimento, por desvio de numerário, excesso de despesas públicas, gestão desqualificada e desinteresse político. 

A pergunta é: Até quando vamos conviver com isso?

Com esta deplorável situação em que se encontra a saúde pública pelo Brasil afora, onde as pessoas morrem nas filas e são maltratadas nas recepções e pelos servidores em geral e em todos os níveis?

Continuar refém desta “insegurança pública”, onde nem dentro de casa se está protegido, enquanto as verbas destinadas ao setor são desviadas para trens da alegria e bolso de políticos indecorosos. As pessoas perdem a Vida em qualquer esquina deste país e fica por isso mesmo.

Com um sistema prisional caótico, deficiente, ineficiente, carente de estrutura mínima e desumano, onde milhares estão misturados, como grãos de cereais múltiplos no mesmo saco, muitos já com as penas vencidas, outros merecendo mais tempo detido e afastados do convívio social e outros merecedores de estar perpetuamente dentro de uma cadeia, pelo resto de seus dias. Como separar o joio do trigo e classificar quem tem possibilidade de recuperação ou de permanente prisão?

Até quando compactuar com os olhos fechados da sociedade, dos legisladores e da ”justiça” diante do MENOR INFRATOR contumaz, que acumula crimes cruéis e bárbaros, assumindo, por conta da impunidade muitos que jamais cometeu isso por conta da fragilidade da Lei, que não pune como deveria, com o rigor necessário e exemplar. Este ”menor” deveria pagar por seus crimes independente da idade cronológica, como qualquer outro infrator ”maior”.

E o que fazer diante de um setor Judiciário inoperante, comprometido com o desinteresse coletivo e social, que apenas administra seu próprio interesse em detrimento da sociedade estabelecida e organizada? Decidindo sempre contra os direitos do bom cidadão, protegendo o bandido em detrimento das vítimas e de seus familiares e, além disso, vendendo sentenças, negociando fugas, privilégios e benefícios?

E a meu ver, o mais grave, entre todos os problemas internos do Brasil: até quando teremos cargos políticos e não técnicos a frente da Educação, do sistema educacional nacional e por todos os estados e municípios? Com professores e educadores desvalorizados e desanimados, com a falta de estímulo a valores, como ética, moral, disciplina, organização, senso social e de coletividade e responsabilidade, além do Plano Educacional, em todos os níveis, onde haja além da excepcionalidade da informação e do conhecimento o rigor da disciplina, sem radicalismos.

Estes para mim são os mais graves problemas que a boa, séria, decente e contribuitiva sociedade brasileira enfrenta em seu dia a dia e que qualquer parte ou cidade do Brasil a pergunta é:

Até quando vamos agüentar isso, sem interferir e modificar, a nosso favor, este quadro deprimente?

segunda-feira, 9 de maio de 2011


A Educação é o caminho?
Ricardo Martins

Uma querida amiga, professora, educadora e vereadora por Tijucas, em Santa Catarina, onde vivo há 07 anos, minha leitora e estimuladora, sugeriu: ”você escreve tão bem, os temas são todos pertinentes e importantes, escreva sobre a educação, a solução para todos os males cotidianos, das comunidades e das pessoas”
.
Realmente ela tem razão, a educação é a solução ou a melhor alternativa para quase tudo, a meu ver, a médio e longo prazo no Brasil. Isso se houver uma intervenção positiva e com fins de readequação, pelo Governo Federal.

Lamentavelmente, hoje em dia, com gestores desinteressados e oportunistas, o setor educacional não se encontra diferente de outros setores imprescindíveis ao cidadão e seu bem estar. 


Está mal administrado, desprovido de valores disciplinares, éticos e efetivamente educativos. Infelizmente a nossa educação é ineficiente e até mesmo irresponsável, liberal demais, dizem uns, sem critérios, outros, não ensina nem informa, dizem outros tantos. É triste, entretanto todos têm razão.

Vide por exemplo, o caso da ‘merenda escolar’, uma vergonha, um retrato da indiferença e do descaso público, em todos os níveis, inclusive dentro das escolas e unidades educacionais em geral. Tornou-se um meio de ganho indevido através de propina e suborno, e o mais grave, trata-se de um ato criminoso, de nada servir, como alimentação, aos estudantes durante todo o dia, ou de servir algo estragado e destituído de valores nutritivos e saudáveis ao organismo humano.

