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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Finalmente férias!
Ricardo Martins

Enfim as benditas férias. Depois de 10 anos finalmente vamos sair em férias pelo litoral catarinense, lindo e privilegiado por Deus, com certeza. Destino: uma casinha alugada em uma linda praia num Balneário próximo a Floripa, um dos cartões postais de SC. Tralha na mala do carro, família acomodada e lá vamos nós, rumo ao paraíso. Na chegada enormes filas no transito fazem o motor do carro ferver, nada que não se resolva quase três horas depois. Chegando, exausto, na casinha é fácil constatar que o corretor esqueceu e não mandou a faxineira. Sem problemas, depois de um suculento e delicioso jantar na beira da praia à base de frutos do mar, vamos dar um jeito na casa.

Ao jantar então, ainda bem que resolvemos ir a pé, pois o transito estava caótico. Após boa procura, afinal uma mesa, o garçom chega 30 minutos depois e o jantar, o cerca de 30 minutos depois do pedido, o camarão estava meio frio e arroz à grega meio queimado, porém tudo bem,  faz parte. O relógio marca 23:30h, é assim mesmo, férias! Fomos dormir, todos, por volta das 03 da manhã, após a faxina na casa. Durante a noite o Paulinho tem febre e temos que levá-lo ao Posto de Saúde. Falta de sorte, estava fechado. Bem, quem sabe uma farmácia, no centro estava fechada e a de plantão ficava em uma localidade 05 km ao norte do centro, preferimos um antitérmico e banho frio até o dia nascer. Opa,  já nasceu!

Sonolentos e cansados, um café bem rapidinho e praia, afinal foi para isso que viemos, curtir o Sol e as lindas praias. Protetor solar pelo corpo todo, nas crianças e na comadre e vamos em frente. O negócio é arrumar um lugarzinho para armar a barraca e descer a bagagem, claro, bóia, bola de vôlei, frescobol e o delicioso farnel da madame, franguinho com farofa e pastel, até porque ninguém é de ferro. Depois de alguns minutos, mais ou menos 25 para ser exato, conseguimos nos arrumar em um cantinho da areia, onde uma garotada jogava uma animada pelada. Opa! To dentro, adoro um futebolzinho. Tentei me aproximar, mas não deu muito certo, então fomos nadar. Foi neste momento que percebemos que estávamos um pouco longe mar, na verdade a uma boa distancia deste e havia ainda o farnel, o sol, os garotos, pouco espaço e a bola. Chegamos em casa pelas 16 h, todos vermelhos como camarão e doloridos por todo o corpo. Banhozinho de água potável para tirar o sal do mar e a grande surpresa: não tinha água. Apareceu pelas 22 horas. 

Um dia maravilhoso de férias, não? Será que vão ser assim os nove dias restantes de nossas benditas férias? Ninguém merece! Antes eu tivesse ficado em casa cuidando da minha hortinha. Agora, o mar é lindo!

Cuidado! Isso é real. Já vi este filme em sessão reprise! Cansativo, desgastante, caro e nada proveitoso. Uma decepção!

2 comentários:

Anônimo disse...

Ótimo relato!
A tal "férias na praia"... caí nessa poucas vezes, na verdade duas. Uma em Marataíses outra em S João da barra. Viagens com mineiros que nunca vêem o mar. Logo comigo, uma carioca vizinha da praia...
Hj, nas férias, recebo meus filhos mineiros em casa, no Rio.
Lia Amora

luizgeremias disse...

Meu Deus, minha solidariedade.