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sábado, 12 de junho de 2010

Na Política: Vencer a qualquer preço? Será?


Ricardo Martins

Muitos fazem o jogo político com este objetivo: vencer a qualquer preço! Não importa se para isso será necessário desestabilizar alguém, pessoalmente, ou algum projeto político partidário, o que importa é vencer.

Ameaçar, comprar, subornar, corromper, chantagear, enfim, qualquer prática suja justifica os meios utilizados para que o objetivo final venha a ser alcançado, a vitória. Não importa se alguém vai se comprometer ou se alguém vai perder o emprego, uma relação de confiança ou até mesmo a família. Vencer! Fazer a maioria, não importa de que forma.

Infiltração, espionagem, sabotagem, informações falsas, dossiês comprometedores, a ordem é passar por cima das pessoas e de valores morais, tudo se justifica, “estamos dispostos a ir às últimas conseqüências”, afirmam aqueles que são movidos por este combustível e essa determinação.

Isso não é fazer política, isso é prática de guerrilha, é puro terrorismo, é ato inconseqüente e irresponsável, merece cadeia e por muito tempo.

Fazer política é jogar com inteligência, brigando com argumentos, discutindo fatos, carências ou necessidades, é apresentar soluções e alternativas para a melhoria e desenvolvimento de sua cidade, estado ou país, preservando a aprimorando a situação que envolve a qualidade de vida do seu povo. Isso é fazer política decente, ética e transparente. E ao final, após a contagem dos votos, que a vitória venha coroar uma campanha ética, positiva e saudável, onde o respeito entre os adversários tenha sido a marca a se destacar neste embate. Isso dignifica a prática política e aqueles que nela estão envolvidos.

É isso que o eleitor deve observar e na hora de definir seu voto fazê-lo de forma a considerar a atitude, a postura e principalmente o caráter dos candidatos. Deve observar também quem está à volta destes candidatos, com quem este se relaciona, se está cercado de gente de boa índole, quem são seus assessores e colaboradores.

O eleitor deve avaliar, seriamente e de forma responsável, qual a melhor proposta ou programa de governo e se o plano de desenvolvimento daquele candidato é o melhor para o seu país, para o povo em geral.

É importante identificar quem realmente se preocupa com você que é contribuinte, mas é prioritariamente, é cidadão e merece atenção e respeito.

2 comentários:

blog do dr marco sobreira disse...

Concordo plenamente com sua análise amigo, o que estamos vendo é um verdadeiro atentado às regras democráticas, e o que é pior, o Presidente da República ao infringir repetidamente às leis no sentido de catapultar sua candidata, deu o sinal verde para que o resto da base aliada siga o mesmo caminho. Precisamos denunciar diáriamente e cobrar ação mais enérgica da Justiça eleitoral. Lula não pode usar o grande prestígio para se julgar acima da lei, não é republicano. Parabéns pelo artigo. Grande abraço.

Dr. Alex Mendes disse...

Desde a primeira eleição direta, após o regime Militar, quando então o povo atraído mais pela beleza física e badalação do candidato à época elegeu o Collor de mello para Presidente do Brasil, pouca coisa mudou. Na ocasião dos debates políticos nas eleições de 1989, se é que poderíamos chamar aquele embate de debate, quando Collor fazia ataques pessoais ao então presidente da época, José Sarney, chamando-o de safado, ladrão e corrupto. A campanha daquela época se seguiu com ataques pessoais e palavras de baixo calão, que em nada contribuia com o espírito democrático proposto anos antes pela campanha das diretas já. Infelizmente agora com o advento da tecnologia e da informática, os ataques ficaram mais eficientes e instantâneos (on line), levando os candidatos interpelarem na justiça quase que diariamente ações e mandados, com pedidos e retratações e pagamentos de multas pelos adversários que indevidamente fazem campanhas eleitorais fora do prazo previsto em lei. O tempo passa e a política continua a mesma. Cabe aos tribunais superiores intervirem sempre que uma norma eleitoral for violada, aplicando as devidas sanções aos que transgridem a norma, e a nós eleitores na hora de votar, "separar o joio do trigo".