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sexta-feira, 8 de abril de 2011


Uma tragédia sem precedentes!
Infelizmente e lamentavelmente esperada!
Ricardo Martins
Por quê? Pensas assim depois do acontecido, no Rio de Janeiro! Não! Pior que não, de verdade. Já tivemos algumas situações parecidas, aquela do cara no cinema, em 1999 em São Paulo, além de inúmeros exemplos amplamente divulgados pela chamada mídia ocorridos nos EUA e em outros países, onde o radicalismo, o desequilíbrio e o exacerbado envolvimento com religiões extremadas acabam influenciando transloucados e psicopatas a cometer este tipo de crime. Além de outras tragédias de vertentes diferentes, enchentes, enfim!

O Brasil, independente da impunidade, do estado de ampla corrupção e da desmoralização e degradação dos 03 poderes da República, é um produtor de violência gratuita e cotidiana, do tipo bullyng, homofobia,  racismo,  entre outros tipos de agressão e preconceito e isso deve ser enfrentado, sem máscaras nem hipocrisia.

Existe ainda outros focos de violência ou que a propiciam, um altíssimo consumo de drogas de todos os tipos, em todas as classes sociais, torcidas organizadas infestadas por vagabundos, gangues da meia-noite e outras, de toda espécie violentas, covardes e cruéis, acesso fácil às armas e ao treinamento com elas, que são compradas, via de regra, direto da fonte, da própria polícia, forças armadas ou de dentro do judiciário. Tudo isso certamente contribui para esta onde de violência banal e diária com que estamos sendo obrigados a conviver.

Jamais se matou tanto por nada neste país como nos últimos 10 anos, ou pior, nos últimos 05 anos. Crianças, mulheres e velhos agredidos e mortos dentro de casa por parentes ou pessoas próximas, ex- namorados, maridos ou ex - companheiros, que não aceitam a separação, ou ver a ex nos braços de outro. Como corrigir isso?

A meu ver, são 03 os fatores que mais contribuem para este estado de coisas: A impunidade, e aí se inclui o excesso de benefícios e privilégios concedidos pela Lei Penal e aplicados sem critério por magistrados omissos,  o desinteresse e a má gestão pública e por último, o excesso de sensacionalismo e estímulo aos casos polêmicos promovidos pela chamada grande mídia.

Atendo-nos a esta tragédia do Rio de Janeiro, conclui-se, do mesmo modo, de forma concreta, que os colégios não têm gente especializada cuidando da disciplina e da segurança dos alunos, quer sejam particulares ou públicos, portões abertos a qualquer um, alunos gazeteando aula próximo dos muros das escolas, entrada fácil de drogas e armas nos estabelecimentos de ensino, enfim, tudo muito a vontade.
A liberalidade excessiva e a falta de interesse da direção das escolas pesam e muito neste estado de coisas e nessas situações indesejáveis e violentas. Coibir isso é obrigação do Estado nas escolas públicas, nas particulares, não!

É ainda obrigação do Estado manter a segurança pública como um todo, protegendo o cidadão, a vítima e seus familiares e não o bandido, o criminoso, o infrator.

Também é obrigação do Estado manter um Código Penal e um sistema prisional condigno com a modernidade e de acordo com o requisitado pelos dias de hoje, humanitário, porém rigoroso e por fim é obrigação do Estado dar exemplos de decência e dignidade, manter um serviço público em favor do povo e resolver definitivamente suas carências e necessidades.

È indispensável ações efetivas e urgentes a fim de se acabar com isso, seja por parte das instituições públicas ou privadas, corrigindo e colocando ordem nas coisas.

Agora, enquanto prevalecer o descaso e o desinteresse público e além disso, grande parte da sociedade organizada e esclarecida usufruir de algum benefício destas situações, nada se resolverá e a tendência é piorar dia a dia e o povo cada vez mais ficar exposto e refém da violência banal e de agressões criminosas generalizadas.