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sexta-feira, 2 de novembro de 2012





REFLETIR...PENSAR...REFLETIR...ANTES DE JULGAR!

Ricardo Martins

Tanta tecnologia, modernidade, desenvolvimento, progresso, e na realidade as coisas não melhoram, não evoluem, para as pessoas e o pior entre as pessoas. Já escrevi, em outras oportunidades, sobre isso a deterioração das relações humanas, fato que se evidencia de 30/40 anos para cá, exatamente o período em que ocorreu o “boom” de consumo e alargamento da chamada classe média, que teve a partir deste momento mais acesso ao poder, dinheiro e conseqüentemente ao consumismo.

Tudo isso parece ter incentivado “uma concorrência” uma verdadeira competição entre as pessoas estimulando o TER em lugar do SER, uns querendo ter mais que o outro, algo superficial, entretanto perigoso para as chamadas “relações”, além disso, a exacerbada “vaidade” física, que explodiu nos anos 90 e 2000, cirurgias plásticas, que matam e muito, cosméticos, soluções mágicas contra o envelhecimento, enfim e as pessoas se dedicaram e estão se dedicando cada dia mais ao superficial, ao material, ao poder e ao $$$, isso a qualquer preço e sem nenhuma preocupação com o outro, puro interesse pessoal, atitude egoísta e egocêntrica.

Certamente que esta situação iria desembocar ou desenvolver no mínimo, duas vertentes desagradáveis à primeira deixar evidente a falta de caráter das pessoas, em geral, tanto no aspecto pessoal, como profissional ou representativo, os interesseiros, “mamadores na têta”, que se privilegiam de seus cargos e patentes, de seu poder financeiro, político e social, enfim a “banda podre” da sociedade organizada e a outra vertente foi a distancia e dicotomia estabelecida, entre as pessoas, parentes, amigos, vizinhos, cônjuges, pais, filhos, amantes, colegas de trabalho, enfim relações estremecidas, desequilibradas ou inexistentes, um verdadeiro flagelo de afeto, carinho, amor, respeito, atenção, consideração, enfim.

São desentendimentos no trabalho, na vizinhança, dentro da família, entre homem e mulher, enfim em toda e qualquer proximidade, choque de interesses, competição desleal e hipócrita, falsidade e falso puritanismo... uma realidade triste! E o mais grave friso e reitero... falta de amor!

Reclama-se sinceridade, atenção, carinho, cartas na mesa e quando se tem, questiona-se sua veracidade, mistura-se tudo, precipita-se tudo, pré julgasse apressadamente e a lamentar o fato de que ninguém mais ou quase ninguém, percebe nada, sente nada, observa nada, apenas isso acontece num gesto de defesa... muitas vezes exagerada...todo mundo tornou-se adepto de São Tomé e o pior quando certifica-se muitas vezes é tarde demais, a amizade se foi ou algo bom se perdeu!

Conseqüência disso? Pessoas carentes, depressivas e desequilibradas, sem afeto, sem carinho, sem amor... corações vazios e almas sem cor.

Cometemos erros e acertos... todos nós... conscientes ou não... somos ansiosos ...nos precipitamos, as vezes, tudo muito natural e dentro do verossímil, ninguém é infalível, somos “humanos”, mas na real o nível de exigência está excessivamente, pode-se dizer, metálico!

De um lado insensibilidade... individualismo e interesse apenas pessoal e de outro excessiva cobrança...confusão e ou falta de entendimento sobre o outro, seu jeito, sentimentos, atitudes e postura. Se alguém é educado, atencioso, carinhoso, gentil, cavalheiro, ou esta fora de moda ou pode ser um estratagema... cuidado perigo!

Lamentável, triste mesmo, pois isso deveria ser o normal e rotineiro, entre as pessoas, além de explicitar naturalmente sentimentos e desejos.


É necessário refletir, refletir, pensar e repensar, antes de avaliar, julgar e decidir... sob pena, de como dito acima, algo de bom se perder,um bom companheiro de trabalho,  um momento impar, uma boa relação de amizade ou um bem querer. É prá pensar!

Viver bem... em harmonia ...conjugando e conciliando bem estar, conforto e tranqüilidade, assa a meu ver com estar bem com você e com o outro e antes de ser um direito é um dever com todos e para com a vida!