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domingo, 27 de janeiro de 2013



Prevenção, Cuidados e Responsabilidades!
Quem se preocupa com isso?
Ricardo Martins

Aqui no Brasil? Ninguém! Com toda a certeza, a omissão é total, ampla e irrestrita.

O Brasil anda ao sabor do “fazer por fazer” e faz tempo, nos últimos 10 anos isso se agravou e de forma contundente, portanto, prevenir, planejar, ficalizar, exigir ou algo semelhante é coisa rara, quase desconhecida por aqui, principalmente sob a ótica da Gestão Pública, do chamado serviço público. Entretanto, não é apenas nesta esfera e  dentro dos chamados Poderes da República que isso ocorre, ou melhor, não ocorre, é fato comum e acontece frequentementemente ou não acontece, também em grande parte da sociedade organizada e estabelecida,  os “empresários” brasileiros pouco se preocupam com isso e outras responsabilidades, sob vários aspectos que os envolvem.

É fácil constatar: Os pacotes dos produtos industrializados vêm a cada ano acondiconando menos produto, as embalagens contém produtos com menor peso e os preços cada vez estão mais caros, produtos congelados contém em grande parte o peso do “gelo”, e por aí vai. Um exemplo do Gestor Público, prefeito, governador? Prevenção contra enchentes e enxurradas? O que foi feito nos últimos anos? Nada! Ficaram com o $$$ do governo federal, apenas isso, e grande parte direto para o bolso de cada um. E assim é por todo o Brasil, em todo e qualquer tipo de serviço público e no cerne da sociedade estabelecida, na chamada classe empresarial.

Alguém acredita que os empresários em geral estão realmente preocupados em oferecer o melhor serviço, o mais confortável e seguro aos seus clientes? O empresário do entretenimento, por exemplo, quantos acidentes ocorreram no Brasil nos últimos anos? Em parques e locais de entretenimento infantil, para jovens ou para adultos? Você acha que todos os ambientes possuem saídas de emergencia, equipamentos de segurança e contra incêndio? Poucos os têm, poucos mesmo! E a fiscalização do serviço público? Na concessão de alvarás para festividades abertas ou fechadas, você acha que as prefeituras estão interessadas em verificar In loco cada situação antes de conceder o alvará? Pura utopia! Sonho, pior que isso, delírio!

Lembrem-se das terríveis tragédias climáticas, enchentes, enxurradas consequentes de chuvas torrenciais, o que foi efetivamente investido em obras de prevenção, planejamento técnico, enfim ações para minizar estas consequencias trágicas? Nenhuma! E as tragédias se repetem, aqui e acolá, todos os anos, na mesma época, e o que fazem, reitero, os políticos, os governantes, os administradores públicos? NADA!
Portanto é um conjunto de desinteresses, de omissões e de irrresponsabiliidades, quer seja no setor público ou privado que levam, via de regra, a estas situações catastróficas e tragédias monumentais, com perdas de vidas em massa, como esta ocorrida nesta Boate em Santa Maria, no RS.

É culpado o organizador da festa, o dono da Boate, o Prefeito e sua equipe de fiscalização, o Bombeiro, enfim, TODOS os envolvidos na operação que não se preocuparam préviamente e de forma séria e responsável com um evento deste tipo.

Certamente nem este nem outros gravíssimos acidentes, tragédias e fatos com  repercussão negativa, prejuízos e mortes teriam ocorrido se existisse rigor na fiscalização, nas concessões, caráter no dono do estebelecimento, atenção da comissão que organizou o evento, enfim e a partir de uma regra geral para todo e qualquer tipo de emprendimento ou evento de lazer e entretenimento, exigir uma  rigorosa atitude e postura de todos os envolvidos.

Na realidade o que falta nestes casos é o que falta ao Brasil via de regra: falta gente de qualidade, interessada no coletivo e no público, gestores e “autoridades” preparadas e a fim de fazer bem feito, falta rigor na Lei, falta fiscalização, falta uma série de coisas. Todavia a meu ver, o mais grave é a falta de caráter do brasileiro, do cidadão brasileiro,  e não é do pobre não, a “podridão”, a indecencia e a imoralidade estão no cerne da classe média e dos chamados privilegiados, mamadores na têta, onde se destaca a classe política nacional e um grande número de empresários, agentes públicos, serventuários da justiça em todos os níveis e categorias, na real, um bando de corruptos e safados que dilapidam e há anos, desde 1500, o erário nacional, roubando o  que é do povo decente e do bem, e esta devassidão se extende à falta de dignidade e ao desinteresse na hora de ficalizar, prevenir, planejar, ou seja, agir de forma segura e adequada. Pena!

Este país e seu povo ordeiro não mereciam isso, ser refém dos seus próprios representantes legais, dos seus pares, iguais e de grande parte de seus irmãos.