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quinta-feira, 3 de março de 2011


"O Mau Profissional"
Ética, decoro e responsabilidade! 
Ricardo Martins

Ética, decoro e responsabilidade, são palavras "fora de moda", refletem atitudes e postura em desuso, pouco utilizadas pela grande maioria de profissionais, por exemplo, dos parlamentares que compõe o Congresso Nacional e também por grande parte do Executivo e Judiciário a nível federal, e aqui entre nós, na real, por todo o país e em todos os níveis.

O que leva alguém a estudar, por opção, Direito e se formar Advogado? O estado de JUSTIÇA, com certeza, a preservação dos direitos do indivíduo, enfim. E por que um advogado defende o “bandido contumaz”?  Perguntam cidadãos menos esclarecidos, ou por que um advogado aceita defender um elemento quando tudo demonstra e até comprova, inclusive por imagens, que este elemento é culpado daquele delito e de outros mais? O direito de defesa? Não acredito, para mim, “balela”, conversa fiada! Para isso deveriam existir os defensores públicos, pagos para isso, que não considerariam o aspecto ético nem o decoro, apenas “defenderiam” seus empregos.

Na real, em minha opinião, o que leva a isso é a falta de caráter, de ética e de compostura do profissional envolvido. Acrescente-se a isso, para a maioria o mais importante, o interesse financeiro e a oportunidade de exposição na chamada mídia. Em nosso maravilhoso e pujante país, os olhos de todos e principalmente dos cidadãos de origem mais humilde, quem deveria proteger o bem, trabalha para o mal, para o bandido. Vide episódios diários e cotidianos, sobretudo nos últimos 30/40 anos, a chamada era do consumo e do status exacerbados!

Porém isso, não é privilégio apenas do advogado, se estende a outros postos do judiciário brasileiro, que a partir de decisões e concessões estapafúrdias freqüentes e constantes, tem se mostrado aos olhos da sociedade e do povo em geral como algo pouco confiável, depreciado, deprimente, vendido, enfim, uma instituição corporativa, e que privilegia apenas próximos, assemelhados, os ricos e poderosos, os envolvidos com a criminalidade em geral e as organizações criminosas de todos os tipos e ações, sobretudo as que envolvem e abrigam o chamado “colarinho branco”.

Infelizmente, lamentando mesmo, repito isso não é privilegio de setor, atividade ou instituição, no Brasil está praticamente tudo contaminado e apodrecido, poucos ou quase ninguém é confiável, as atitudes corporativas e “protetoras” denigrem praticamente todas as áreas, pública ou privada, quase não se vê mais um digno e ético, empresário ou médico, um jornalista ou um político, um policial ou um professor, entre outros, existem bons, conscientes e sérios  profissionais, contudo são poucos aqueles que fazem de seu trabalho uma missão e um ideal!

É triste, mas é real!

E o pior é que como regra e prática, isso é muito ruim, pois apenas os maus exemplos são copiados, vide o reflexo no cotidiano do cidadão, por todos os cantos do país.

Violência, corrupção, crueldade, desonestidade, banalidade, irresponsabilidade e tudo isso por conta da IMPUNIDADE!
Leis? No Brasil existem de sobra, falta é coerência, decência e dignidade ao ou para aplicá-las.

Lamentavelmente, por conta do mau profissional e de suas atitudes irresponsáveis ou desinteressadas a frente de situações ou representatividades significativas, o país e seu povo são reféns da insegurança em geral, não confiam em ninguém e sentem-se completamente abandonados, desprotegidos e a mercê do mau caráter e do criminoso.

Falta na real, gente de qualidade, maior contingente aonde predominem a  ética, a responsabilidade, o decoro e a consciência, no sentido da moralidade.