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quinta-feira, 26 de maio de 2011


Esperar por mais mortes?
Ricardo Martins
Quantos mais terão que morrer, para que se mudem as leis penais e a postura dos magistrados diante desta verdadeira carnificina da qual o Brasil está acometido? Quantos inocentes, mulheres, crianças, velhos, gente de bem, de caráter, ordeira trabalhadora, terão ainda que se tornar estatística do crime? Quantos?
Será necessário que familiares de políticos, governantes, legisladores, advogados, juristas, serventuários do 
judiciário ou qualquer tipo de “autoridades”, se tornem vítimas fatais?

Bah! Desculpem, mas falar em magistrados e advogados causa-me náuseas, ânsia de vomito, nojo, indignação, pois a grande maioria se comporta como vendido, pior que a prostituta mais rampeira, que vende seu corpo, com muito mais dignidade.

Boa parte dos advogados, não são dignos da profissão, defendem quem lhes paga e de preferência bem, fecham os olhos à culpa evidente, não importa o crime, a infração, o nível de delinqüência e a periculosidade do bandido.

Recentemente, fiquei estarrecido com uma declaração da advogada do assassino confesso Pimenta Neves, que matou covardemente e pelas costas com dois tiros, a ex namorada: tentamos por 11 anos anular o julgamento por considerá-lo injusto, ou algo parecido.(?) (Pimenta Neves foi condenado a 15 anos de reclusão). E se a vítima fosse á irmã da eminente advogada, será que ela pensaria da mesma forma? Eu também achei injusto, Pimenta Neves deveria cumprir 30/40 anos sem nenhum benefício.

Na real todos os envolvidos estão escondidos por trás da Lei Penal, antiga, retrógrada e que privilegia e beneficia sempre o bandido, desprotegendo totalmente a vítima e seus familiares. E isso acontece todos os dias por todo o país, crimes banais, por motivos fúteis, muitas vezes cometidos por menores de idade, inimputáveis, e ninguém se mexe a fim de corrigir este fato. Apontem-me algum movimento jurídico para tal fim, não existe, assim como não existe nenhuma unidade prisional em construção pelo Governo Federal, nenhum plano que vise a reforma do sistema prisional em andamento, quanto mais a indispensável Reforma no Judiciário.

As cadeias estão superlotadas e muitos dos que ainda estão lá já cumpriram suas penas, e por lá continuam amontoados uns sobre outros, em uma mistura desumana, de infratores primários, com os mais violentos e contumazes delinqüentes.

Esta é a realidade penal e do judiciário brasileiro, que, além disso, repito, está infestado de pessoas de mau caráter, que vendem sentenças, vendem a Toga e muitos vendem a própria mãe. E isso não é uma acusação leviana, é público e notório, a opinião pública está ”careca”, como dizem os mineiros popularmente, de saber disso. É a voz do Povo, repercutida diariamente por parte séria e responsável da Imprensa brasileira e também por parte da sociedade em geral.

Este é o quadro, infelizmente real, de total impunidade e proteção ao bandido, com o que convivemos dia a dia no Brasil, nos estados e em nossas cidades, e a pergunta é: até quando toda a população terá que agüentar este estado de coisas? Esperar que morram mais inocentes ou familiares das chamadas autoridades, para que isso tenha fim?

Chega! Basta! A situação é gravíssima, insustentável e irritantemente incontrolável, é hora de o Brasil reagir a isso!

Basta de IMPUNIDADE, de privilégios, benefícios e de imunidades, de acobertar os infratores em geral.
É hora de fazer a justiça mais rigorosa e ágil, reduzindo instancias e recursos que acabam por favorecer sempre a vida de quem comete a infração, um crime, uma barbaridade contra a pessoa, deixando o cidadão de bem refém de tudo isso. Basta!