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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Direitos Humanos
Do que se trata?
Ricardo Martins

O que é ou são “Direitos Humanos”? Do que se trata? É algo comum a todos? A priori e a grosso modo, parece se referir a “direito individual” de qualquer ser humano. Evidente que ai o vocábulo direito quer dizer benefício, conquista, tendo como contraponto deveres, portanto tem a ver com  direitos e deveres de um cidadão maior de idade, responsável por seus atos.
Na prática então “deveres” são os compromissos de um cidadão com a legalidade, com a sociedade e a comunidade, com suas atividades como pessoa, seu trabalho, seu vínculo social, profissional e familiar, portanto são “responsabilidades” de alguém para com o seu país, para com o outro e para com a coletividade.

E os “direitos”? Do que trata? É ou deveria ser a contrapartida, o contraponto de deveres em benefício do indivíduo, que por ser um SER responsável, este deveria ter direitos adquiridos, sociais, profissionais, legais, familiares, enfim, na real, deveriam ser benefícios, privilégios, regalias e prerrogativas, igualitárias e comuns a todos os seres humanos. Por exemplo: direito a liberdade de ir e vir, de se pronunciar, de questionar, de reivindicar, além evidentemente dos direitos legais, o trabalhador ao salário, a criança a educação, o cidadão em geral a saúde pública, segurança e ao lazer, aos serviços públicos em geral.

Pagou imposto ou tributo recebe benefícios via serviços públicos, foi injustiçado recebe reparação financeira ou retratação pública, foi vítima de um crime de qualquer natureza recebe proteção da Lei e do Estado ou qualquer outra situação que esteja envolvido o Ser humano e o outro, pessoa física ou jurídica, de cunho privado ou público.

Deveria ser assim, mas no Brasil infelizmente, na prática, isso não acontece ou quando acontece ocorre a partir de distorções generalizadas, grosseiras, gigantescas, discriminatórias, desiguais, díspares e separatistas.

Existem “direitos” apenas para grupos privilegiados socialmente, financeiramente ou com “representatividade de Poder”, além de grupos que representem interesses corporativos, políticos e até mesmo criminosos.

No Brasil a vítima é via de regra desprotegida em todas as circunstâncias e o infrator, privilegiado, beneficiado, favorecido, notadamente se pertencer a castas socialmente “diferenciadas”, hierarquicamente e pretensiosamente consideradas “superiores”. E o mais lamentável é que isso ocorre por parte do Estado e dos poderes constituídos, que deveriam proteger a todos igualmente, e também por parte de grande parte da sociedade estabelecida que é no mínimo hipócrita, pois apenas se pronuncia, se rebela ou se movimenta quando é diretamente atingida, enquanto o atingido for o outro, tudo bem! Vire-se! Preferem discutir a novela, o BBB, a cor do esmalte ou do cabelo, o carro novo ou a casa com piscina, enfim, o que ocorre a sua volta?  Pouco importa! De que se trata mesmo, perguntam!  Isso é fato, é real!

Resultado? Uma sociedade desigual e desequilibrada, em todos os sentidos e setores, governos e demais poderes da República esquecidos e distantes dos verdadeiros anseios e necessidades do Povo, desintonizados da realidade e da vida do cidadão, afastados das reais responsabilidades para com a sociedade chamada do Bem!

A Polícia prende a justiça solta, isso se repete freqüentemente no dia a dia do cidadão, por conta de ações de magistrados irresponsáveis e desinteressados que se protegem diante da letra fria da Lei, arcaica, ultrapassada e desatualizada, sem usar de nenhuma prerrogativa que sua posição lhe confere, para efetivamente defender a Sociedade.

Direitos, privilégios e benefícios para criminosos de alta periculosidade, imunidade para aqueles identificados como “do colarinho branco”, para os ricos e abastados, para os que roubam incessantemente o erário público, ao infrator contumaz e ao menor que se privilegia de sua idade e infringe constantemente a Lei ou é usado por outro para tal finalidade.
“Direitos” que incentivam atos corporativos ou a proteção de interesses de pequenos grupos em detrimento do coletivo.

O que acontece, na realidade é a “desproteção” e abandono total as vítimas de qualquer natureza ou as suas destroçadas famílias. Desinteresse com a coisa pública em geral, notadamente com a segurança pública e a proteção ao indivíduo e o sistema prisional, caótico, defasado, ineficiente e principalmente desumano. Na real, estímulo amplo e total à IMPUNIDADE!