Evidente que existem alguns servidores interessados e algumas instituições sérias, são pouquíssimos na verdade, em relação ao grande efetivo encontrado por todo o Brasil, no âmbito federal, estadual e municipal, que em sua grande maioria querem apenas o proveito pessoal, corporativo e partidário.

Qual a solução? É possível consertar? Óbvio que sim, basta existir vontade e interesse político, desde o cerne do Governo Federal, inicialmente substituindo servidores viciados e a margem dos interesses do povo por gente de qualidade e preparada para cada função, rever os conceitos e preceitos educacionais em todos os segmentos e setores, administrativos, técnicos e operacionais, adequando-os às necessidades de formação do caráter dos estudantes em desenvolvimento, preservando a ética, o respeito e a moralidade.

Ocorrendo isso, que deve ser utilizado como base de reforma para todo o serviço público, em todos os níveis no Brasil, é possível solucionar e reencaminhar uma educação de qualidade, com satisfação e realização para todos os envolvidos.

O Brasil pode fazer o que quiser, basta haver boa vontade, interesse, gestão apropriada e efetiva e gente de qualidade a frente dos projetos vários e indispensáveis ao bem de todos.



domingo, 8 de maio de 2011


Prisão Perpétua para Crimes cruéis e bárbaros!
Ricardo Martins

Temos convivido diariamente e por todo o Brasil, já há algum tempo, com crimes cruéis e bárbaros contra todos os tipos de pessoas: pobres ou ricos, crianças, mulheres, adultos ou velhos, praticados por meliantes, contumazes, passionais, menores, doentes, saudáveis, enfim, homicidas, latrocidas, estupradores, seqüestradores, assaltantes e ladrões, usuários de drogas e traficantes. Isso ocorre aos olhos do Povo e pouco se houve a respeito de soluções. E o pior, muitas das decisões dos senhores magistrados, a partir do descrito nas Leis favorece apenas ao infrator esquecendo-se as vítimas e seus familiares.

Quem paga esta conta? Quem indeniza estas famílias, se é que é possível indenizar uma vida perdida, principalmente precocemente?  QUEM????

O Brasil está à deriva e há tempos, a insegurança pública é tão grave quanto a falta de investimentos e adequação na Educação e no Sistema Prisional, tão ou mais grave que a caótica situação da saúde pública, da falta de oportunidades e igualdade entre as pessoas, enfim.....

E o que fazer? Eis a questão! Certamente há muito que fazer, basta existir interesse público, boa vontade, gestão de qualidade, decisão e ação!

Antes de qualquer coisa, é urgente que o Brasil reveja, modernize, atualize e reavalie o Código Penal e principalmente a Lei de Execuções Penais, eliminando uma série de infelizes benefícios, privilégios e imunidades. Neste rumo reduzir recurso e instâncias. É necessária uma profunda “Reforma do Judiciário”.

Outra medida urgente a meu ver, é  a implantação da Prisão Perpétua com trabalhos forçados e outros esforços. Isso para qualquer infrator, com qualquer idade, profissão, religião e condição financeira, social e política que tenha cometido crimes hediondos, cruéis e bárbaros ou contra o erário público. Existem locais adequados e apropriados para a instalação destas prisões especiais onde os criminosos cumpririam suas penas, até o fim de seus dias, evidentemente trabalhando para pagar suas estadias. Dentre estes locais, por exemplo, ilhas no Atlântico, adaptações de modelos das plataformas de petróleo em alto mar ou prisões agrícolas. Já as inúmeras e antigas Fortalezas que abundam pelo país afora, estas deveriam ser adaptadas para Prisões para quem cometeu crimes políticos, contra a economia e o Tesouro Nacional.

A partir deste momento seria oportuno rever todo o Sistema Prisional, caótico e deprimente, deficiente e inadequado.  Cada estado brasileiro deveria abrigar um Presídio Federal, com no máximo 500 vagas e adequados às necessidades dos dias de hoje, olhando pelo lado da segurança e humanização.

Outro aspecto que salta aos olhos, reitero, é a ineficiência da Justiça, que tem sido parcial e estimuladora do privilegio, injusta e corrupta, lenta e burocrática. A cada dia que passa fica mais clara a identificação do Sistema Judiciário, com raras e honrosas exceções, com o ilícito, com a falta de interesse público, com o corporativismo, a corrupção, a manipulação das leis de acordo com interesse de privilegiados e a venda de sentenças.

A “REFORMA DE POSTURA E MORAL” é urgente, pois a impunidade tem estimulado a banalidade, a crueldade e a monstruosidades nos crimes cometidos. As pessoas estão sendo mortas por nada.

