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quarta-feira, 2 de abril de 2008

Tarifas Bancarias

Empresas e empresários, sérios e responsáveis, não sabem mais como se manter ativos e no mercado, devido principalmente a excessiva carga tributária, sem recorrer a financiamentos que, na ponta, acabam contribuindo para a redução dos lucros e até para, em casos extremos, a falência. Com toda a certeza esse não é caso dos bancos, que após a liberação dos valores relativos às tarifas de serviços bancarias, em 1996, estão nadando em lucros cada vez mais expressivos e estratosféricos.

Tudo é cobrado ao usuário e ao cliente, que por conta de uma chamada “cesta de serviços”, com valor fixo, é enganado quando dizem que nada lhe é cobrado, o que não é verdade já que o que extrapola da cesta é cobrado individualmente. É verdade também, que alguma coisa que chamam de serviços básicos é gratuita ao cliente, por determinação do governo, mas é tão incipiente que este acaba pagando por tudo o mais utilizado.

Uma grande sacanagem é o fato de que a tarifa bancária é debitada antes do pagamento de um cheque, por exemplo, no caso do cliente ter apenas o valor para o cheque este é devolvido, por que? A devolução vai gerar mais taxas para o banco e o usuário? Que se lixe, vire-se, reclame para o Bispo, enfim, não tem direitos mesmo.

Na grande maioria dos bancos o serviço oferecido é de péssima qualidade e as taxas, não importa, são debitadas na conta e o usuário?. São comuns caixas eletrônicos sem dinheiro ou inoperantes, com defeito ou em número insuficiente, principalmente, nos fins de semana, desorganização nas filas, no atendimento nas agências, e falta de critérios claros para este atendimento. Uma pergunta se é caixa rápido por que é permitido várias operações nos terminais?

E os gerentes, o que fazem? Nada. Por exemplo, por que não existe um caixa para atender aos office – boy? Aqueles que vão para o banco com mais de 10 operações a realizar, por que não são obrigados a utilizar os malotes? Por que isso vai gerar mais trabalho interno, mais funcionários. È comum o cliente entrar na agencia e apenas um caixa estar operando e nos dias de “pico” na é diferente, ninguém se preocupa em criar turnos de atendimento, durante o horário de almoço, por exemplo, (o cliente “adora’ entrar na agência bancária e ver uma série de terminais de caixas vazios, é ótimo) ou ainda, se você, cliente, depender do retorno de uma informação pode esquecer, isso jamais isso vai acontecer. Será que determinados gerentes de banco não são clientes em outros lugares?

Existe ainda, outro contra senso, as campanhas de publicidade versus a realidade, na maioria dos casos são enganosas e iludem o público. Isso é comum em todas as regiões do Brasil e de Santa Catarina.

A realidade é que o cliente bancário está sendo “esmagado”, de forma oficial, os bancos, por sua vez, estão protegidos pela legislação em vigor e os valores envolvidos são tão grandes que se alguém resolver mexer é facilmente “convencido” a esquecer o assunto. A partir de abril e 2008 (30) o governo determinou mudanças nas Tarifas, nada representativo, apenas para “inglês ver”, como se diz, e os Bancos o que fizeram reajustaram as tabelas em quase 200% e tudo bem o cidadão que se lixe.

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