 Direitos Humanos? O que é isso? Do que se trata mesmo?

sábado, 20 de novembro de 2010

Politicamente Correto! Hipocrisia e exagero!
Ricardo Martins

Politicamente correto! O que é isso? A meu ver, mais um rótulo do marketing, neste caso para definir ou “classificar” alguém que é ou se posiciona de forma exageradamente cuidadosa, com o que o circunda e com quem está a sua volta.

O metrossexual dos dias de hoje? O almofadinha de ontem? Um semelhante? Pode ser, porém é conceitualmente, mais que isso, vai além do cara que se arruma ou que cuida da aparência e da vaidade pessoal, trata-se de uma pessoa exageradamente cuidadosa no empregar palavras ou adjetivos sobre alguém, algo ou alguma coisa, o que não ”ofende” jamais, educadíssimo, enfim, na real e no meu ponto de vista, algo radical, exagerado e demasiado.

A partir de estabelecido cotidianamente este conceito de “politicamente correto” passou a ser indispensável cuidar com uma piada, um comentário, uma observação, um apelido carinhoso, pois isso pode significar uma agressão, assédio e ou pressão sobre algo, alguém ou alguma coisa. Um patrulhamento, a meu ver, hipócrita, inconcebível e demasiado.

O melhor exemplo? Sou de um tempo que admirar a beleza de uma mulher, sua silhueta, suas formas, seu corpo enfim, era considerado uma homenagem, um reconhecimento à Vênus e à beleza feminina. Hoje basta um olhar mais demorado e pode ser considerado assédio sexual! Talvez por isso tanta gente esteja só e infeliz e ocorra com tanta freqüência um predomínio de desequilíbrio emocional! Quem gosta disso é o Psicanalista!


Na cidade do Rio de Janeiro, onde o povo é caracterizado como o mais afetivo e  carinhoso do Brasil, é comum o uso de expressões tipo: “Neguinho”, “negão” (um dos apelidos de Pelé), “bichinha”, “rapaz alegre”, entre outros,  hoje esse tratamento carinhoso é confundido com “racismo” ou homofobia. Um exagero!

Há que existir respeito ao outro? Óbvio! Reconhecimento das preferências religiosas, sexuais, políticas e outras? Certamente que sim! Entender que todos são iguais, perante a VIDA, independente da cor da pele, origem, classe social, status financeiro ou qualquer outra diferença sob qualquer circunstancia e situação? Evidente que sim!

Agora o que se tem visto, assistido e constatado no dia a dia e nos últimos tempos, é pura hipocrisia radical, notadamente por parte de instituições e ou entidades que evidenciam e estimulam negativamente estas “diferenças e ou preferências” quando deveriam defendê-las, e de pessoas infelizes e predispostas ao exagero e a favor da polemica gratuita e vazia.

Ações deste tipo acabam por incentivar excessivos procedimentos policiais que por sua vez levam a numerosos e dispensáveis processos judiciais que em prioritária análise apenas prejudicam a já burocratizada e congestionada justiça brasileira, completamente desmoralizada e desconsiderada pela opinião pública, por sua excessiva lentidão e decisões estapafúrdias.

Há que se punir a ofensa real, concreta e definitivamente contundente e discriminatória, nada mais, fora isso eu considero absurdo, perda de tempo e exagero, qualquer atitude a partir de uma situação corriqueira e superficial. Respeito sim! Extrapolar, não!

Em uma analogia talvez não muito “próxima”, porém semelhante nos quesitos hipocrisia, vazio ou superficial, é o que penso também sobre o tal de “Direitos Humanos”, neste caso algo direcionado aos interesses de poucos privilegiados, grupos corporativos ou identificados pela Casta Social, mas sobre isso falarei em outro artigo.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Repressão a Imprensa? Jamais!
Ricardo Martins

Acompanhamento, controle, fiscalização, seja o que for e por quem for à Imprensa é uma forma de repressão à  liberdade de expressão, uma agressão à  democracia, um atentado à  independência e um desrespeito aos profissionais  sérios e responsáveis, que se dedicam à  divulgação, observação e a comentar sobre fatos reais, efetivamente acontecidos, pertinentes e que por conta disso a alta repercussão na chamada mídia incomoda e muito.