As agressões são gratuitas e até mesmo o trânsito se tornou uma das mais eficazes ferramentas mortais no país e sem a mínima punição. Motoristas embriagados matam e dizimam famílias e ficam livres e a vontade. O bafômetro não é obrigatório e o flagrante é desconsiderado.

As crianças, as maiores vítimas, são choradas por pais, amigos e parentes e tudo fica por isso mesmo, sem que o mínimo de punição aconteça, que deveria ser rigorosa e exemplar.

O Congresso e o governo central gastam bilhões por ano para não trabalhar e o Povo perece nas filas de hospitais e nas ruas, esquinas, cruzamentos e dentro de suas casas, em todas as cidades do Brasil. 

sexta-feira, 6 de maio de 2011


Violência, Covardia e Abandono!
Ricardo Martins

Um quadro conseqüente do desinteresse e da irresponsabilidade do setor  público e de grande parte da chamada sociedade organizada do Brasil.

Tenho escrito freqüentemente sobre a falta de interesse dos governantes e integrantes do serviço e da atividade pública, em geral, pelo cidadão, pelas pessoas e seus familiares.

“Este país”, na realidade, quem o representa, a cada dia banaliza mais e mais a dignidade humana e a vida dos brasileiros e dos que por aqui vivem por opção, escolha e pelo coração.

O desrespeito é amplo, geral e irrestrito, como o slogan da campanha das “diretas”, que um dia foi resgatado por parte deste povo que quando quer luta por seus ideais e os defende a extremos.

O tratamento que o cidadão tem recebido do servidor público, pago por ele, de todos os níveis e representatividade, é o pior possível, pode-se rotular de execrável e desprezível
.
Nada funciona em favor do Povo, nada lhe beneficia e nenhuma decisão lhe é favorável.

No Brasil a extorsão é diária, as agressões idem, a saúde, a segurança pública, o sistema prisional e a educação, é literalmente dígito ZERO ou prá menos que isso.

Por todo o Brasil, o indivíduo e seu próximo estão literalmente nas mãos da criminalidade, sofrendo freqüentemente todo tipo de abuso, brutalidade e violência. A sua Vida e de sua família, além de seu patrimônio, estão a pleno risco e NINGUÉM FAZ NADA!

Onde estão às autoridades, as forças políticas, os paladinos da justiça e da ordem pra lhes defender? Certamente em seus gabinetes, sendo filmados por câmeras ocultas a contar o dinheiro da cueca, da meia, da calcinha, enfim, para depois, na maior cara de pau negar tudo. Como aqui flagrante é para pobre, por assim fica!

Apenas na época de eleições, só neste momento e diante de um rosário de promessas, o ingênuo, incrédulo e desprotegido eleitor acredita e vota neste bando de canalhas que permeiam todas as regiões e recantos deste país. Uma corja da pior espécie, todos corruptos e vendidos.

Não tem polícia, justiça, cadeia, presídio, penitenciária, enfim, faltam leis justas rigorosas e duras, que sejam aplicadas sem benefício algum aos criminosos que se multiplicam diariamente. O menor infrator contumaz assina cada vez mais inquéritos e assume a autoria dos crimes, com a maior tranqüilidade, pois é um IMPUNE ETERNO!

Juízes, advogados e policiais, que deveriam ser os defensores dignos e implacáveis da justiça estão, via de regra, cada vez mais corrompidos e comprometidos com a atividade criminosa, com o crime organizado e “desorganizado”, com empresários e políticos sem escrúpulo algum, decidindo sempre em favor do privilégio, do poder e do dinheiro que chega fácil.

E o povo, o cidadão e seus familiares, abandonados a própria sorte, nem dentro de casa estão protegidos contra a barbaridade criminosa e a crueldade dos bandidos, que transitam livres e a vontade por todas as ruas, avenidas, vielas e servidões deste país, impunes ou gozando de algum benefício legal, assinado por qualquer juiz desinteressado e irresponsável. 

A população é refém total do sistema legal e oficial do Brasil, que na real é pervertido, ilegal, indecoroso, insensato, perverso, desigual, privilegiador, covarde, enfim, o POVO que se dane!

Um país enlameado e apodrecido, literalmente manipulado por mãos sujas, viciadas, contaminadas e corrompidas, este é o Brasil real, em todos os níveis, locais, regiões e instâncias de sua constituição 
federativa.

Uma vergonha, mais que isso, uma covardia!