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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Repressão a Imprensa? Jamais!
Ricardo Martins

Acompanhamento, controle, fiscalização, seja o que for e por quem for à Imprensa é uma forma de repressão à  liberdade de expressão, uma agressão à  democracia, um atentado à  independência e um desrespeito aos profissionais  sérios e responsáveis, que se dedicam à  divulgação, observação e a comentar sobre fatos reais, efetivamente acontecidos, pertinentes e que por conta disso a alta repercussão na chamada mídia incomoda e muito.

Nos últimos tempos, notadamente  na chamada Era Lula, tanto o governo como setores da sociedade  interessados em sua auto – proteção  fomentam o controle da Imprensa  sob  vários argumentos , dentre eles: “quem critica também pode ser criticado”. Sim! Com certeza, porém  criticar é uma coisa, amordaçar é outra!

Isso encontrou eco pós criação ou nomeação para a Secretaria de Comunicação do governo de Lula  do jornalista Franklin Martins, que anteriormente atuava como comentarista político, sem grande brilho ou notório reconhecimento público. Sua ida para o governo incentivou a volta deste assunto à cena nacional, de forma a se tornar repetitivo e freqüente nos últimos meses.

Este senhor Martins e o Presidente Lula querem por querem calar a Imprensa do Brasil, isso está evidente em seus últimos pronunciamentos sobre o assunto. O “jornalista” inclusive, cria ou produz eventos, seminários e reuniões para conseguir público a fim de  colocar sua posição asquerosa sobre o tema.

Na real isso é reflexo do interesse de um governo totalitário, ditatorial e que o presidente Lula admira sem nenhum pudor e que gostaria de ver acontecer aqui no Brasil, obviamente sob seu comando absoluto.

Não há nenhuma justificativa que leve à necessidade de controle sobre a Imprensa, isso é conversa prá “Boi dormir”, prá “inglês ver”, oriunda de mentes obcecadas pelo poder absoluto e a qualquer preço.

Não existe o âmbito judiciário? Então que os excessos da Imprensa, quando assim identificados por alguém atingido, sejam ali julgados e ponto. Isso é democracia, o resto é interesse, como dito acima, totalitário.

Uma medida desta seria responsável por um retrocesso inimaginável e possivelmente fomentador de uma “revolução” sem precedentes.

A sociedade organizada, ética e decente deste país e o cidadão de bem e de caráter, devem repudiar todo e qualquer movimento nesta direção, não permitindo jamais que algo semelhante a isso aconteça. Nem a mordaça nem a revolução!

Com toda certeza quem tem interesse em imobilizar a Imprensa são setores nocivos à sociedade de bem, são pessoas, entidades e instituições que se utilizam de interesses escusos e contrários ao bem do Brasil a fim de se beneficiar sempre e aqueles que desejam ver a IMPUNIDADE continuar a reinar absoluta neste país em favor de seus interesses próprios.

Para estes o serviço realizado pelos principais e representativos setores de Imprensa brasileira incomodam e muito, pois tem sido através de profissionais dedicados e veículos responsáveis, com o melhor para este maravilhoso país e seu povo, que muito ou tudo tem vindo a público, discutido amplamente e evidentemente cobrando responsabilidades dos envolvidos.

A Imprensa  sadia, digna, ética, imparcial está certamente ao lado do povo brasileiro!
Viva a liberdade saudável!

3 comentários:

Ester Eloisa disse...

É isso aí Martins. Um Estado Democrático de Direito não pode prescindir, em hipótese alguma, da livre, total e irrestrita liberdade de imprensa e de expressão. Viva a democracia e abaixo o patrulhamento ideológico dos esquerdopatas.

luizgeremias disse...

Caro Ricardo, você fala de “atentado à independência”, certo. Independência de quem? De algumas corporações jornalísticas de fazerem seus jogos, que, sem dúvida, visam à lucratividade privada e não ao interesse público? Pois é isso que, tudo indica, vem acontecendo. Parece claro que é necessário que haja um profundo debate sobre essa situação e a iniciativa de propor controle à mídia já está, por si só, propiciando isso, vide seu artigo e esta resposta.

Sem dúvida, esse debate surge no governo do Lula, pois no do FHC as tais empresas provavelmente gozavam de “muita independência”, a tal ponto de não noticiar praticamente nada acerca das “armações” daquele governo. Ou será que alguém acredita que coisas como o “mensalão” começaram há tão pouco tempo?

O Franklin Martins deve lhe incomodar, pois é quem puxa esse debate. Digo que deve lhe trazer desconforto, pois a desqualificação que tenta fazer de seu trabalho anterior é emblemática. E se o assunto volta à cena é, provavelmente, pelo motivo de que é fundamental e incomoda boa parte de nós. Posição asquerosa? Ora, mantenha a linha.

Você afirma que “isso é reflexo do interesse de um governo totalitário, ditatorial e que o presidente Lula admira sem nenhum pudor e que gostaria de ver acontecer aqui no Brasil, obviamente sob seu comando absoluto”. Repito, mantenha a linha, uma argumentação deve ser pautada por fatos e interpretações dos fatos. A questão é que estas devem ser fundamentadas naqueles, com uma análise abrangente e não com preconceitos. Se você se refere ao encerramento da concessão de um conhecido veículo de comunicação venezuelano, procure saber que serviços democráticos esse veículo prestou à população daquele país. Houve, conta-se, uma tentativa de golpe de Estado, no qual a empresa responsável por aquele canal de televisão teve participação decisiva. Talvez você não saiba disso, mas tudo indica ser um fato que merece ser levado em conta para ponderação e para melhor compreender o que aconteceu.

Você ainda está temendo revoluções. Ora, ora. Não precisa. O que está acontecendo neste país é que “o cidadão de bem e de caráter” parece ter se cansado de ser espoliado e tem escolhido, há oito anos, caminhos menos pernósticos do que os anteriores. Se o Lula ficou dois mandatos e elegeu a sucessora para mais um, é, em grande parte, pelo péssimo exemplo que os governantes anteriores deram. Senão, com certeza não teria conseguido sequer se eleger uma vez.

Se você diz que “muito ou tudo tem vindo a público, discutido amplamente e evidentemente cobrando responsabilidades dos envolvidos”, se você tem tanta confiança na hombridade da “sociedade de bem”, não se assuste tanto. O mais importante, repito, é o debate que está sendo realizado. Debate significa discussão ampla, exatamente o que você diz defender. Vamos ser coerentes e alimentar essa discussão, não tentar reprimi-la.

Lidiane Madureira disse...

É, Ricardo! Acho que a 'liberdade de expressão' deveria ter limites. Infelizmente não existem só profissionais sérios. E na era da informática, dos blogs, da mídia ao alcance de todos, é muito comum encontrar pessoas falando o que não deve sobre assuntos importantes. O mesmo acontecem com as músicas, sem limites. Eu acho que essa 'tal liberdade' deveria ser discutida!