Nos últimos tempos, notadamente  na chamada Era Lula, tanto o governo como setores da sociedade  interessados em sua auto – proteção  fomentam o controle da Imprensa  sob  vários argumentos , dentre eles: “quem critica também pode ser criticado”. Sim! Com certeza, porém  criticar é uma coisa, amordaçar é outra!

Isso encontrou eco pós criação ou nomeação para a Secretaria de Comunicação do governo de Lula  do jornalista Franklin Martins, que anteriormente atuava como comentarista político, sem grande brilho ou notório reconhecimento público. Sua ida para o governo incentivou a volta deste assunto à cena nacional, de forma a se tornar repetitivo e freqüente nos últimos meses.

Este senhor Martins e o Presidente Lula querem por querem calar a Imprensa do Brasil, isso está evidente em seus últimos pronunciamentos sobre o assunto. O “jornalista” inclusive, cria ou produz eventos, seminários e reuniões para conseguir público a fim de  colocar sua posição asquerosa sobre o tema.

Na real isso é reflexo do interesse de um governo totalitário, ditatorial e que o presidente Lula admira sem nenhum pudor e que gostaria de ver acontecer aqui no Brasil, obviamente sob seu comando absoluto.

Não há nenhuma justificativa que leve à necessidade de controle sobre a Imprensa, isso é conversa prá “Boi dormir”, prá “inglês ver”, oriunda de mentes obcecadas pelo poder absoluto e a qualquer preço.

Não existe o âmbito judiciário? Então que os excessos da Imprensa, quando assim identificados por alguém atingido, sejam ali julgados e ponto. Isso é democracia, o resto é interesse, como dito acima, totalitário.

Uma medida desta seria responsável por um retrocesso inimaginável e possivelmente fomentador de uma “revolução” sem precedentes.

A sociedade organizada, ética e decente deste país e o cidadão de bem e de caráter, devem repudiar todo e qualquer movimento nesta direção, não permitindo jamais que algo semelhante a isso aconteça. Nem a mordaça nem a revolução!

Com toda certeza quem tem interesse em imobilizar a Imprensa são setores nocivos à sociedade de bem, são pessoas, entidades e instituições que se utilizam de interesses escusos e contrários ao bem do Brasil a fim de se beneficiar sempre e aqueles que desejam ver a IMPUNIDADE continuar a reinar absoluta neste país em favor de seus interesses próprios.

Para estes o serviço realizado pelos principais e representativos setores de Imprensa brasileira incomodam e muito, pois tem sido através de profissionais dedicados e veículos responsáveis, com o melhor para este maravilhoso país e seu povo, que muito ou tudo tem vindo a público, discutido amplamente e evidentemente cobrando responsabilidades dos envolvidos.

A Imprensa  sadia, digna, ética, imparcial está certamente ao lado do povo brasileiro!
Viva a liberdade saudável!

domingo, 7 de novembro de 2010

É Urgente! Brasil!
Ricardo Martins

É evidente que existem vários problemas a  serem  resolvidos no Brasil! Problemas sem solução! Uns mais significativos, mais urgentes, outros nem tanto, porém o país internamente vive inúmeras dificuldades e situações mal ou ainda não resolvidas que afetam diretamente a vida das pessoas de bem!
Negar que o governo Lula realizou um trabalho com certa qualidade externamente seria, no mínimo, demonstrar desconhecimento. É  certo que isso aconteceu, ele soube vender bem sua imagem pessoal e o País aos investidores estrangeiros, alguns especuladores, outros até com interesse real de investir por aqui.

Bem, o custo disso  todos já têm conhecimento: alguns trilhões de reais, que vão ficar para o novo Presidente. Dívida pública, desequilíbrio na balança comercial e no câmbio e outros assuntos semelhantes também são enormes problemas, mas quero tratar aqui dos chamados básicos.
O que será o problema mais urgente? A meu ver, certamente a IMPUNIDADE!

O Brasil necessita aprender a resolver problemas na essência, na causa, e este, repito,  é o maior de todos pois os demais derivam dele ou dela,  a impunidade!

