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domingo, 31 de maio de 2009

Avenida Contemplativa

Nos últimos dias tenho pensado e projetado situações onde vejo possibilidades para o desenvolvimento da cidade de Tijucas, sem perda da qualidade de vida.

Uma cidade para se desenvolver como qualquer outro empreendimento, deve ter antes de tudo PLANEJAMENTO, regras, normas e procedimentos adequados as suas necessidades é obvio, porém é indispensável uma “pitada” de ousadia, sem propor aventuras, e sim possibilidades reais e concretas que possam vir a suportar o setor econômico do município.

Nestes devaneios recentes me voltei para o setor do Turismo em Tijucas, o que pode oferecer este setor aos desfrutantes e investidores? E me ocorreu um grande e ousado projeto turístico que se pode inclusive considerar como inédito pela principal proposta, uma Avenida Contemplativa, voltada para o entretenimento e lazer, apenas com casas comerciais de todos os tipos, propostas e possibilidades.

Onde? Onde já foi um dia a Praia de Tijucas implantar e implementar uma Avenida Contemplativa, tipo a Avenida Beira Mar Norte em Fpólis, com algumas diferenças básicas, a meu ver, por exemplo não permitir construções residenciais na orla apenas comerciais: Teatros, Casas Noturnas, Charutaria, Livraria e Revistaria, Boliche (com salas exclusivas para dominó, xadrez e jogo de damas), Kart in door, Academias, Lanchonetes, Hotéis, Pousadas, Restaurantes, Casa de Chá e Café, Clinicas voltadas para a beleza, Salão de Estética e Beleza, Videoteca, Pet - Shop, Hotel para animais de estimação, Sex-shop, áreas reservadas a Circos e Parque de Diversões, enfim por ai fora, tudo em alto padrão, porém dentro da nossa realidade, porém com um super diferencial atendimento e bom gosto.

Evidentemente que isso em duas pistas, contando com iluminação moderna, ciclovias, amplos estacionamentos externos, posto policial e serviços de táxi e outros a fins. Não seria legal? Quantos empregos e renda geraria? E os impostos? E a miscigenação, a integração e o intercambio cultural, social e profissional? Seria fantástico!

Com toda a certeza um mega projeto como este, em um primeiro momento, passa a impressão de que é impossível de se realizar, porém se for bem vendido e atrair de cara investidores de porte, de SC , de outros estados e até mesmo de outros países, por que não? Seria perfeitamente realizável. Na verdade seria um motivo de venda de entretenimento para toda a região do Vale e do Litoral. È questão de montar o projeto com cuidado, pensando em todos os detalhes e vende-lo.

Na Contra Mão

Os últimos tempos têm mostrado tragédias onde a banalidade da Vida tem sido a marca registrada, crimes bárbaros e covardes, em sua maioria cometido por menores de idade ou com a participação ativa destes delinqüentes contumazes, escrevem a história real de nosso dia a dia.

São homicídios, latrocínios, assaltos à mão armada, estupros, agressões a pessoas mais velhas, enfim, crimes freqüentes em todas as regiões do País e que vem aumentando sensivelmente por conta da passividade da Justiça e da discussão, a meu ver, equivocada sobre a idade penal. E isso vem se arrastando há anos e nada de concreto, foi efetivamente implementado ou colocado em prática ou seja, nada se fez para buscar a adequação, modernização ou atualização do código penal, neste aspecto de suma importância, para a minimização da violência e da impunidade do menor, o chamado “delinqüente do berço”, que na verdade continua protegido pela legislação atual.

Estes verdadeiros especialistas do crime, pois em sua maioria todos possuem inúmeras passagens pela Polícia em razão dos crimes que já cometeram ou participaram, são figuras que de menor apenas se caracterizam pela idade e nada mais. São elementos perigosos, frios, calculistas e cientes de sua impunidade, tanto que se posicionam publicamente através de atitudes arrogantes, pretensiosas e agressivas. Ainda recentemente as quadrilhas usavam menores para que estes absorvessem as culpas pelos crimes realizados pelos adultos, hoje existem quadrilhas inteiras compostas apenas por menores, tão violentos ou mais que os adultos.

E as autoridades do executivo, judiciário e legislativo continuam a discutir o sexo dos anjos, ou seja, se a idade penal deve ser alterada para 14 ou 16 anos e se os pequenos gigantescos marginais podem responder como adultos e penalizados como tal, (como se nossas leis fossem rigorosas, modernas e atuais). Considero que este tem sido o grande engano na contra mão da discussão que deveria ser, sob a minha ótica e certamente de uma grande maioria das pessoas, conduzida a partir da decisão da punição com rigor do menor infrator, a partir de qualquer idade, como na maioria dos paises desenvolvidos ou seja, delinqüiu, pagou e ponto final.

E não venham com este “papo furado” de direitos humanos, em minha opinião, discutido a sombra da hipocrisia e de discursos vazios e inconseqüentes, normalmente direcionado à proteção do bandido, o meliante, o infrator, sob o rótulo de não incluídos. Pura balela e conversa fiada!

Aproveito o gancho e pergunto: O que estas ONGS e outras instituições ou movimentos fazem pelas vítimas do crime, pelas famílias dilaceradas pelas perdas, muitas vezes precoces e pela dor? Que movimento existe, por exemplo, para moralizar e adequar a Lei de Execuções Penais, que apenas promove benefícios para o bandido, para o criminoso? E para atualizar o próprio Código Penal? E mais ainda, considerar qualquer idade como maior idade enquadrando o infrator às penas previstas para cada crime cometido? Efetivamente nada de concreto, pois a ciranda do crime continua e os menores criminosos proliferando a cada dia.

Gente! Atenção! Não importa a idade, cometeu o crime ou infringiu a Lei tem que pagar por isto com a intensidade de todas as letras da Lei. É hora de deixar de conversa à toa e propor a adequação das Leis que envolvem o Código Penal e as que dele derivam ou complementam.

Tenho plena convicção que, no caso dos menores infratores, se estas medidas já estivessem em vigor os crimes teriam sido inibidos e os menores estariam mais cautelosos e amedrontados e até evitando se envolver na criminalidade.

O que falta é ação de verdade e vontade de resolver estas e outras questões que afligem a população e suas famílias em cada cidade do País.