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domingo, 15 de maio de 2011


Até quando?
Ricardo Martins

O Brasil vive, lamentavelmente, seu momento mais critico nos últimos anos. Isso com certeza. Se bem que no aspecto interno sempre foi assim, exceto quando de uma maquiada e um pseudo controle da inflação e distribuição de algumas “Bolsas” que estimularam desordenadamente um excessivo aumento no consumo em geral, via financiamentos irresponsáveis. No mais, os problemas de sempre apenas agravaram-se, notadamente nos últimos 08 anos de governo daquele ex-operário que virou milionário através do de um mandato presidencial e do dinheiro público.

E isso ocorre por falta de investimento, por desvio de numerário, excesso de despesas públicas, gestão desqualificada e desinteresse político. 

A pergunta é: Até quando vamos conviver com isso?

Com esta deplorável situação em que se encontra a saúde pública pelo Brasil afora, onde as pessoas morrem nas filas e são maltratadas nas recepções e pelos servidores em geral e em todos os níveis?

Continuar refém desta “insegurança pública”, onde nem dentro de casa se está protegido, enquanto as verbas destinadas ao setor são desviadas para trens da alegria e bolso de políticos indecorosos. As pessoas perdem a Vida em qualquer esquina deste país e fica por isso mesmo.

Com um sistema prisional caótico, deficiente, ineficiente, carente de estrutura mínima e desumano, onde milhares estão misturados, como grãos de cereais múltiplos no mesmo saco, muitos já com as penas vencidas, outros merecendo mais tempo detido e afastados do convívio social e outros merecedores de estar perpetuamente dentro de uma cadeia, pelo resto de seus dias. Como separar o joio do trigo e classificar quem tem possibilidade de recuperação ou de permanente prisão?

Até quando compactuar com os olhos fechados da sociedade, dos legisladores e da ”justiça” diante do MENOR INFRATOR contumaz, que acumula crimes cruéis e bárbaros, assumindo, por conta da impunidade muitos que jamais cometeu isso por conta da fragilidade da Lei, que não pune como deveria, com o rigor necessário e exemplar. Este ”menor” deveria pagar por seus crimes independente da idade cronológica, como qualquer outro infrator ”maior”.

E o que fazer diante de um setor Judiciário inoperante, comprometido com o desinteresse coletivo e social, que apenas administra seu próprio interesse em detrimento da sociedade estabelecida e organizada? Decidindo sempre contra os direitos do bom cidadão, protegendo o bandido em detrimento das vítimas e de seus familiares e, além disso, vendendo sentenças, negociando fugas, privilégios e benefícios?

E a meu ver, o mais grave, entre todos os problemas internos do Brasil: até quando teremos cargos políticos e não técnicos a frente da Educação, do sistema educacional nacional e por todos os estados e municípios? Com professores e educadores desvalorizados e desanimados, com a falta de estímulo a valores, como ética, moral, disciplina, organização, senso social e de coletividade e responsabilidade, além do Plano Educacional, em todos os níveis, onde haja além da excepcionalidade da informação e do conhecimento o rigor da disciplina, sem radicalismos.

Estes para mim são os mais graves problemas que a boa, séria, decente e contribuitiva sociedade brasileira enfrenta em seu dia a dia e que qualquer parte ou cidade do Brasil a pergunta é:

Até quando vamos agüentar isso, sem interferir e modificar, a nosso favor, este quadro deprimente?

6 comentários:

marcia1907 disse...

a coisa só vai virar quando a economia for ribanceira abaixo ou o governo começar a legislar contra a o conservadorismo moral da população.
até lá,com tanta bolsa isto, bolsa aquilo e lucro das empresas, a coisa fica como está

Maria Amora disse...

Caro amigo, só quando enforcarem a classe média. Distribuiram dinheiro para o pobre com a justa certeza que isso movimentaria o comércio. Um up na linha branca. 10, 12 vezes para pagar. E que resiste? E o Lulla dizendo comprem!comprem! Lembra?
A gente sabia que desandava mais na frente. Mas a bomba cai justo no colo da classe pobre novamente.
Agora, se mexe com a real classe média, pode ser que algo mude.

APACONT.org.br ligue para 021-3472-1785 ou 3455-6554 disse...

A questão de saúde pública é matemática, diretamente proporcional ao nível de corrupção, nunca sobra dinheiro para diversos setores, entre eles, educação, segurança e saúde. Direitos básicos são violados pela ganância dos que tiram proveito do dinheiro público.

Grato pela oportunidade www.apacont.org.br (Defesa do Consumidor do RJ)

Nadiavida disse...

Realmente não sei.... Dias atrás comentei com um amigo sobre isto.... Se lermos sobre qualquer estado, percebemos que a saúde vai mal, educação também, segurança idem.....O Brasil virou um caos em sua totalidade.... Sou contra Estatuto da Criança e do Adolescente. Parece que tudo piorou depois dele. As pessoas pobres ficaram com uma pseudo sensação de estar se tornando um novo "semi-rico" (existe esta palavra???? rssss Ouvi mtas vezes homens dizerem, "voto na Dilma pq no governo do Lula fiquei rico, comprei até carro", será que ele conseguiu pagar a manutenção, pneus, combustível e a fatídica prestação???? Observo as concessionárias abarrotadas de carros populares semi-novos onde o possível comprador deverá assumir a dívida.... Uma pessoa com o mínimo de senso crítico sabia que era um engodo... e concordo com a Maria Amora e a marcia.....

Sempre pertinentes seus artigos..... Abraços

Marisa Cruz disse...

Caro amigo Ricardo

Nunca antes na história da civilização vi um povo tão alienado, individualista como o brasileiro.
Hipócrita nato acha que já faz a sua parte quando paga imposto, distribui presentes no Natal, corre arrecadando mantimentos e vestuário nas tragédias e durante os outros 364 dias dirige seus olhos para o próprio umbigo.
Comenta nas rodinhas, no trabalho o caos na segurança, na saúde, na educação, as maracutaias nos governos mas para praticar a cidadania pelo mau serviço prestado pelas empresas privadas e públicas dá trabalho!!!!!!
São as atitudes individualistas deste povo que permitem que ambos os setores façam o que bem entendem tratando a todos como população de baixo nível cerebral.
Ainda nos encontramos na era pré-histórica no papel de cidadãos conscientes e com senso crítico apurado.
Ainda continuamos elegendo políticos de conduta duvidosa (usam e abusam no mau uso do erário público), comprando produtos apenas pela beleza de suas embalagens e propagandas, mesmo que o valor seja alto (não se preocupando com a alta taxa tributária embutida) dando oportunidade para que este estatus quo permaneça dia após dia.
Esperamos que as novas gerações possam compreender o significado de coletividade para que resultados mais promissores possam acontecer neste País.

Marisa Cruz

Ivete disse...

Até quando??? Até nunca Ricardo... infelizmente o povo brasileiro foi educado pra ser como é: gado no pasto e pasto da bolsa esmola, da deseducação que impera neste país impedindo que o povo tenha senso crítico para separar tudo e aceitando esmola em troca do voto.
Abraço Ricardo
Excelente texto!!!!
Ivete Depelegrim @ivetedepelegrim