Corrupção desenfreada, sonegação a níveis catastróficos, vide caso Daslú e outros, desvio e roubo freqüente aos cofres públicos em todos os níveis, escândalos financeiros e  políticos  dentro da administração pública,  e tantos outros ocorrem por falta de punição rigorosa.
A insegurança pública é total por todo o país, falta de policiais e policiamento ostensivo, inteligência e logística, equipamentos e condições dignas de trabalho.

O dia a dia do cidadão de bem, da família, do trabalhador, também é afetado por crimes bárbaros e banais, agressões freqüentes a crianças, mulheres e idosos.

A situação dos menores infratores impunes, o caos no sistema prisional, o contrabando de armas e o tráfico internacional de drogas e finalmente a situação da justiça brasileira que não atende aos interesses da população, com decisões estapafúrdias e desconexas da realidade e da necessidade.

Diante deste quadro, a reforma da justiça, do código penal e da lei de execuções penais é mais que urgente, é indispensável. É mais do que hora de rever tudo, instâncias, recursos, benefícios, privilégios, imunidades, prerrogativas do magistrado, é  evidente a ineficiência e ineficácia administrativa e operacional. Para é isso é obvio que o Congresso Nacional tem que agir, porém muito se pode fazer dentro do Judiciário, e vou mais longe:  é tão importante que eu faria por DECRETO! É urgentíssimo!

E para que isso aconteça à sociedade esclarecida, os formadores de opinião e principalmente os  profissionais de imprensa éticos e respeitados, por sua isenção e independência, devem iniciar uma cruzada sem tréguas em busca deste objetivo, que a meu ver reúne 04 ações concomitantes:
 Reforma do Judiciário, Readequação do Sistema Prisional, com novas unidades prisionais modernas e humanizadas, Rever a Lei que trata da punição ao menor infrator, que deve ser punido com rigor, independente da idade e o combate intenso e fechado ao contrabando de armas e tráfico internacional de drogas, conforme detalhado acima.

Outra prioridade é a situação deprimente da saúde pública no Brasil, isso pode paralelamente ao exposto acima ser resolvido e  para que ambas as situações aconteçam, é necessário interesse público, porém  repito, é  imperativo o empenho da população de bem deste país. 

terça-feira, 2 de novembro de 2010

É MENTIRA TÉRTA?

Ricardo Martins

O bordão do Pantaleão, personagem consagrado de Chico Anysio, cabe bem na situação dos preços ao consumidor, embalagens, pesos, enfim, e a Térta responderia: SIM! É mentira!
Quando se transfere apenas para o Governo a responsabilidade sobre a inflação que cresce muito neste país, é mentira, pois o setor empresarial de um modo geral, a se destacar o setor industrial alimentício, em todos os seus segmentos, é um dos maiores vilões da dita economia estável. É mentira quando se diz que a economia está sob controle e estabilizada, pois diariamente os preços sofrem reajustes, que percentualmente falando não são pequenos, pelo contrário, são enormes, em sua proporção.
Além disso, existem ainda os chamados fatos que modificam e influenciam a ciranda de preços, que fatalmente estoura no bolso do consumidor: safra, entressafra, queda ou aumento do dólar, chuva ou estiagem, crise no exterior. Na real, tudo mentira, é certo que o tempo pode influenciar sim, apenas isso, o resto é conto da carochinha e opção do mercado, exporta mais ou menos, porque quer, enfim.
De verdade! O que determina o crescimento exagerado dos preços sem critérios ou nenhuma vergonha na cara é o caráter do empresário brasileiro! Este não possui nenhum escrúpulo quanto a aumentar preços, maquiar embalagens, alterar rótulos e pesos dos produtos, e mais ainda, seus preços. Qualquer situação é uma desculpa deslavada para que isso aconteça, e sob os olhos fechados convenientemente, de qualquer tipo de fiscalização.
Quem pode mudar isso? Apenas o consumidor, pois se depender de ação de fiscalização, de legislação ou de qualquer órgão governamental, pode esquecer. Apenas o cidadão pode mudar, mas como? DEIXANDO de consumir! Deixe de comprar carne neste período para ver se os preços não voltam a patamares inferiores, de meses atrás, onde já estava alto, porém mais baixos.
Se o consumidor agir assim pode mudar isso! Quanto aos vários tipos de “maquiagem” é denunciar, inclusive a Imprensa!
Se esperar por ação de governo, puxe uma cadeira confortável, sente e pague a conta, inclusive da cadeira!