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domingo, 29 de julho de 2012



Tijucas... Hora de Opção Urgente!
Ricardo Martins

Quando me recordo que Tijucas já completou mais de 150 anos e, com toda a sinceridade, quando caminho por suas ruas e avenidas, observando com cuidado, de forma imparcial e sem a paixão exacerbada do bairrismo, lamento o que vejo. Uma cidade que ainda não possui uma identidade, um objetivo, um rumo! E o mais intrigante é que nenhuma cidade da região e quem sabe do Estado tem localização mais privilegiada e potencial de área disponível para investimentos, quer seja público ou privado.

Tijucas têm que optar e é urgente! Seu povo, seu eleitor, o cidadão tijuquense nas próximas eleições, tem que dizer nas urnas que quer mudanças, enfim, libertar-se de um “coronelismo feudal do 3º Milênio.
É de fundamental importância que Tijucas venha a definir seu destino, como uma cidade a se modernizar, a evoluir, em todos os níveis e setores, tecnologicamente, industrialmente e comercialmente, ou no futuro se tornar uma “simpática e bonita cidade dormitório”. O que a meu ver seria lamentável em todos os sentidos.
Itajaí e Brusque são exemplos de cidades catarinenses com mais de 150 anos em pleno desenvolvimento, já podendo inclusive dizer que são “cosmopolitas”, ou seja, estão abertas a todos. E Tijucas??

Observem bem! Ruas calçadas, reformas em algumas escolas, pequenas obras aqui e ali, tratamento de água, estádios de futebol, obras realizadas sob o interesse político e até inacabadas e vários equívocos (concha acústica, entre outras), o que mais foi realizado, o que foi feito e implementado, na cidade?
Quais os setores que efetivamente se desenvolveram nos últimos anos? A Indústria? Quantas indústrias instalaram-se, mudaram-se prá Tijucas nos últimos 08 anos?

 O Comércio, por exemplo, historicamente se mantém como um verdadeiro “cemitério de boas idéias e negócios”. Quantas redes de Supermercados existem??

Existiu algum desenvolvimento tecnológico efetivo?

E o Turismo, além de pintar bancos e plantar flores, o que realmente foi feito em direção a conquistar este público, este mercado, proporcionando lazer ao cidadão e seus familiares, o que foi feito? E existem projetos engavetados como o da “Avenida Contemplativa”, entre outros, inúmeros. E praças e logradouros públicos destinados ao lazer das famílias? Quantos? Onde?

E a saúde, a educação, saneamento básico? Ah! E Segurança Pública? Tijucas necessita de uma Guarda Municipal há tempos, a fim de cuidar do transito, das escolas e do policiamento nos bairros. E ao vagabundo, o andarilho, o pedinte, que a cada dia aumentam nas ruas? Alguma política efetiva nesta direção?

Sem nenhuma conotação político partidária, de forma isenta, pergunto:
O que a atual administração prometeu, realizou, cumpriu?

Pouco se fez em direção à modernidade, por exemplo, estamos em pleno ano de 2012, século21, 3º milênio e Tijucas têm inúmeras ruas sem calçadas por onde as pessoas teriam que transitar e não podem, andam pelo meio da rua, principalmente em dias de chuva, existem centenas de terrenos completamente abertos, baldios, abandonados e sem nenhum tipo de cuidado, a cidade é infectada por mosquitos e assemelhados, tem esgoto a céu aberto. O transito urbano é mal dirigido, mal distribuído e mal controlado, falta sinalização, fiscalização e orientação ao motorista e, além disso, inexistem os serviços de transporte coletivos, circulares, bairro a bairro e outros. Como falar em progressividade?

O que foi feito após as enchentes graves sofridas neste período? NADA! A Ponte Bulcão Viana está ainda do mesmo jeito, foram realizados apenas pequenos reparos, enfim. E as obras da Avenida Bayer Filho?
Na real muita maquiagem e pouca ação, efetiva ação, na realidade, o que se mantém, na cidade de Tijucas, de forma direta ou indireta, ainda são pequenos grupos que não permitem seu incremento, crescimento e progresso, os chamados “Feudos” dos novos tempos, políticos e frutos do poder financeiro, e do interesse de grupos ou partidos políticos, aqueles que adoram “mamar na têta”, basta, por exemplo, notar as diretorias de entidades e instituições locais, a Imprensa amordaçada e fruto de “panelinhas sujas” e o pior, fruto de “limitadíssimas competências”. Isso sem considerar o desempenho do judiciário, do legislativo, enfim, trabalho verdadeiro, efetivo, concreto, em favor do cidadão, muito pouco ou quase nada.

Bem! Isso é o que penso, vejo, sinto e acompanho há cerca de quase 09 anos na região, profissionalmente e como cidadão, de forma isenta e imparcial, e com a coragem e desapego de sempre pra dizer o que penso. A mim não interessa partido nem fundamento político, e sim a qualidade da gente, sua capacidade, competência, formação e nível de interesse coletivo pra governar esta cidade e desses quero estar junto, contribuindo modestamente para a cidade que me acolheu.

É uma modesta, sincera e objetiva visão a respeito de Tijucas e a grandiosa decisão a tomar:

Vamos continuar a andar como cágados, a passos de tartaruga e o pior, para trás, ou vamos optar por crescer, moralizar, incrementar, construir, progredir, evoluir e ir à busca do eficaz desenvolvimento, amplo e total?

A bola está com o eleitor, com o cidadão de Tijucas, com o povo tijuquense! Boa sorte a todos e meus respeitos!

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