Nada sei! Nada ouço! Nada digo!
CHEGA!
Ricardo Martins
Em outras palavras, “não me comprometa”, apenas ouvi dizer, muito rapidamente, aqui ou ali, mas sobre este assunto nada tenho a dizer. Juro! Este tipo de declaração, pior, de postura, vem do tempo do início dos anos 2000, mais precisamente do início do ano de 2002, quando aquele “enorme engano”, o “grande equivoco”, tomou posse como Presidente da República: Luiz Inácio, o Lula! O ex torneiro mecânico, homem simples do interior de Pernambuco, que ainda jovem cortou propositalmente seu dedo mínimo para receber um seguro. Hoje, está dentre as maiores fortunas, conquistada de forma espúria sobre a face da Terra, depositada em paraísos fiscais, afirmam boas e seguras fontes, e isso na real corre de boca em boca, publicamente, se bem que alguns afirmam que ele não terá muitas oportunidades para desfrutar de todo este digamos “patrimônio”. Esta pelo menos é a voz corrente. Eta povinho que fala, não?
Era o Presidente das metáforas e imagens singulares, dos arroubos e besteiras, das bobagens e dos constrangimentos privados e públicos, nacionais, internacionais e interplanetários. E que teve em seu governo a cada dia um escândalo financeiro a envolvê-lo e os seus seguidores, colaboradores, ministros, parentes, amigos pessoais e outros adeptos. Vem dali os 40 ladrões: do mensalão, os dólares na cueca, CPI dos Correios, dos Bingos, o dinheiro do DUDA, entre outras centenas de fatos indecentes, sujos, deprimentes e descarados, todos públicos onde sempre alguém estava roubando o país, dilapidando divisas ou envolvidos em maracutáias, conchavos, acordos sujos, ações de quadrilhas, e até suspeitas de assassinatos de prefeitos e outros. Fatos gravíssimos! E o então Presidente com a maior cara de pau, vinha a público e declarava: não sei de nada, nada ouvi ou sabia, isso é fofoca do jornalista, aquele de terno marrom!
Parece que o novo governo da Dilma herdou entre outras coisas, doenças nocivas e terríveis à Nação brasileira: continuam os escândalos financeiros, as falcatruas e as fraudes no cotidiano do país. As demissões de ministro ocorrem todos os dias por conta de desvio de altas e grossas somas de dinheiro público, certamente reflexo deste corporativismo nojento que permeia os 03 poderes da República, o comprometimento da Presidenta com as coligações políticas, acordos e negociatas partidárias, a sujeirada que envolve o Congresso Nacional e o Judiciário, enfim, o filme se repete!
É verdade! De forma triste e lamentável para o bom e decente cidadão que vê seu pobre dinheirinho ir todo em preços abusivos, tributos, taxas e impostos, enquanto muitos enriquecem por conta do alheio, do Tesouro Nacional.
Já são quase 10 ministros “substituídos” pela Dilma, todos pelo mesmo motivo, ao menos aos olhos do Povo, ROUBO! E segundo o noticiário, ela, a Presidente, até então, de nada sabia! Drama ou comédia?
E agora para culminar a nova série “REPRISE, 10 anos” parece até a programação de uma rede nacional de TV, o ministro Mantega, e não manteiga, por favor, não sabia de nada sobre o desvio de “apenas” 25 milhões de dólares atribuídos ao ex chefe da Casa da Moeda, Luiz Felipe Denucci, que teria movimentado esses dólares em "offshores" situadas em paraísos fiscais, isso ocorreu nos últimos 05 meses e ele, Mantega, nada sabia!
Vejam bem! Denucci, homem que ele contratou, nomeou, convivia e agora demitiu. Pasmem os senhores que ele, eu repito, o ministro Mantega, nada sabia! Conto da carochinha, certamente!
Ouvidos de mercador, olhos do ceguinho da escolinha e língua do mudo da novela!
Gente! Onde nós estamos? Somos todos palhaços? Até onde vai isso? Puro cinismo! Cara de pau deslavada! A Era Lula se estende e contamina a todos há quase uma década. Chega! Isso não é mais possível!
O povo, o cidadão esclarecido, a Imprensa rica em dignidade e seus profissionais independentes, têm que estampar TUDO na lata, na cara de todos estes canalhas e cobrar, cobrar muito destes hipócritas que estão a jogar no chão este imenso e grandioso Brasil! O que ocorre agora na Bahia pode ser um estopim, meu desejo é que não, pois o trabalhador de verdade, não aquele usado pelo sindicalista barbudo, está revoltado com sua insignificância diante destes nojentos e apodrecidos que se consideram poderosos e intocáveis. Hora de o cidadão brasileiro mostrar sua força de caráter e dignidade e partir para a cobrança total!
