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domingo, 10 de abril de 2011


Ei! Pessoas, é por Aqui!

Ricardo Martins

Resolvi reeditar este texto, por considerar oportuno e pertinente. Cada dia fica mais difícil encontrar as coisas comuns e simples de outrora, alguns sinais, pelo menos, de respeito, educação, companheirismo, compartilhamento, amizade, sinceridade, caráter, decência, amor ao próximo, o amor de verdade entre as pessoas.

Que terá acontecido? Onde anda a essência?  As pessoas mudaram ou mudou o Mundo? Pergunto-me freqüentemente.

Sem querer exagerar, isso é assombroso e real, chega a ser assustador. Individualidade, egoísmo, egocentrismo, esperteza exagerada é o que mais se vê, nos últimos 30/40 anos. No Brasil então!

Certamente as pessoas mudaram e mudou o Mundo, ambos, infelizmente e a meu ver, para pior. Isso ocorreu entre todos independente de camada social, etnia, religião, partido político e como conseqüência arrastou outros sentimentos, atitudes e posturas, indispensáveis à Vida, enxurrada abaixo.

Observem! “Ontem” o prazer mesmo mercantilizado, vendido, existia, era uma excitação natural, espontânea, vigorosa, onipresente e onipotente, a imaginação fluía de forma mágica a fantasiar momentos, caricias e abraços. Nestes tempos de hoje, após uma explicitude banalizada, o prazer se tornou artificial, mecanizado e enlatado. Sem viço! Embaçado!

Na realidade o artificial tornou-se “ordem do dia”, inclusive no quesito “beleza”. O natural, que é a expressão mais definitiva do belo, perdeu espaço para as agulhas e bisturis.

“Fabricam” agora mulheres “plastificadas ou emborrachadas”, que quando passam, caminhando, até causam maravilhosa sensação, mas quando se pega ou toca é profunda a decepção. Nada contra quem se cuida ou quem se preserva! Isso é outra coisa. Tem uma agora que quer colocar o 3o. seio. pode?

Que pena! Nem mulheres naturalmente bonitas se fazem como antigamente. Na real, um triste exemplo de que tudo mudou.

Por tudo e por todo o canto, o natural, espontâneo e o artesanal cedeu lugar à industrialização, a mecanização ou ao artificial. Como obter ou manter qualidade, em produtos e serviços, se quem está por trás disso, quem produz ou administra, são pessoas desprovidas de valores e sentimentos voltados ao coletivo. Sem qualidade de caráter, de formação, de conceitos morais é éticos.

Qualidade de vida é viver em paz, junto a Natureza? É verdade, mas é muito mais que isso: é ter amigos sinceros, alimentação saudável e conviver com atitudes, em geral, decentes e éticas, obter facilidades decentes e não juntar problemas ou complicações.

Viver bem é contribuir para ver as pessoas alegres e felizes, cheias de prazer por tudo, principalmente pelo outro e pela Vida. Compartilhando, convivendo, proporcionado e interagindo entres  e com todos.